quarta-feira, 7 de setembro de 2016

A Nação Xavante está em festa 070916

Tche! Este texto de 2014 continua atual e por muito e muito tempo assim permanecerá. Neste ano de 2016, acrescento nas lutas e conquistas do G. E. Brasil a reconstrução do Estádio Bento Freitas e esta excepcional campanha que o Time faz no Campeonato Brasileiro – Série B. É mais uma epopeia na vida deste Clube guerreiro. Num recomeço contínuo, a metamorfose em busca da perfeição continua. Esta perfeição pode até não existir, mas e daí? O que conta é a busca, a luta, a certeza de que nada é impossível para quem tem “A maior e mais fiel Torcida” do Interior do Rio Grande do Sul. Enfim, Brasil País e Brasil Clube continuam sua senda em busca da felicidade plena. Ora se alcança, ora não, mas o que importa realmente é a luta. Parabéns Pátria amada! Parabéns Xavantes!

-------------------------------

A Nação Xavante está em festa

Sete de Setembro, data gloriosa para o País e para o G. E. Brasil. 1822 e 1911 estão intimamente ligados para os Torcedores do Xavante da Princesa do Sul. Embalados pelo orgulho de ser brasileiro, cultuam esta data a cada ano que passa. Não é por acaso que os tremores da Nação assemelham-se aos tropeços desse Rubro Negro tão festejado. Mas também salta aos olhos a alegria que cada Torcedor sente na hora da festa. Tal qual o País, batucam e sambam como ninguém. Inúmeras são as semelhanças onde cor e religião, transitam naturalmente como se todos fossem um só. Da ostentação da vitória à cura das feridas de guerra Brasil – Nação e Brasil – Clube, vivem o dia a dia na maior algazarra.
Numa sentença abençoada, um torcedor do maior adversário taxou: “Eles são uns Xavantes!”. Não deu outra, tal qual os guerreiros do Mato Grosso, os Índios de Pelotas partem em busca das vitórias como se fosse a última coisa a fazer. Por onde andam fica a certeza de que realmente esta é “A Maior e a Mais Fiel”. Manchetes e mais manchetes de jornais, rádios e televisão registram as façanhas dos “Negrinhos da Estação”.
Os Xavantes galhardamente estufam o peito quando falam do Primeiro Campeão Gaúcho. Mas é difícil afirmar que essa é a maior glória porque, além das centenas de Taças, marcaram terreno no Campeonato Nacional de 1985 com um honroso terceiro lugar. Flamengo, Santos, Cruzeiro e Atlético, entre outros sentiram a força do Estádio Bento Freitas e testemunharam a grandeza dessa paixão desenfreada que cada Torcedor tem pelo Brasil. Na verdade, a Baixada é um verdadeiro Caldeirão a dissolver os oponentes que por aqui passam.
Não pense que este Clube vive apenas de jogos local e nacional. Não. A Seleção do Uruguai que o diga, porque está marcada com um homérico 2X1 em pleno Centenário de Montevidéu no dia 19 de maio de 1950. Esta partida carimbou o passaporte para jogos no continente e, em 1956, aconteceu a maior excursão que um clube brasileiro já fez em solo latino. Foram mais de 100 dias e milhares de quilômetros pelo continente com jogos em nove países. Em 28 partidas, a “Excursão pelas Américas” reafirmou o espírito aventureiro das equipes formadas pelo G. E. Brasil e trouxe na bagagem um saldo de 16 vitórias, 6 empates e apenas 6 derrotas. 75 gols a favor e 50 contra atestaram a qualidade do futebol apresentado pela equipe treinada por Gastão Leal. Numa época em que o meio de transporte primava por navios a vapor e trens, o “Trem Pagador” passou por Paraguai, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, países da América do Sul e Panamá, Costa Rica, Honduras, El Salvador, países da América Central. A ressaltar nessa verdadeira epopeia, o jogo Olímpia 2 X 3 Brasil. Esta vitória acabou com uma imensa invencibilidade do time portenho que fazia 20 anos que não perdia para um clube estrangeiro e estava prestes a se tornar campeão nacional.
Poderia passar dias e dias escrevendo sobre o Brasil – País e o Brasil – Clube e não conseguiria destacar todas as semelhanças desses gigantes. Numa mensagem resumida, destaco as palavras que Tufi Salomão repetia diariamente em seu programa radiofônico Manhã Alegre: “Se o Brasil não fosse o Brasil; o Brasil não seria o Brasil. Mas como o Brasil é o Brasil; então o Brasil é o Brasil”.
Salve Sete de Setembro de 1822!
Salve Sete de Setembro de 1911!
Salve o Brasil – o Campeão do bem querer!

Xavante Munhoso 070914

Nenhum comentário:

Postar um comentário