sexta-feira, 18 de julho de 2014

Alguém pode me dizer qual é a fortuna crítica do trabalho de Gilmar para merecer o cargo?

17/07/2014 às 12:54
Gilmar Rinaldi é o novo Coordenador de Seleções da CBF. Aqui e ali, há um muxoxo porque era empresário de jogadores. Huuummm… Não por isso necessariamente. O meu ponto principal é outro. Desconheço a fortuna crítica que seu trabalho tenha gerado que o habilite ao cargo. Alguém conhece? Em algum nicho, seu trabalho e seu pensamento na área do futebol servem de referências? Conversei com alguns jornalistas esportivos, por exemplo, e eles me disseram que não.
É aquela história: pode dar certo, e já estou torcendo desde já por 2018. Do que sei até agora… Ele era, por exemplo, o administrador da carreira de… Adriano. Vá lá, né? Bom para vender o peixe, ao menos, ele era. O problema estava no peixe, não no vendedor, como sabem o Flamengo, o Corinthians…
As palavras iniciais deixam a desejar. Diz que é preciso pensar numa filosofia, voltada para o coletivo. Sei. As palavras parecem pautadas pela análise que explica o sucesso da Seleção da Alemanha. É só um consenso miúdo. Afinal, é preciso dizer alguma coisa. Diz também que cessou a sua carreira de empresário de jogador. Ele mesmo acha que a atividade gera certa suspeição sobre sua isenção.
Entre outras coisas, afirmou: “O mais importante agora é definir o que queremos. Temos amistosos em breve, não temos muito tempo pra pensar”.
Não temos tempo para pensar? Isso não é bom.
A propósito: quando escolheram Felipão, por exemplo, queriam o quê? É evidente que Gilmar chega lá em razão de afinidades eletivas ainda não muito claras. Tomara que se revele e que surpreenda para o bem. Não dá para saber, por enquanto, o que eles querem. 
Por Reinaldo Azevedo

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