quarta-feira, 1 de maio de 2019

Reunião extraordinária do CD


Acho que a maioria dos amigos que leem meus rabiscos sabe que sou do Conselho Deliberativo do G. E. Brasil. Entrei numa época em que tudo era uma caixa preta (pelo menos para mim lá em 2010 ou 2012, não lembro bem). Não tinha informação nenhuma e no peito e na raça fiz um "oficio" dizendo do meu desejo e entreguei em mãos do Presidente do CD da época. Era o Claer Borba e me recebeu de braços abertos e de imediato encaminhou o meu nome na eleição da época. Ainda tive a graça de ser acolhido pelo saudoso dr. Ivânio Branco de Araújo, o que foi uma grande honra para mim.

Para a reunião de ontem eu estava atento a questão dos não membros do CD participarem e até pesquisei no Estatuto do Clube sobre o assunto. Nada consta no Estatuto, mas isto se tornou irrelevante porque o dr. Claúdio Andréa (Presidente do CD) de primeira pôs o tema para o plenário e de imediato ficou clara a permissão para os que lá estavam participar. Com todo o respeito que nossa Torcida merece, mas tinha um número mínimo de pessoas não do Conselho para assistirem a reunião. Acho que uns quatro ou cinco. Aliás, até os membros do Conselho estavam em pequeno número, uns 30, 40 que na verdade são os de sempre.

Salvo engano meu, a apresentação das contas não foi estatutária porque este assunto deve primeiro passar pelo Conselho Fiscal que é o órgão com a responsabilidade de analisar minuciosamente cada rubrica e cada recibo da gestão administrativa do Clube. Mas foi muito produtivo e para mim foi de grande valia e importância a apresentação, os questionamentos e as respostas lá ditas.

É evidente que os membros do Conselho Fiscal vão fazer aquilo que eu, nós e praticamente toda a Torcida Xavante quer. Analisar as contas, questionar a Direção e apresentar um parecer. Cabe ao Conselho Fiscal esta prerrogativa.

Depois a bola volta para o Conselho Deliberativo que terá a responsabilidade de aprovar ou não o Balanço de 2018.

Uma coisa ficou clara para mim, o domínio e a competência do Edu Pesce sobre tudo o que a Direção apresentava ali na pessoa dele. A tônica da apresentação era a certeza dos números referentes a receitas e despesas e ele se saiu muito bem nas respostas embora o calor de alguns Conselheiros que apertaram o torniquete principalmente no que se refere ao déficit mensal de duzentos e tantos mil reais.

Segundo o que apresentaram na reunião, o escarcel das contas do Clube ocorreu devido o não pagamento de uma das cotas da CBF. Mas isto de certo que será esmiuçado pelo Conselho Fiscal. Outra rubrica bem discutível é o aluguel das móveis e imagino que aí também o CF vai estar atento.

Não anotei nenhum número e, assim como muitos, tenho minhas dúvidas e minhas discordâncias, mas o que vale é o preto no branco e não tem como eu querer dar o meu amém ou meter o pau sem a devida análise do Conselho Fiscal.

Finalizando, foi muito produtiva a reunião. A lamentar apenas a demora para que esta acontecesse. Esta demora apenas municia o imaginário e a má fé de um ou outro. Muito do que foi apresentado ali pode e, na minha opinião, deveria ser apresentado aos Sócios se não mês a mês, trimestralmente.

Quer apelo maior para o Brasil chegar a 10.000 Sócios do que o demonstrativo do que entra de recursos e do que é gasto pelo Clube?

Pode ser bobagem minha, mas quando ouvi o Edu Pesce, em pleno Salão de Honra do Clube dizer “BRASIL DE PELOTAS” me caiu os butiás do bolso e a muito custo não fiz esta observação de pronto.


Foto: Pierre Veiga - Santo Comunicação Criativa

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