quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Meu fiel escudeiro

Foi a partir do anos 70 que aposentei o meu primeiro rádio. Um Sharp louco de bom que cabia na minha mão e era fácil de carregar. Só que eu não aguentava ouvir os caras grudados na Guaíba, na Farroupilha e outras lá de Porto Alegre mais preocupados com os jogos da Capital do que com o que acontecia aqui no Bento Freitas. Não teve outra, meu primeiro de pilhas grandes bateu direto com os mistos. Eles davam volume, eu respondia a altura. No começo tive alguns contratempos mas logo logo a turma me deixou de lado e abriu espaço. A cada gol do Brasil, então, eu quase arrebentava os tímpanos de quem estava do meu lado. Hoje o meu fiel escudeiro é este da foto, mas já tive muitos porque não é qualquer um para me aguentar quando se trata de G. E. Brasil e a maravilhosa Torcida Xavante.


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