17/07/2014 às 12:54
Gilmar
Rinaldi é o novo Coordenador de Seleções da CBF. Aqui e ali, há um muxoxo
porque era empresário de jogadores. Huuummm… Não por isso necessariamente. O
meu ponto principal é outro. Desconheço a fortuna crítica que seu trabalho
tenha gerado que o habilite ao cargo. Alguém conhece? Em algum nicho, seu
trabalho e seu pensamento na área do futebol servem de referências? Conversei
com alguns jornalistas esportivos, por exemplo, e eles me disseram que não.
É
aquela história: pode dar certo, e já estou torcendo desde já por 2018. Do que
sei até agora… Ele era, por exemplo, o administrador da carreira de… Adriano.
Vá lá, né? Bom para vender o peixe, ao menos, ele era. O problema estava no
peixe, não no vendedor, como sabem o Flamengo, o Corinthians…
As
palavras iniciais deixam a desejar. Diz que é preciso pensar numa filosofia,
voltada para o coletivo. Sei. As palavras parecem pautadas pela análise que
explica o sucesso da Seleção da Alemanha. É só um consenso miúdo. Afinal, é
preciso dizer alguma coisa. Diz também que cessou a sua carreira de
empresário de jogador. Ele mesmo acha que a atividade gera certa suspeição
sobre sua isenção.
Entre
outras coisas, afirmou: “O mais importante agora é definir o
que queremos. Temos amistosos em breve, não temos muito tempo pra pensar”.
Não
temos tempo para pensar? Isso não é bom.
A
propósito: quando escolheram Felipão, por exemplo, queriam o quê? É evidente
que Gilmar chega lá em razão de afinidades eletivas ainda não muito claras.
Tomara que se revele e que surpreenda para o bem. Não dá para saber, por
enquanto, o que eles querem.
Por Reinaldo Azevedo
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