segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Eu vi o bailar do pincel

Ah!
A vida, essa matreira força
Que nos leva de encontro à felicidade
Mesmo contra nossa própria vontade
Rumos, idas, vindas a desviar
Ou emparedar-nos no lugar certo
Tempo, aleatório e voraz que a todos domina
E num clic explode em cores mil
Numa esquina qualquer
Marca a retina humana
Máquina, artista, captado
Por um louco qualquer
Que sente o momento e registra
O bailar do pincel absorto
Preso para sempre em algum coração.

                         Xavante Munhoso 03.10.16










Obrigado Jorge Campello! Show de bola o seu trabalho!



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