Eis que o domingo se
aproxima trazendo pomposamente a Grande Final. Não cheguei aos soluços, mas meu
coração está amargurado. Está bem, está bem, em momento algum aderi à massa
oba-oba que festejava esta Copa. Mas, diachos, eu não estava preparado para
esta hecatombe.
Sem aprovar a turma “do
contra”, fui deslizando entre uma crítica ou um aplauso. De quase alienado, cresci
à medida que a bola rolava. Com o coração saltando pela boca vi-me embretado de
corpo e alma na torcida pelo Hexa imaginário.
De repente, quatro ou
cinco minutos desfazem um sonho quase real. Cai a máscara e uma cascata de
erros mostra o porquê do vexame. Causas futebolísticas, administrativas e
governamentais pesam na balança inexorável do perdedor.
Entre todas as dores, a
maior foi ver crianças chorando inocentemente sem entender as artimanhas dos
adultos que a tudo manobram e “valorizam” conforme interesses nem sempre
confessáveis.
Uma pena! Foi isso que
o adversário sentiu de nós.
E agora?
O domingo vem aí para
premiar com os louros da vitória os grandes finalistas e estamos fora. Uma cadência
enjoada tem balançado o País como um mantra nefasto. Por favor, Alemanha, não
deixa meu próximo século piorar. Se não, para onde eu vou?
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