terça-feira, 1 de julho de 2014

Boca do Lobo pode ser vendida

Esta decisão não será fácil para a nação azul e ouro por tratar-se de um caso de "lesa pátria". Sigam o meu raciocínio: se e somente se, venderem a Boca do Lobo como vai ficar a Torcida Xavante? É público e notório o apego dos Rubro-Negros por aquele pedacinho da av. Bento Gonçalves. Numa cidade que tem a Associação Rural, o Clube Brilhante, o Fica Aí, o Clube de Caça e Pesca, o Arealense, o Planalto, o XV de Julho e até o Centro de Eventos, A Maior e Mais Fiel consagrou justamente o campo do Pelotas como seu Salão de Festas. Esta venda, se e somente se acontecer, mexe com muitos interesses. Já é tradição a farra futebolística da Nação Xavante em jogos na Boca do Lobo e uma decisão dessa magnitude vem de encontro ao status quo do povo pelotense e pode trazer prejuízos a ambos os lados. Vejam o que disse Augusto Santos nas páginas do Diário Popular: "O Carnaval 2004 chegou mais cedo para a torcida do Grêmio Esportivo Brasil. Festa na Boca do Lobo; festa na cidade..." É em festas como a do Bra-Pel de 2004 quando o Brasil venceu o Pelotas por 3X2 em plena Boca do Lobo que entendo ser uma decisão difícil esta venda. Não é apenas uma transação imobiliária e sim a quebra de uma tradição. O fim de um oásis. A destruição de algo fabuloso. Condomínio algum será capaz de abafar a saudade que reinará na Princesa do Sul. Afinal, onde ser Campeão jogando com nove atletas contra os onze do adversário senão na Boca do Lobo?

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