Roda mundo,
roda-gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num
instante
Nas voltas do meu
Xavantão.
Tomando de assalto os
versos de Chico Buarque, festejo o início de mais uma competição do G. E.
Brasil. Uma adrenalina positiva invade a todos que torcem pelo Rubro Negro da
Princesa do Sul e não há como ficar alheio às batalhas de mais este campeonato.
Os adversários não serão
apenas Ituano, Cabofriense, Maringá ou Guarani porque nas fases seguintes
outros clubes medirão forças com o nosso Time. Tem ainda as questões “extra-campo”
e não podemos esquecer o que nos aconteceu tempos atrás quando ainda jogávamos
a Série C. Curvas ardilosas, federações do café com leite, tribunais maneados e
viciosos, deputadas, ministros e até mães estarão à espreita de uma brecha para
pôr o dedo em nossa moleira. Sabemos de ante-mão que não é só nas quatro linhas
que a consagração do campeão acontece e temos que ir com tudo para conquistar o
nosso desiderato. Sem dar vida ao adversário e cuidando de nossos próprios
passos recuperaremos o patamar que tão ardilmente nos foi surrupiado.
Nada nos ajudará.
Federação Gaúcha e políticos de nosso Estado são nada diante do poderio da
turma lá de cima. É a Nação Xavante contra tudo e contra todos.
Mas não podemos dar
armas ao inimigo e a Torcida Xavante tem um papel fundamental nesta batalha. Torcer,
gritar e sambar ao som da Garra Xavante, da Esquadrão ou de qualquer batucada
que ritmar nosso coração é o suficiente. Na ordem e na lei vamos empurrar nossos
atletas para as vitórias necessárias e buscar mais essa Taça.
É isso aí! “Roda
mundo, roda-gigante/ Roda moinho, roda pião/ O tempo rodou num instante/ Nas
voltas do meu Xavantão” dirá Caetano Veloso no dia em que vier ao Bento Freitas
assistir o Brasil empurrado pela Torcida Xavante.
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