sábado, 31 de março de 2018

Enfim a decisão!


A noite vai ser longa novamente, mas já faz parte da rotina dos Torcedores do G. E. Brasil. Quantas terras visitadas? Quantas batalhas? Quantas brigas desiguais sendo decididas na mais pura paixão da Nação Xavante?

Do abestado Lazaroni a esta vergonhosa atitude da atual diretoria do Grêmio de Porto Alegre há um ranço próprio daqueles que fazem tudo para defender o seu território custe o que custar, doa a quem doer.

Como se não bastasse a ótima condição técnica do time da Capital o “Tricolor do Olímpico” tem que usar de subterfúgios baixos e intempestivos. Tudo no afã de garantir uma vantagem a mais perante um adversário que ousa enfrenta-lo de igual para igual.

Determinar apenas oitocentos ingressos à Torcida Xavante nesta hora é um insulto porque todo o mundo sabe que “Somos muito mais do que isto”. Em um estádio com capacidade próxima a sessenta mil lugares o lógico seria reservar de cinco a seis mil lugares aos torcedores visitantes. Se não, de que adianta um flair play jogando a bola para a lateral em plena partida para atender atleta adversário?

E nesta hora FGF e RBS calam como sempre calaram quando algum clube do Interior ousa desafiar seus protegidos. Patrocínios e espaços midiáticos endeusam dois e jogam ao purgatório, dezenas de clubes interioranos. É sempre assim. Pode ser o Brasil, o Caxias, o Juventude, o Novo Hamburgo, o São Luiz, o Avenida ou qualquer outra equipe que se atrever a brilhar mais do que a dupla gre-nal.

Parece haver um artigo na lei maior do Estado determinando a presença de Grêmio e Internacional na decisão do campeonato regional. Diuturnamente a imprensa porto-alegrense trata o futebol gaúcho como uma laranja partida ao meio.

Só enxergam a dupla rapineira dos sonhos do Interior e a qualquer um que entrevistam perguntam: “Grêmio ou Inter?”. Como se não existisse o São Paulo, o Cruzeiro, o Ypiranga, o Esportivo, o Glória, o Pelotas e tantos outros que, na Primeira ou na famigerada Segundona, tem sim seus torcedores e merecem um lugar no coração daqueles que amam o verdadeiro futebol.

O episódio de agora fez eu lembrar dos acontecimentos de dois mil e quatorze quando, sem o ingresso e enfrentando barreiras da polícia militar, aventurei-me a esta mesma arena para torcer pelo Time do meu coração. Na época o Grêmio tinha "liberado" uns duzentos e poucos ingressos para a Torcida Xavante se não me falha a memória e perdi o jogo para um gol com a mão de Luan que o árbitro não viu...

Foi uma insanidade minha, eu sei, mas que Xavante aguenta ficar de fora de decisões como estas? Vi o jogo da “Geral do Grêmio” rezando para tudo quanto era santo diante do risco de ser reconhecido. Sobrevivi e cá estou. Pronto para mais uma batalha.

Futebol é apaixonante justamente porque tem malucos que torcem pelos mais diversos clubes e aqui no Rio Grande do Sul não são apenas dois não. Como querem fazer crer lá na Capital.

Logo amanhecerá e o ronco dos motores dará o ritmo até à tarde. A partir das dezesseis horas a toada será uma só e a Arena da AOS ouvirá o que todos nós Xavantes cantamos desde o amanhecer até o findar do dia: “... Muito mais que um vício/Muito mais que amor/É meu Xavante querido/A raça do Interior...”.

Será dois, talvez três mil Xavantes a torcer e gritar em Porto Alegre, mas poderia ser mais. Muito mais, não fosse esta decisão repugnante, mesquinha, desproporcional, covarde tomada pelo Tri-Campeão da América.










quinta-feira, 29 de março de 2018

Ato covarde do Grêmio de Porto Alegre

Decisão repugnante esta tomada pelo Grêmio de Porto Alegre, mas a lava-jato há de chegar até eles via OAS. Quero ver agora FGF, se a entidade mater do futebol gaúcho saberá defender também os interesses do Interior. Dá-lhe Brasil!
Xavante Munhoso em protesto de 2014


Infelizmente, os gremistas tomaram esta decisão repugnante, mesquinha, desproporcional, covarde. Eu não deixarei de ir. Com ingresso ou sem ingresso estarei naquele circo super-faturado da OAS. Já fui em 2014 e vi o Brasil encarar eles de igual para igual. Eu estava lá, amocosado na Geral do Grêmio e tive o prazer de ouvir e ver eles brigarem entre si porque, mesmo dali, ouviam a Garra Xavante tocar mais alto do que aqueles bumbos argentlizados deles. Vocês não têm ideia da minha loucura mas farei tudo novamente se for preciso.

Ao fundo a Torcida Xavante dando o tom da festa
Apertando, mas Xavante Munhoso cumprindo seu destino.
Torcer pelo G. E. Brasil é minha vida.
Mas eu não era o único maluco, não.
Havia também o Paulo e tantos outros
Rubro-Negros espalhados no estádio da OAS.
Ingresso transformado em relíquia Histórica
Passagem do Embaixador, a melhor empresa do Estado
Riscos? Claro que há riscos.
Mas Deus sempre coloca anjos em nosso caminho
e Hermes Ceratti Marques foi um deles
a me guiar naquela noite de 26.03.14

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Uma multidão invadiu o Bento Freitas hoje (30.03.18) em busca do ingresso. Pode até parecer pouco para vocês gremistas, mas se nós derrubarmos o Tri-Campeão da América o Mundo inteiro vai ficar sabendo e festejar. Dá-lhe Brasil!


Não foi fácil, mas consegui. Alô Diretoria do Grêmio de Porto Alegre! Estarei sim no campo da OAS. Dá-lhe Brasil!


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Nota do editor: O Grêmio de Porto Alegre voltou atrás e disponibilizou mais 1.100 ingressos para a Torcida Xavante. Este arrego é manteiga no focinho do gato. Queremos mais.
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Temo lá! Temo lá!

Como é para o bem de todos e a felicidade geral da Nação Xavante, estou vivo e irei a Porto Alegre. Dá-lhe Brasil!





quarta-feira, 28 de março de 2018

G. E.Brasil

Hoje eu acordei pensando em Você
e em mais uma Taça.

Rubro-Negroooooooôôô!
Rubro-Negroooooooôôô!
Rubro-Negroooooooôôô!

Campeão da Taça Centenário da FGF 2018

Taça 1º Campeão Gaúcho 1919

Bi-Campeão do Interior  2015

Campeão da Cidade 2004
Bra-Pel 9 contra 11 no Salão de Festas





Nilvio Benitez Severo - O Guardião Xavante

Xavante Munhoso na área... Gol do Brasil!

terça-feira, 20 de março de 2018

APOIANDO EM QUALQUER LUGAR


Saiba qual torcida do Interior foi a mais fiel na Arena e no Beira-Rio no Gauchão
Torcedores encararam longas distâncias por amor aos clubes
20/03/2018 - 17h09min
Os xavantes confirmam a fama de fidelidade ao time mesmo longe do Bento Freitas

foto: Nauro Junior - GauchaZH Banco de Dados - 10

Terminada a fase classificatória do Gauchão e com clássico Gre-Nal nas quartas, GaúchaZH fez um levantamento de qual torcida do Interior do Rio Grande do Sul se fez mais presente nos jogos contra a Dupla da capital na Arena e no Estádio Beira-Rio. Na pesquisa, o São José foi considerado como representante do Interior.

Torcida adversária na Arena
O Grêmio fez cinco jogos como mandante na primeira fase do Gauchão. Foram 46.992 torcedores pagantes nas partidas contra Caxias, Cruzeiro, Brasil-Pel, Novo Hamburgo e São Paulo-RG. A média ficou em 9.398 por jogo. Dos quase 47 mil pagantes, apenas 1.038 torceram para os times visitantes. Isto representa apenas 2.2% do total. Neste contexto, a torcida xavante, do Brasil-Pel, foi a mais presente.
Os números
695 torcedores - Brasil
228 torcedores - Caxias
61 torcedores - Cruzeiro
39 torcedores - Novo Hamburgo
15 torcedores - São Paulo
Total: 1.038 visitantes pagantes.
Torcida adversária no Beira-Rio
O Inter fez seis jogos como mandante na fase classificatória. Cinco no Beira-Rio e um no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo. Neste levantamento, vamos desconsiderar o clássico Gre-Nal, que atraiu 2.676 gremistas pagantes no dia 11 de março (incluindo metade da torcida mista). Restaram assim, apenas 219 torcedores do Interior que pagaram ingresso e torceram por suas equipes contra o Inter.
95 torcedores - Avenida
56 torcedores - São Luiz (jogo em NH)
27 torcedores - Juventude
21 torcedores - Veranópolis
20 torcedores - São José
Total: 219 visitantes pagantes (sem o Gre-Nal. Com o clássico, 2.895).
Outras equipes em outras cidades
Nem todos os clubes, ao divulgarem seus borderôs no site da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), revelam o número de torcedores visitantes nos seus jogos. É o caso de Veranópolis, São Luiz, São José e Brasil. Das partidas possíveis de pesquisa, a maior presença de torcida adversária no interior ficou no confronto entre Juventude e Grêmio, com 4.087 gremistas entre 9.165 pagantes no total: 44,5% do total.
Mas os percentuais mais relevantes de torcedores visitantes ficaram com o Brasil. No jogo contra o Cruzeiro em Gravataí, os xavantes foram 84,7% do total de pagantes no estádio. E contra o São Paulo, em Rio Grande, na última rodada, o percentual rubro-negro chegou a 74,1% do total de torcedores que pagaram ingresso na partida.
Juventude
4.087 torcedores - Grêmio
36 torcedores - Novo Hamburgo
15 torcedores - São Paulo
8 torcedores - Cruzeiro
4 torcedores - Veranópolis
Caxias
902 torcedores - Juventude
135 torcedores - Brasil
80 torcedores - Novo Hamburgo
22 torcedores - São José
10 torcedores - São Luiz
Novo Hamburgo
338 torcedores - Inter
94 torcedores - Brasil
41 torcedores - São Paulo
18 torcedores - Cruzeiro
15 torcedores - São Luiz
São Paulo
760 torcedores - Inter
345 torcedores - Brasil
20 torcedores - Avenida
1 torcedor - Veranópolis
*Caxias e Cruzeiro não informados.
Avenida
326 torcedores - Grêmio
50 torcedores - Juventude
30 torcedores - Caxias
25 torcedores - São Luiz
17 torcedores - Novo Hamburgo
15 torcedores - Veranópolis
Cruzeiro
1.376 torcedores - Inter
283 torcedores - Brasil
47 torcedores - Caxias
20 torcedores - Avenida
5 torcedores - Veranópolis



domingo, 11 de março de 2018

Dá-lhe Interior!

Tabela perfeita! Brasil Campeão, dois clubes do Interior à frente do Internacional de Porto Alegre, quatro clubes do Interior à frente do Grêmio de Porto Alegre e São Paulo naufragando para a famigerada Segundona.



Campeão por 100 anos

Acabou o grenal e o Brasil é o Campeão da Copa Centenária FGF. Chupa Evaldo Poeta!


Esta vale estrela verdadeira.

O Primeiro Campeão Gaúcho gosta de fazer História. Agora Campeão por 100 anos. Dá-lhe Brasil!



sábado, 3 de março de 2018

A família ou o Brasil?


Esta pergunta me é feita com alguma persistência e já de algum tempo a gurizada em fase de TCC me procura em busca de informações sobre a História do G. E. Brasil e não raramente querem saber deste Torcedor louco, fanático e sem vergonha de ser Xavante.

A princípio eu ficava meio sem jeito e sem saber o que responder. Mas depois o ego foi dando um jeitinho de se manifestar e agora fica difícil domar o cruel de tanta vaidade que invade o meu espaço. Mas eu luto. Claro que luto porque sei que se “um dia estamos por cima no outro o tombo pode ser dos grandes”.

Não é fácil brigar com estas coisas e meu espelho vive me dando uns puxões de orelha. Às vezes até debocho dele, mas sei que ele está com a razão e ponho o rabinho entre as pernas e sigo na minha.

Diante da pergunta tantas vezes feita, descobri que sou um cara que tem dois casamentos sem ser bígamo. Surreal? Não! Isto é mais comum do que possam imaginar porque no País do Futebol há milhões de indivíduos como eu.

Com as bênçãos do Altar recebi uma esposa que me completa resultando numa família unida onde os filhos e neto são o tesouro maior. Não tenho o que me queixar e agradeço a Deus todos os dias por tamanha graça. Dona de uma paciência muito acima da média ela encurta ou solta a rédea na hora certa.

Já nos caminhos da vida fui fisgado pelo G. E. Brasil e sua maravilhosa Torcida. Sem altar, mas com uma Arquibancada humana e transformadora perdi-me num êxtase inexplicável para um simples torcedor. Esta paixão praticamente cresceu comigo porque, ainda de calça-curta, esperava ansiosamente o domingo para rumar em direção ao Estádio Bento Freitas.

Sol, chuva, frio, calor, tanto faz, se tem jogo na Baixada lá estou eu. Mas amo minha mulher e criei meus filhos com rigor, carinho e atenção. Daí vem a pergunta: a família ou o Brasil? Putz! Por que a dúvida?






Concentração total

Fase difícil do campeonato, mas, graças a Deus, muito diferente do ano passado. Naquela época a gente secava os adversários implorando por uma combinação de resultados a nosso favor. Agora não, o poder da caneta é nosso e entra em campo a escolha de futuros adversários. Sem contar a possibilidade de empurrar uns que outros para a companhia do Pelotas na famigerada Segundona. Mas não podemos esquecer o eterno agradecimento ao Caxias pela hombridade naquela partida derradeira. Por um triz escapamos e agora os holofotes miram nossa conduta. Claro que quero ser líder e campeão, mas que ver o Grêmio de Porto Alegre se ferrar vai ser uma epopeia.











sexta-feira, 2 de março de 2018

"Brasil, Brasil, Brasil..."


"Brasil de Pelotas" a torto e a direito me tira do plumo. Isto é um pleonasmo redundante principalmente quando é dito por gente de nossa terra. De que adiantou aqueles anos todos (décadas) quando o Tufy Salomão repetia todas as manhãs na Rádio Cultura: "O Brasil é o Brasil porque o Brasil é o Brasil; se o Brasil não fosse Brasil, o Brasil não seria Brasil. Mas como o Brasil é o Brasil, então o Brasil é o Brasil". Vejam no nosso Hino: "Brasil, Brasil, Brasil..."; simples direto, sem nenhum substantivo pátrio. Nem precisa, está intrínseco, é da essência e identifica por si só. No máximo, admite um comparativo: o Brasil é o Brasil porque o Brasil é o Brasil na palavra do filósofo acima citado que ainda dizia "Canta Jequitibá..." - mas esta é outra história.
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Dito isto vamos ao link que trás mais informações sobre o nosso Departamento Amador.