sexta-feira, 11 de julho de 2014

Para onde eu vou?

Eis que o domingo se aproxima trazendo pomposamente a Grande Final. Não cheguei aos soluços, mas meu coração está amargurado. Está bem, está bem, em momento algum aderi à massa oba-oba que festejava esta Copa. Mas, diachos, eu não estava preparado para esta hecatombe.

Sem aprovar a turma “do contra”, fui deslizando entre uma crítica ou um aplauso. De quase alienado, cresci à medida que a bola rolava. Com o coração saltando pela boca vi-me embretado de corpo e alma na torcida pelo Hexa imaginário.

De repente, quatro ou cinco minutos desfazem um sonho quase real. Cai a máscara e uma cascata de erros mostra o porquê do vexame. Causas futebolísticas, administrativas e governamentais pesam na balança inexorável do perdedor.

Entre todas as dores, a maior foi ver crianças chorando inocentemente sem entender as artimanhas dos adultos que a tudo manobram e “valorizam” conforme interesses nem sempre confessáveis.

Uma pena! Foi isso que o adversário sentiu de nós.

E agora?

O domingo vem aí para premiar com os louros da vitória os grandes finalistas e estamos fora. Uma cadência enjoada tem balançado o País como um mantra nefasto. Por favor, Alemanha, não deixa meu próximo século piorar. Se não, para onde eu vou?

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