quinta-feira, 9 de agosto de 2018

De conchinha com o PMDB


De nada adiantou o golpe de mestre que Michel Temer e sua turma deram no PT em dois mil e dezesseis porque bastou uma nova eleição para estes partidos aparentemente antagônicos selarem novas coalizões País afora.

A princípio, a união visa a tal governabilidade. Palavra bonita, mas que nada mais é do que o fatiamento de ministérios e secretarias acéfalas de políticas sérias e permanentes. Tudo pode mudar num canetaço qualquer e fica o comido pelo lambido na maior desfaçatez.

Princípios e ideias escorregam sarjeta abaixo concretizando tramoias impuras, mas lucrativas. Eternizam parasitas políticos que, saltitando de cargo em cargo, mantém-se a custas de seguidores cegos que tudo fazem para o bem geral de suas siglas.

Enquanto obras superfaturadas arrastam-se de governo em governo os mesmos de sempre confraternizam coali$ões descaradas onde o que menos interessa é a real necessidade do povo.

O sete a um dos gramados repete-se eleição pós-eleição sem termos para onde ir porque a camarilha dá as cartas partido a partido determinando as mesmas figuras caricatas de salvadores da Pátria.

Das grades a águia retornará num pouso apoteótico. Abençoada por um conluio político contemporâneo onde o faz de conta livra poderosos de ajustes de contas.

O grito geral é por que fulano está preso e ciclano não? Quando a manifestação deveria ser para ver todos os malversadores do dinheiro público encarcerados.

De outro lado o que temos? Um candidato capaz de ensinar crianças a manejar arma de fogo. Na meiguice do colo foi isto que passou à Nação. Olho por olho, dente por dente, num machismo igualmente ignóbil.

Vem praticamente só, mas isto não o deixa em desvantagem. Pelo contrário, pois é isto que muita gente quer.

Como solução, vender estatais. Em vez de investir na educação, cortar universidades. Não ao igualitário e sim a dividir ainda mais grupos sociais que deveriam viver em harmonia. É o velho oito ou oitenta que tanto destrói.

Você acha que temos apenas estas duas opções? Claro que não. Mas a terceira via igualmente poderá nos trazer dissabores porque o vício já está impregnado na política brasileira.

Exagero meu? Então diz aí, qual desses partidos é digno de nos representar? PMDB, PTB, PDT, PT, DEM, PCdoB, PSB, PSDB, PTC, PSC, PMN, PRP, PPS, PV, PTdoB, PP, PSTU, PCB, PRTB, PHS, PSDC, PCO, PTN, PSL, PRB, PSOL, PR, PSD, PPL, PEN, PROS, SD, PN ou REDE?

Mas pensa bem antes de responder. Às vésperas das eleições, alguns partidos mudaram de nome. É o jeitinho brasileiro mais uma vez dando as caras. O PMDB voltou a ser MDB. O Partido Ecológico Nacional agora é Patriota. O Partido Trabalhista Nacional virou Podemos.

São trinta e quatro agremiações partidárias, mas as candidaturas resumem-se a treze legendas visto que as coalizões estão aí para colocar tudo em poucos balaios. São elas:

Alvaro Dias (Podemos)

Cabo Daciolo (Patriota)

Ciro Gomes (PDT)

Geraldo Alckmin (PSDB)

Guilherme Boulos (PSOL)

Henrique Meirelles (MDB)

Jair Bolsonaro (PSL)

João Amoêdo (Novo)

João Goulart Filho (PPL)

José Maria Eymael (DC)

Lula (PT)

Marina Silva (Rede)

Vera Lúcia (PSTU)




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