terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Grêmio de Porto Alegre a um passo da 2a. Divisão

Está mais do que na hora da imprensa de Porto Alegre perceber que o advento do Grêmio à famigerada Segundona, além de benéfica ao futebol menor do Estado, oportunizará uma venda record de jornais e os noticiários televisivos bombarão prá caramba, além de viralizar na internet. Fica a dica Haroldo!


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Acham-se os donos do Gauchão, mas vão tombar


Domingo na rodada - TVU, programa lá de Porto Alegre escancara o que eles pensam do interior. Não duvido de que até façam passeata exigindo uma atitude da FGF para safar o Grêmio de Porto Alegre da famigerada Segundona.

É vergonhoso o que estes caras estão falando neste programa. Tem que ser o tema enredo da Tuiuti no ano que vem. Cambada! Não sabem perder e vivem roubando o Interior. Taí o famoso jeitinho brasileiro. Cadeia nesses desqualificados!

É sabido que tanto o Grêmio quanto o Internacional amontoaram este rosário de títulos em cima dos clubes do Interior não apenas jogando mais futebol. A máscara deles está caindo de vez e só faltam os Torcedores do Interior acreditarem mais nos clubes de suas cidades.

Temos é que questionar a "verdade" deles. E este programa é uma grande oportunidade para desmascarar a vergonha que eles pregam aos quatro ventos. Sem mimis defendendo o Grêmio ou o Inter. A voz do Interior tem que ser uma só nesta hora.

Fui pesquisar essa TVU e olha o lema dela: “Comunicar bem tudo que acontece por aqui é nossa vida!”. São muito cara de pau. Tendenciosos e descarados defendem abertamente o uso de pressão na arbitragem para salvar o Grêmio do eminente fiasco do rebaixamento.

E o “propósito” – “Com uma política baseada nos princípios éticos e morais, a TVU, empresa de comunicação gaúcha, busca levar a melhor informação e produzir conteúdos que sejam relevantes e norteados por princípios de credibilidade e qualidade, buscando contribuir da melhor forma na transformação social positiva e enaltecer os valores da sociedade gaúcha”.

São esses os valores da sociedade gaúcha? Defender abertamente safadezas para beneficiar os times de Porto Alegre?


sábado, 17 de fevereiro de 2018

Tuiuti, um case de escola


Postado em 15 de fevereiro de 2018  por Juremir Publicado em Uncategorized
 Nada mais clássico do que o tema da manipulação pela mídia. A resposta padrão a essa acusação recorrente é: teoria da conspiração. Volta e meia, porém, a chamada mídia convencional resolve provar que tem culpa no cartório. A televisão vem sangrando por causa das redes sociais e das novas tecnologias. A geração Netflix não quer saber de tevê tradicional. A perda de audiência é um fantasma que apavora os até agora donos da imagem, do poder, do imaginário e do que vemos. Apesar disso, a velha televisão não para de cometer antigos erros como tentar esconder a realidade do telespectador. O desfile da Paraíso do Tuiuti, do Rio de Janeiro, é o que se chama de “caso de escola”.
Como se diz para ficar mais impactante, um “case” para monografias, dissertações e teses de doutorado. A Tuiuti detonou Michel Temer, representado como “vampirão neoliberalista”, e o seu governo. A televisão fez tudo para esconder o desfile. A Rede Globo não teve como encobrir as imagens ao vivo, mas os apresentadores da casa pagaram mico com longos silêncios constrangedores. No dia seguinte, os telejornais trataram de editar a passagem da escola resumindo-a a um lacônico “fez críticas sociais e políticas”. Enquanto isso, na internet, a ironia comia solta. A reforma trabalhista de Temer foi comparada a um retorno à escravidão. Silêncio quase total na primeira hora.
As piadas nas redes sociais moeram a mídia. A Tuiuti zombou dos chamados paneleiros coxinhas, aqueles que ajudaram a derrubar Dilma Rousseff e depois sumiram, e de todas as instituições atoladas em suas contradições. O tom do humor foi este: MBL vai à justiça por escola de samba sem partido; MPF denuncia Tuiuti como pertencendo aos filhos de Lula; viu o vampirão na televisão? Não, ele atravessou o samba e foi cortado. Um fiasco. É assim que a televisão perde credibilidade. Arrogante, pensando estar nos seus tempos de soberania absoluta, ela só queria diminuir o “estrago” protegendo o governo do ridículo da sua própria trajetória e do desvendamento da sua existência tragicômica.
A repercussão do desfile da Tuiuti foi internacional. Na Europa, jornais falaram do inusitado: uma escola de samba denunciando ao vivo e em ritmo frenético de samba um “golpe de Estado” e criticando as reformas impopulares de um governo chamado de ilegítimo. Como dizem os franceses, “du jamais vu”. Algo nunca visto antes. Um jornal francês descreveu o que os telejornais brasileiros ignoraram: “Paraíso da Tuiuti fez o presidente Michel Temer, acusado de corrupção, desfilar como Drácula. Sobre um monte de dinheiro, o mais impopular dos presidentes brasileiros desde o fim da ditadura (1985) foi representado com cédulas coladas sobre penas de pavão”. Esses detalhes não chamaram a atenção de nossos minuciosos comentaristas. Que coisa! O pessoal de vez em quando cochila. Uau!
Agora sempre que alguém perguntar “a mídia manipula mesmo?”, a resposta será: “Claro, óbvio”. Diante do tradicional, “mas não é teoria da conspiração?”, a resposta será: “Basta ver o que fizeram com a Tuiuti”. O tempo em que as coisas só existiam se passassem na tevê acabou. A televisão ainda não sabe disso. A Globo tentou se recuperar com 48 horas de atraso. Está melhorando. Antes ela levava 50 anos.
A Tuiuti foi vice. Mas o seu vice é Michel Temer, aquele que é sem nunca ter sido.
A Beija-Flor ganhou com o seu pior desfile.
Um case de escola de samba não será esquecido.
Dá tese.
– Juremir Machado da Silva – Correio do Povo – 15fev18

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Na calada da mente


Madrugada do dia treze de fevereiro, duas horas e quinze minutos, seu Paulo se levanta e abre a porta da frente que estava chaveada. Quase por acaso percebi e fui ao encontro dele. Disse-lhe que era madrugada e que era hora de dormir ainda. Ele “queria ver”. Ver o que seu Paulo, perguntei. “Eles”, respondeu. Agora não. Vá dormir seu Paulo, retruquei e ele prontamente voltou para a cama. Meio perdido nas ideias foi se deitando e eu disse-lhe para tirar as calças e os chinelos. Ainda tive que esperar um tempo até ele me atender e voltar a dormir. Agora são nove horas e vinte e quatro minutos da manhã e seu Paulo acordou como se nada tivesse acontecido.

Essas “viagens” do seu Paulo são praticamente diárias e começam à tardinha. Geralmente o assunto dele é: “Onde eu durmo?”; “Cadê minhas ferramentas?”; “A minha casa não é esta.”; “Como eu vim parar aqui?” e por aí afora num rosário aflitivo e de respostas difíceis.

Isto vem de há um bom tempo, mas agravou-se a partir do momento que lhe tiraram a chave da casa. Ele nunca conseguiu assimilar isto em sua mente e a cada dia a situação fica mais triste.

Não costumo abordar os assuntos e as teimosias do seu Paulo, mas hoje pela manhã relatei as aventuras dele na noite anterior e ele, admirado, só me disse: “Que coisa!”. Zero de lembrança. Pelo menos acho que não sofre pela perda do cantinho dele.

Em minha casa não lhe falta nada. Principalmente porque a Solange, uma de suas filhas, lhe cobre de atenção e carinho tentando compensar o que a memória e outros lhe tiraram.

Desde a manhã, quem dita a rotina da casa é ele e logo que levanta o café é assinado com a firme frase: “Pai! O café”. Às vezes, nem isto ele entende e a Solange o conduz meigamente até a mesa. Daí seu Paulo vai para a sua cadeira “ler” o jornal.

Às vezes, uma soneca matinal dá o tom do dia e todos aqui ficam em prontidão. Quando seu Paulo está firme e disposto, caminhar até a esquina é o prêmio e todos nós ficamos alegres.

A contra gosto, pega sua bengala. Normalmente diz que não precisa e a leva mais no ar do que em apoio. Chega até o portão e para. Olha como um marujo olha o horizonte em alto mar. Sabe se lá quanta coisa passa por sua cabeça e só depois segue adiante passo a passo.

Diante do portão de sua antiga casa acontece uma parada religiosa. Não tem outra. Olha, olha; mecanicamente mete a mão no bolso e tira uma chave imaginária e vai em direção à fechadura.

Para quem sabe o real significado deste gesto é um momento de agonia e pena. Sem chave, o portão continua fechado e seu Paulo então caminha em direção à esquina...

Agora a pouco, do nada, seu Paulo falou: “Vou lá passando o Pepino”. “Ué?!?!?! Fazer o quê pai?”, perguntou a Solange. “Buscar a minha escada que está lá guardada”, respondeu ele. Um silêncio enche a sala. Sabemos que não há escada lá.

É o peso da idade. Noventa anos onde o desgaste mental desaguou numa dependência injusta diante do tanto que produziu em sua vida como trabalhador de sol a sol sem cansar ou desistir diante dos obstáculos.

Aquele que tudo determinava e a todos provinha agora vive dos veios guardados a sete chaves em seu íntimo. Não há como direcionar estas lembranças e elas manifestam-se na calada da mente a hora que lhe prover; sem script, sem ordem, sem nexo. Tudo na vontade do Pai Maior que nos pôs a cuidar este tesouro de pessoa.

Criou três filhas, acolheu três genros e beneficiou muitas pessoas com o fruto de seu trabalho. Construiu muitas casas, mas hoje o lar que o acolhe às vezes lhe é estranho. Não por falta de gratidão porque no lar dos Munhoso seu Paulo é o brilho maior.

Enfim, está chegando a tardinha deste treze de fevereiro de dois mil e dezoito. Neste momento a Solange lava os pés de seu Paulo para em seguida fazer uma massagem reconfortante para ajudar a desinchá-los.

Não tarda e a janta já vem. Daí é caminha porque ninguém é de ferro. Como será a noite não sabemos e o importante é estar preparado para o dia seguinte. É assim, dia a dia, noite a noite. Tudo na graça de Deus.

















segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Arquibancadas Fundos 08fev18

Conexão Xavante - O Canal do Torcedor segue na marcação cerrada e trás mais um vídeo das Obras executadas pela Porto 5 Empreendimentos no Estádio Bento Freitas.




















segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Brasil 1 X 0 Internacional de Porto Alegre


Eu ainda não sei o que falar deste jogo. Na hora do gol, quase tive um treco. Ao fim da partida consegui dar um drible legal no choro.




















quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Tem novidade nas Obras

Tche! É faro mesmo. Hoje (31.01.18) eu ia pela Bento Gonçalves em direção à rodoviária (viajei para Canguçu), passando o nosso Salão de Festas e vi, do outro lado da rua um caminhão com um carregamento diferente. Não deu outra, fiz a foto acreditando ser de material para a nossa Obra. Bingo! Mais uma foto inédita.

Foto de Xavante Munhoso
Novo Bento Freitas
Arquibancadas dos Fundos