Luta ferrenha contra a decisão do STJD

Xavante Munhoso na área... Gol do Brasil!

Salve Lua! - www.seriec.com.br

Como já deves estar sabendo, o G. E. Brasil e especialmente a Torcida Xavante, está numa luta ferrenha contra a decisão do STJD e por consequência contra a própria CBF que nos puniu injustamente retirando-nos 6 pontos no campeonato da Série C 2011.

Neste momento centenas de Rubro Negros surfam por esta internet de Deus à procura de alguém ou algum órgão da imprensa com coragem suficiente para defender nossa luta.
Até aqui, vínhamos ganhando todos os embates com exceção daquele "julgamento" relâmpago ocorrido no STJD, onde, após um suculento almoço, votaram em poucos minutos num ingrato placar de 4X0.

Perder lá em São Paulo é compreensível visto o poderio e os interesses em jogo. Realmente o Santo André está muito bem apadrinhado e por consequência ocupando um lugar que não lhe é de direito.

Não satisfeita com a surra de relho que a CBF vinha tomando do meu Time, apelou para o ministro Rebelo/PCdoB. Aí o caldo entornou e aumentaram em muito a nossa insatisfação. Algumas coincidências atormenta-nos e a maior delas é o encontro de Rebelo/PCdoB com a deputada gaúcha Manuela/PCdoB.

Aqui no sul já tínhamos um voto favorável nesta peleia extra-futebolística e dos próximos dois bastava um nos ser favorável que hoje estaríamos festejando nossa vitória. Pois bem, o primeiro voto contra desvirtuou a questão e, entre outras coisas disse: "... havendo necessidade de prova de que a CBF teria agido de forma ilegal..." numa total inversão das coisas. O pior de tudo foi o voto da desembargadora Ana Lúcia Carvalho Pinto Vieira Rebout, mãe da deputada gaúcha Manuela/PCdoB que, possivelmente, sem se interar adequadamente do imbrólio, simplesmente votou contra numa rapidez desastrosa.

Isto tudo me trás duas conclusões: primeiro - a força e o poder de influência da Federação Paulista de Futebol que empenhou toda uma "máquina" para defender o seu filiado Santo André; segundo - a fraqueza e a má vontade da Federação Gaúcha de Futebol e especialmente a sua Diretoria composta pelos srs.:
Francisco Novelletto Neto - Presidente
Luciano Dahmer Hocsman - 1º Vice-Presidente
Nilo Vilmar Lopes Job - 2º Vice-Presidente
Edir de Quadros - Diretor de Fubetol Profissional
Luiz Fernando Gomes Moreira - Diretor Executivo
Alfredo Fedrizzi - Diretor do Dpto. Marketing
Luiz Fernando Costa - Diretor do Dpto. Jurídico
Ivan Pacheco - Diretor do Dpto. Médico
Luciano de Oliveira Elias - Diretor do Dpto. Amador

É lastimável o medo demonstrado pela FGF, hoje presidida pelo sr. Novelletto, que publicamente reconheceu que o G. E. Brasil está com a razão. Inóquo este reconhecimento uma vez que está amordaçado pela CBF e o status quo reinante. Incapaz de defender um filiado seu nesta hora, seria bem mais digno renunciar à tarefa que lhe foi outorgada por, entre outros, o próprio G. E. Brasil e dar lugar a outro gaúcho que melhor saiba honrar nossas tradições de luta em busca da justiça.

Nesta "ímpia e injusta guerra" a CBF apelou de vez e, ardilosamente, sussurra aos demais clubes que o culpado pelo não início da competição é o G. E. Brasil. Isto é uma grande mentira e, infelizmente, os co-irmãos cairam como um patinho. Esquecem que hoje é o G. E. Brasil a lutar por seu direito, amanhã pode ser qualquer um deles. A CBF e as federações futebolísticas sempre apelaram para o mito da desfiliação em vez de resolver as contendas na letra da lei. E, por incrível que pareça, muitos acreditam nisso e abrem mão de seus sonhos para deleite de pessoas que, ao tomar o poder, fazem e acontecem na certeza da impunição.
 
Não vou falar de minha indignação e de minha tristeza porque em nosso País há tantas e tantas falcatruas sem solução que o que ora acontece soa apenas como uma partida interrompida por falta de segurança.

Obrigado pela atenção e use este desabafo da melhor maneira possível.

Xavante Munhoso