quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Garra Xavante, um documentario musical

Sou fã da Garra Xavante. Para mim, ela é a reencarnação do "Aguenta, se puder!". Acredito que só quem  passou das cinco dezenas de idade poderá dimensionar o que digo. Estar junto à Garra Xavante é como estar pulando no velho Carnaval da Quinze que estupidamente mataram. É todo um passado pujante representado nessa cadência inigualável da Garra Xavante. É sofrimento que se torna Luz; é vida na adversidade; é renascer; é esperança. É Xaranga Garra Xavante, claro. Não tem igual.





















sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Pra você, quanto vale o acesso?

Torcedores Xavantes serão, mais uma vez, fundamentais ao Brasil. 

Eles definirão o tamanho da premiação aos jogadores Xavantes 

pela conquista da vaga à Série C


A Maior e Mais Fiel vai dizer quando vale o acesso do Brasil
para a Série C.
Os guerreiros fizeram a parte deles,
e agora é a vez da Xavantada!

Não há, em qualquer canto do país, um torcedor Xavante que não tenha comemorado com o acesso à Série C do futebol brasileiro. Assim como não há torcedor, de qualquer clube que seja, que não tenha ficado emocionado com a festa de recepção da Maior e Mais Fiel aos guerreiros rubro-negros. Se dentro do campo eles se doam, se entregam e não medem esforços para o sucesso do clube, fora dele a torcida não se importa com as adversidades e não para de apoiar um minuto sequer. Mais um vez será ela, a torcida do Brasil, responsável por homenagear os atletas. Há diversas formas de contribuição para pagar a premiação dos jogadores que, mesmo sem combinar ou cobrar qualquer valor da direção, deram a vida com o manto rubro-negro. Torcedor Xavante, chegou a tua hora de dizer: quanto vale o acesso?

Para presentear quem lhe deu a Série C, o torcedor Xavante poderá:

- Pagar uma 13ª mensalidade, que dá direito a um certificado autografado por todos os jogadores e comissão técnica do clube. O preço da opção é de R$ 30,00;

- Fazer doações espontâneas de qualquer valor;

- Comprar uma camiseta comemorativa ao acesso, que estará à venda a partir de sábado (25) no estádio Bento Freitas, mesma camisa que os atletas entrarão em campo no duelo contra o Londrina, pelo preço de R$ 20,00;

-Estar no quadro oficial do acesso. Na data ainda a ser combinada, o torcedor irá estar na fotografia oficial, junto dos jogadores e da comissão técnica, da conquista do acesso à Série C. Ainda leva uma camisa oficial igual a que o goleiro Eduardo Martini usou na partida decisiva. Apenas 100 torcedores terão essa oportunidade, com um custo de R$ 500,00.

A campanha será lançada nesta sexta (24), às 18h, no Quiosque da Tribo Xavante no Shopping Pelotas, com a presença do capitão Leandro Leite.

Os locais de contribuição são Central do Sócio do estádio Bento Freitas, loja Tribo Xavante (Sete de Setembro, 244) e Quiosque Tribo Xavante no Shopping Pelotas. Todo valor arrecadado servirá para a premiação dos atletas rubro-negros. Para qualquer contribuição será fornecido recibo e, posteriormente, os valores arrecadados serão divulgados, garantindo assim a lisura e a transparência de mais um ato de amor do torcedor Xavante.

E aí, Maior e Mais Fiel, os nossos guerreiros merecem mais essa demonstração de amor por parte da nossa torcida, vamos colaborar. 

Pra ti, quanto vale o acesso? Responda contribuindo.


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Guerreiros de Zimmermann reconquistam a Série C

Pois é!
Demorou, mas aconteceu.
Em emocionante partida, o Xavante foi a Brasília e recuperou a vaga na Série C que lhe safaram num jogo de interesses comandado pelo Santo André e a Federação Paulista de Futebol em 2011.
Jogando um futebol organizado e eficiente, os comandados de Rogério Zimmermann literalmente arrancaram o couro do Jacaré, de Luiz Estevão – o primeiro senador cassado da república brasileira. Embora sendo apenas a segunda vez que o Xavante e o Jacaré se confrontaram essa disputa tinha um gostinho de revanche diante das declarações dadas pelos jogadores do Brasiliense de que iria reverter facilmente o placar do Bento Freitas. De fácil a partida não teve nada, visto que o jogo foi toma lá, dá cá e os dois goleiros se destacaram pelas defesas que fizeram,
Depois da vitória por 2 X 1 no Bento Freitas, o Rubro Negro da Princesa do Sul confirmou a volta à Série C com uma vitória de 4 X 3 nos pênalts.
A partida em si foi nervosa e nem deu para curtir muito ante os sobressaltos de meu coração. A equipe do Brasiliense ganhou o jogo no tempo normal pelos mesmos 2 X 1 acontecido na Baixada.
O diferencial do jogo foi Eduardo Martini. Experiente, sangue frio e capacidade acima da média, que chegou e botou banca de campeão na goleira Rubro Negra. Das cinco penalidades, defendeu duas e uma terceira escapou por um tiquinho.
Mais de 600 Xavantes foram até Brasília para torcer e testemunhar a conquista da Série C, que vem somar ao Título de Campeão do Interior do Rio Grande do Sul de 2014, a conquista da vaga para a Copa do Brasil de 2015 e, claro, a permanência na Primeira Divisão do Campeonato Gaúcho do ano que vem. Diante de tudo isso fica a certeza de que 2015 será um Ano de Ouro que curtiremos mês a mês de janeiro a dezembro.
O adversário mais temido por mim – a baixa umidade do ar e o calor da região – não teve grande influência no escore da partida e ficou evidente o ótimo condicionamento físico da Equipe preparada por João Beschorner.
Tão logo Rafael Forster cobrou o pênalt consagrador, uma loucura tomou conta da Nação Xavante. No estádio do Brasiliense – Boca do jacaré – a explosão foi algo nunca visto naquelas bandas. Gritaria, choro, abraços, gente de joelho, pulando, cantando a grande conquista. Também os atletas descarregaram o resto de suas energias no encontro com os Torcedores que os saudavam como verdadeiros heróis. De imediato, as Camisas que armaram os gigantes em campo pularam o alambrado como Troféus aos bem-aventurados. Num fuzuê danado, pegaram essas Camisas como quem pega a maior conquista de sua vida. Enfim, um ano inteiro foi absorvido numa fração de segundo.
Na Princesa do Sul não foi diferente. Tão logo a bola estufou as redes no petardo de Rafael Forster, toda a cidade explodiu num grito só. “A Série C é nossa! A Série C é nossa!” gritavam os Xavantes num delírio unificado do centro aos bairros. Uma multidão de Rubro Negros imediatamente saiu às ruas para extravasar pela grande conquista. Carros, foguetes, bandeiras, buzinas, tudo servia para anunciar o grande vencedor e, mais uma vez, rumaram em direção à avenida Bento Gonçalves.
O Altar da Pátria foi tomado pela multidão e de imediato a Bandeira Xavante tremulou triunfante numa verdadeira oferenda aos Deuses do Futebol. Entre os cânticos, os nomes de Cláudio Milar, Régis e Giovani retumbavam num desabafo emocionado da Torcida que nunca esquece seus guerreiros.
Alheio a tudo isso, logo ali, o eterno Salão de Festas assistia pasmo. Dava para sentir o choro a cada cutucada de algum Rubro Negro mais atrevido. Segundo alguns, o próprio lobo não resistiu e caiu na gandaia alegando que não era de ferro. Também pudera, a festa foi até altas horas da madrugada num frenético e avassalador contágio.
Pois é! Não é que na SEGUNDA-FEIRA a festa não acabou? Não! Foi a vez de festejar a volta dos Guerreiros de Zimmermann. Novamente a Bento Gonçalves ficou lotada. Melhor, superlotada num verdadeiro carnaval Vermelho e Preto.
Sem os sobressaltos do jogo e com a bênção da classificação, novamente os Xavantes cantaram, choraram, pularam como há muito tempo não se via na cidade de PELOTAS. O ônibus do G. E. Brasil movia-se vagarosamente curtindo aquele momento triunfal. Centímetro a centímetro percorreu o trajeto pré-estabelecido num cadenciado eterno que nunca mais será esquecido pelos Torcedores que mais uma vez festejavam a Conquista da Série C.
Já na rua Princesa Isabel, o nervosismo era visível no rosto daqueles que optaram por abraçar a Equipe vencedora no Estádio Bento Freitas. O movimento começou ainda pela manhã com alguns Torcedores vindo espiar, pedir informações, se certificarem da hora da chegada da Delegação Xavante.
A tarde mal tinha começado e, de vez, os mais precavidos começaram a demarcar seu lugar nas calçadas e rampa de acesso ao Estádio Bento Freitas. Como o sol ainda castigava, perambulavam entre uma quadra e outra em busca de alguma sombra confortadora. As horas foram passando, longa como esperança de Torcedor, mas nervosa como fila de banco.
Às dezoito horas fui feliz da vida, também participar desse momento histórico. Indeciso entre aguardar na Baixada ou partir para a avenida como oitenta por cento da cidade. As notícias corriam dizendo que o Brasil chegaria entre dezoito e trinta e dezenove horas. Uns falavam que o Time viria pela Bento Gonçalves até a Barroso e daí para a Princesa Isabel. Outros falavam que o trajeto era Bento Gonçalves, Deodoro, Lobo da Costa, Barroso e Princesa Isabel. Baratinado e com medo de errar o trajeto, optei por esperar no Caldeirão. Suava com uma mistura de calor e frio. Nervoso como se ainda não estivesse acostumado às façanhas Rubro Negras.
A noite chegara alvissareira e, as dez e tantas, o buzinasso anunciava a feliz chegada. Motos e automóveis faziam às vezes de batedores motorizados num cortejo festivo. Logo ali, tomado pela multidão de Fanáticos, vinha o ônibus do Brasil trazendo os heróis do ano. Ainda centímetro a centímetro, desfilava mais garboso do que caminhão de bombeiros. A Princesa Isabel, acostumada com o carnaval Xavante punha todos os seus moradores na rua. Foguetes e luzes saudavam “O Campeão do Bem-Querer”.
Um, dois, três, dezenas de filmes a passar freneticamente em minha mente. Do Bra-Pel do “O Torino é nosso! O Torino é nosso! O Torino é nosso!” em 1977 até os dias de hoje quantas vitórias; quanta luta; e também quantas vezes deixamos escapar conquistas que pareciam ser nossas. Uma imagem não me sai da cabeça a cada vez que o Brasil enfrenta adversários em nível nacional. Trata-se de um cartaz que guardo como um verdadeiro tesouro que diz: “CAMPEONATO NACIONAL: O BRASIL PRECISA ENTRAR NESTA FESTA!”.
Tche! Sou rodado nessa farra gostosa, mas cada vez quero mais e mais. Até quando, não sei, mas só o meu coração para fazer eu parar.
Deixei de lado meus quase 6.1 e mergulhei de vez na multidão Rubro Negra. Procurei registrar o máximo possível a felicidade daquele momento. De quando em vez, uma pausa para enxugar os olhos porque em se tratando de Torcida Xavante sou como criança que chora à procura da mãe. Às vezes o ar falta; o coração embesta de querer partir; as pernas bambeiam, mas não estou nem aí. O que vale é a festa, a comemoração, a libertação dessa paixão desenfreada que domina não apenas a mim, mas esta Nação que não cansa de cantar “Brasil! Eu te amo/Tu mora no meu coração”.
Forçando caminho como praticamente todos aqueles Torcedores em transe, fui tomando a dianteira. Estava há duas quadras do Templo Sagrado e queria ver e testemunhar aquela colossal noite do Povo da arquibancada. É ali, no cimento, onde nossas vidas têm sentido. É ali, onde estamos acostumados a viajar do inferno ao Céu em apenas um lance, um gol. É ali, onde não raramente mandamos o juiz aos lugares nada desejados. É ali onde pagamos nossos pegados quando a vitória não vem. Mas acima de tudo, é ali o lugar do verdadeiro Torcedor.
Pisei na calçada do Estádio em soluços. Mas, como dizia minha mãe: “Engole o choro guri!”, achei forças para me controlar e entrei “no estádio mais humano do mundo”. Na verdade não controlava muito bem meus passos porque quem determinava o ritmo e a direção era a Massa. Fui parar em frente ao Pavilhão e mal conseguia me equilibrar para não cair. Queria registrar cada um que estava ali. Vã ideia porque era muita gente. Nas panorâmicas, procurava captar o máximo possível. Nisso vi o grande Montanelli – fiel escudeiro do Departamento de Futebol. Em seguida o grande estrategista, Rogério Zimmermann que com toda a liderança que tem, pedia para a Torcida não invadir o gramado. Não nego que eu era um dos que pensara em pular a tela como nos tempos de meus vinte/trinta anos. Emocionado vi a Nação Xavante inteira obedecer ao Maestro da festa. Quem era eu para discordar?!?!?!
Num esforço sobrenatural, comecei a caminhar em sentido contrário àquela avalanche Rubro Negra. Queria mais. Queria fotografar o Estádio inteiro e tomei a direção da arquibancada do Placar. Não tinha andado cinco metros e fui sugado pela batucada da Xavabanda. Minha mãe que me perdoe, mas aí as lágrimas rolaram de vez, Que sensação maravilhosa! Branco, preto, homem, mulher, velho ou criança se sente no Paraíso ante uma batucada no Bento Freitas. Isso é histórico. Parece que vem de pai para filho.
Lutei muito para sair desse fervo e continuei a registrar tudo o que eu podia com minha Canon. Costeando a arquibancada do Placar, disparava minha máquina à cata daqueles rostos felizes. Famílias inteiras estavam ali reverenciando os Guerreiros de Zimmermann. A julgar pelo público, a Torcida Xavante ainda vai reinar por muitos e muitos anos. Centenas de pais carregavam seus filhos e filhas nos ombros e isso duplicava os sorrisos. O fascínio das crianças só se igualava à emoção dos pais que, num orgulho fenomenal apontavam para o gramado de tantas glórias.
Nisso, a arquibancada exultou o seu momento máximo e ecoou uma saudação capaz de ser ouvida a quilômetros. Envolto àquele momento não sabia bem o que acontecera. Rompi espaço até chegar à beira da tela e vi por entre cotovelos, ombros e braços que o Time finalmente apresentava-se “A Maior e Mais Fiel”. Delírio absoluto. Todo o mundo gritando, pulando, batendo palmas. Cada um à sua maneira dizia “É Série C! É Série C! É Série C! É Série C!”.
Continuei minha missão. Já de algum tempo que venho captando e registrando tudo que posso dessa maravilhosa Torcida e desse abençoado Clube. Sei que muitas vezes sou indigno de tal tarefa, mas teimosamente tento fazer o que posso e o que minha emoção manda. Aliás, emoção é o que mais se tem em se tratando de G. E. Brasil.
Refeito, segui passo a passo fotografando sem parar aquele momento feliz. Já na primeira curva, uma tentação medonha me mandava subir para ver a festa dos jogadores e de seu consagrado Treinador. Nisso, uma visão maravilhosa venceu e fez-me continuar. No ângulo perfeito da curva eu via a arquibancada do Placar e a grande arquibancada totalmente tomadas por fanáticos que bendiziam o Brasil. Uma emoção indescritível mais uma vez toma conta de mim a ponto de sufocar e me fazer tomar um tempo, um ar, uma paz.
Que alegria! A tradicional turma da tela equilibrava-se apaixonadamente. Além da visão privilegiada, tinham os flashes pipocando em sua direção. Certamente que seriam destaque nos jornais e na internet. E assim eu ia. Um clic aqui, um clic ali embriagado em minha própria paixão. De repente, o Meião. Santo Deus! O local mais nobre desse Bento Colosso de Freitas. Ali a frase de Rui Carlos Hostermann se faz verdade. Agora sim, não tem como segurar o choro. Quando penso que já vi tudo, um treme-terra chama minha atenção. É a Garra Xavante. Num esforço danado continuo até o fim fotografando num verdadeiro quadro a quadro. Não nego, perdi o rumo e mal chego aos últimos torcedores. Comecei a subir as arquibancadas afoito como criança. Nesse momento falo para um e outro: “Dá licença. Dá licença”. Como se alguém pudesse me ouvir naquela noite apoteótica. Não me interessava mais nada. Queria estar perto. Respirar a batida. Por um instante ser confundido como um integrante da Xaranga de meus sonhos.
Praticamente não vi a apresentação de nossos jogadores. Verdadeiros guerreiros que tão nobre guerra venceram. Mas senti corpo-a-corpo, a emoção do Bento Freitas que enlouquecidamente agradecia a façanha consumada em campos nacional.
Esta façanha não começou agora e sim em 2013 com a conquista da famigerada Segundona. Tudo foi pensado passo-a-passo por aquele que botou no bolso dezenas de outros treinadores. Rogério Zimmermann é o nome da fera que, mais uma vez, mostrou que tem capacidade não só para liderar seus atletas como a um Clube da garra e da tradição do G. E. Brasil.
O campeonato ainda não terminou, mas o objetivo maior já foi alcançado. Recuperamos algo que nos foi tirado injusta e grosseiramente por ardilosos cartolas do futebol. Esta vitória nada mais é do que o restabelecimento da Justiça.
Ainda faltam quatro partidas e agora o foco é voltar à real para tentar coroar tudo isso com a Faixa de Campeão. Isto acontecendo possivelmente alguns de nós não estará na festa final. Tem coração que, de tanto amor pelo Brasil, pode querer partir na plenitude de felicidade.
Enquanto podemos, nossa gratidão a estes atletas que, doando-se de maneira inigualável, “tem o seu nome gravado na História”: Alex Amado, Anderson, Billy, Brock, Cirilo, Chicão, Cleiton, Dinei, Eder, Eder Machado, Edu Silva, Élton, Evaldo, Felipe Garcia, Fernando Cardozo, Gustavo Papa, Gustavinho, Leandro Leite, Léo Dias, Luiz Müller, Márcio Hahn, Márcio Johnata, Nena, Nunes, Rafael Forster, Raulen, Ricardo Bierhals, Ricardo Schneider, Túlio Souza, Washington, Wender e Zotti.
Trinta e dois guerreiros, verdadeiros hoplitas a serviço do G. E. Brasil e um saldo de conquistas a encher de orgulho a Nação Xavante. Enfim, de alma lavada, podemos pensar um futuro promissor para este Clube que arrasta uma multidão de Torcedores que tudo fazem para estar junto seja na Baixada ou em qualquer canto do País. Dois anos inesquecíveis que, de certo, servirá de trampolim para mais e mais vitórias.

Foto: Carlos Insaurriaga

Zimmermann - Destaque 2013,
mas pode preparar o troféu de 2014 porque vai ser dele também.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A celebração da resistência - Douglas Ceconello

Ainda estou em êxtase, nas alturas, enlouquecido com a reconquista da Série C pelo nosso Xavante querido. Meus dois neurônios, o Vermelho e o Preto, ainda brigam para ocupar o mesmo espaço em meu cérebro. Espaço esse tomado pela felicidade, pelo orgulho, pela certeza do pertencimento e pela ânsia de querer mais e mais participar dessa verdadeira Nação. 

A duras penas consegui ler o texto que Douglas Ceconello escreveu no Blog Meia Encarnada. Uma leitura perfeita da alma de milhares de loucos, fanáticos e sem vergonha de ser Xavante como eu. Diversas vezes parei para enxugar os olhos e tirar a névoa emocional que tomava conta de mim. "A celebração da resistência" precisa ser lida por todos aqueles que respiram o Brasil vinte e quatro horas e não tenho dúvidas em afirmar que muitos não conseguirão fazer isso sem uma, duas, três, paradas para recuperar o fôlego ou enxugar os olhos. Obrigado Douglas Ceconello!


domingo, 19 de outubro de 2014

E D U A R D O M A R T I N I

Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini! Eduardo Martini!

Amém!

Muitos d'A Maior e a Mais Fiel já se encontram em Brasília,  outros estão a caminho numa algazarra total. Eu, aqui no rincão, faço minha oração pedindo a Deus a vitória que tanto necessitamos. Não está fácil para os que ficaram mas sabemos que seremos muito bem representados pelos guerreiros afortunados que foram. Que cada atleta consiga pôr em prática aquilo que Zimmermann determinar. Isto já é meio caminho andado para a nossa conquista. Já vi muitas fotos dessa nova epopeia Xavante mas escolho esta para representar a minha esperança de boa luta e vitória Rubro Negra. O Manto Rubro Negro num afago total com a rainha da festa, a bola.


sábado, 18 de outubro de 2014

Metamorfóbica

Eu nunca tinha percebido isso, mas hoje vejo que a ansiedade é metamorfóbica. Nem tente procurar isso no dicionário porque acho que não existe. Presunçosamente, eu definiria como uma ansiedade que, além de sofrer transformações de ordem quantitativa, sufoca como uma fobia disfarçada. Não vejo outra maneira para explicar o que sinto agora após ver um ou dois jogadores do Grêmio desabar ante o calor/seco em Goiás. Nosso jogo vai ser uma guerra. Não contra o Brasiliense porque deste sabemos que podemos ganhar. O inimigo, além do calor, é esse tal de "ar seco". Esse é o preço a pagar, mas, em lá vencendo, o limite estará prá lá do Céu.




sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Tum! Tumm! Tummm!

Tche! Semana tensa e coração oscilando como um pêndulo a cada notícia dos guerreiros que vão à Brasília. Estou aqui, mas queria estar lá. Desse jeito, vou acabar nas mãos de algum Zerbini. Não que precise de transplante, mas colocar duas ou três válvulas para reforçar não seria nada mal.



domingo, 12 de outubro de 2014

Brasil 2 X 1 Brasiliense

Tche! Querem acabar comigo. Que jogaço! Não que tenhamos jogado um primor porque a apresentação de hoje só deu pro gasto. Mas ver a frieza dos caras no primeiro tempo e ainda saírem ganhando foi um bom teste cardíaco. No segundo tempo, quando ainda estava 0X1 para o Brasiliense, aquela bola que o Cardozo meteu no poste me deixou sem respirar uns três minutos. Se alguém já se afogou um dia então sabe como fiquei, vendo o lance de frente. Mas eu devo ser masoquista mesmo porque se tivesse que voltar ao Bento Freitas para ver tudo de novo, eu voltaria.

Ao ritmo da Torcida mais uma vez o Time teve postura, sangue frio e provou que sabe o que está fazendo.

Não tem como deixar de falar no Cirilo e seu gol renascentista. Sem cerimônia, nosso Prata da Casa testou mais uma bola para o fundo da rede adversária. Como um analgésico, Fernando Cardozo foi lá e meteu o dele também.

2X1 para nós noutra vitória suada e sofrida como já me acostumei a ver no Bento Colosso de Freitas. Demos um passo gigante hoje em direção a Série C, mas os próximos noventa minutos não vão ser fáceis.


O jogo será em Brasília e para enfrentar a turma de lá nossa bancada terá que votar unida. Como trunfo, a Torcida que, claro, estará lá e vai mostrar, mais uma vez, porque somos "A Maior e a Mais Fiel".
























Eduardo Martini, Nunes, Cirilo, Zotti, Fernando Cardozo e Nena
 Rafael Forster, Márcio Hann, Alex Amado Raulen, e Washington
Brasil 2 X 1 Brasiliense - 12.10.14
  Foto: Carlos Insaurriaga

180 longos minutos

Enquanto o sono não vem relembro um pouco tudo o que passou desde que fomos sacado da Série C a mando dos paulistas. Esperança, angústia, uma mistura de sentimentos me faz querer o jogo agora. Já! Mas nosso treinador em mais uma entrevista mostra o caminho e isto só aumenta a certeza que vamos com real condição para recuperar o que nos tiraram.


"Trabalho, é isso. Trabalho e cada vez tentar se aprimorar mais. A gente atingiu um nível e sempre dá para melhorar." - Rogério Zimmermann



sexta-feira, 10 de outubro de 2014

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Com alma e coração


A Xavantada enlouqueceu! São um bando de loucos! Isto é doença! Estas afirmativas estão sendo frequentemente ouvidas nesta terça-feira, dia 7 de outubro de 2014. Estão sendo ditas para as centenas de pessoas que andam ensandecidas atrás de algum meio de locomoção para ir a Taguatinga/DF, para ver a apresentação decisiva e derradeira do GEB, que acontecerá no dia 19 próximo.
Pois meus caros e caras doente é quem não é Xavante. A nossa insanidade é sã. Doentes são aqueles que não se deixam contaminar, que não abrem as portas do coração para este sentimento de paixão, orgulho e felicidade chamado Grêmio Esportivo Brasil, o Xavante.
Como viver sem amar? Como ser feliz sem sentimento, sem emoção? Tenho pena daqueles que não conseguem entender isto, que não tiveram a benção de terem nascidos Xavantes. Uma vida tão curta como a nossa, vivida sem a sensação de sentir o tum-tum-tum dos treme-terras da Garra Xavante batendo no peito ou de acompanhar a chegada no Bento Mendes de Freitas dos nossos Guerreiros em dia de espetáculo. O coração acelerou só de eu escrever.
Recebo notícias de que já há vários ônibus lotados e mais de três excursões de avião confirmadas. A excursão da qual tenho mais notícias, a da Onda Xavante de Porto Alegre/RS, já estourou o número total de assentos disponíveis e agora a agência de turismo responsável corre atrás de mais opções.
Torcedores Xavantes estão se juntando no RS, SC, PR, SP, MG, RJ, GO, MT e por todos os recantos do Brasil. É dia de gastar milhagem, pois o GEB não se apresenta sem a sua Torcida. Somos parte integrante do espetáculo. Ser Xavante não é para qualquer um!
Brasília tremerá! Taguatinga nunca mais será a mesma. Abram espaço, que um povo de índios rubro-negros, sem terra demarcada, mas com um enorme território ocupado na sua alma e coração por um clamor de fidelidade e atenção está chegando. Nós somos os Xavantes. Nós somos aqueles que os deuses escolheram para viver com emoção e alegria.
Abs
Ivan Schuster
Onda Xavante


http://www.blogxavante.com/2014/10/08/alma-coracao-ivan-schuster/

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Para mim que não vou poder ir, fica ruim ler Ivan Schuster e outros magos Rubro Negros. Uma angústia plenamente explicável porque Xavante é assim mesmo, quer sempre acompanhar o Brasil aqui e em todo o lugar. Sei que antes temos uma pedreira aqui na Baixada, mas as excursões a Brasília já são uma realidade e serão mais um brilhante capítulo na História d' A Maior e a Mais Fiel.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Zero Título X Tríplice Coroa

Pois é!

Fica fácil compreender a eleição de Jardel e Danrlei pelos gremistas que têm zero título X o fracasso eleitoral de Sandro Sotilli dos áureo-cerúleos que têm a Tríplice Coroa se e somente se você aplicar a regra da mais valia. Se não vejamos: Jardel – 41.227 votos; Danrlei – 158.973; Sandro Sotiili – 7.689.

41.227 + 158.973 = 200.200 – 7.689 >>>>> 152.511

Daí subentende-se que os três títulos áureo-cerúleos de nada adiantaram para o eterno atacante do time da Segunda Divisão em se tratando de eleição, claro. De outro lado, sem ganhar porra nenhuma, os gremistas encaçaparam dois de seus ilustres atletas; um federal e outro estadual em mais uma dobradinha pró Capital. Acham isso uma palhaçada? Deem uma olhada na votação do Tiririca.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Ainda estou no Bento Freitas

Tche! Não sei vocês, mas parece que ainda estou no Bento Freitas assistindo um dos momentos mais espetaculares de minha vida Xavante. É inacreditável como esse Clube mexe com a gente e não é à toa que muitas vezes mulher e filhos nos olham em desagrado como uma crítica por tanto amor a esse Time, a essa Torcida, a essa maluquice toda. Se a semana passada foi longa, a de agora vai ser eterna. É muita esperança em jogo. Uma raiva engasgada. Uma necessidade de mostrar, cada vez mais, que o Brasil nasceu para brilhar entre os grandes. Oxalá o Universo conspire a nosso favor porque a peleia é das maiores. Brasil X Brasiliense pode muito bem significar Brasil X CBF. Perdoem-me se estou exagerando, mas é o que meu coração diz. Chegou a hora e nenhum Rubro Negro pode fugir a essa luta. Trabalho, escola, doença, tudo isso tem que levar um basta porque domingo lugar de Xavante é no Bento Freitas. Vamos! Com garra e vontade buscar o nosso lugar na Série C.

domingo, 5 de outubro de 2014

Blog Xavante - A emoção da imagem

Eis que chega o dia seguinte àquela majestosa partida do G. E. Brasil e a adrenalina ainda ferve desenfreadamente em mim. Em meu blog, um pequeno manifesto de agradecimento ao temível Minuano que, inverno a inverno, varre o Rio Grande do Sul de ponta a ponta deixando em pé só os mais fortes. Pois bem, este vento gaudério que tanto fustiga, dessa vez mostrou aos mato-grossenses que fritar um gaúcho não é assim no más. Em poucos minutos, sacramentou uma História que é contada desde 1978 quando os Xavantes, pela primeira vez, disputaram uma partida de futebol visando uma vaga no Campeonato Nacional Brasileiro.


Hoje venho recomendar as imagens feitas pelo Blog Xavante de meus amigos Daniel Brahm e Marcelo Barboza. Simplesmente atesta aquilo que todo o mundo diz, ou seja, uma imagem vale mais do que mil palavras. É bem possível que a Xavantada já viu, mas e daí? Vale à pena ver de novo!