domingo, 16 de dezembro de 2018

Procura-se um dono


Tche!

Mas olha quem apareceu cá prás bandas da Cândido Portinari.

Nem sei o nome dele, mas estou chamando de Zinho. Preto como a noite mais breu, cansado, esfomeado e com sede se abancou na calçada com uma carinha cativante qual sol em praia no verão.

No primeiro olhar já foi chegando e eu, que não sou de ferro, correspondi num cafuné irresistível.

De pronto a Jacondina, minha cachorra, embeiçou num ciúme prá lá de metro. Vai ser difícil ele ficar comigo, mas se até amanhã ele rondar por aqui lhe dou um colo e uma casinha. Depois resolvo a questão com minha fiel cadela.

Agora, o bom, bom mesmo é o dono do guaipeca aparecer e levar o bichinho alegre e faceiro.

Daí, se você leu até aqui, repercute para este caso ter um final feliz para o cachorro e para quem o perdeu.

Vá que tenha alguma criança clamando e isto não podemos deixar acontecer.

Compartilha véio!



Nenhum comentário:

Postar um comentário