João - Foto: Gustavo Pereira
Minha nossa! O que dizer numa hora dessas a não ser agradecer e
parabenizar a Direção do G. E. Brasil por tamanha grandeza. Num ano de tanta peleia ver o
sorriso desse garotinho derrete qualquer coração. Seja bem-vindo João! Que tu
simbolizes os milhares de novos Torcedores que a Nação Xavante há de receber
cada vez mais.
Não é de hoje que a mística Camisa Xavante atrai Torcedores de outras
plagas. Mas o caso do João é digno de registro diante do atrativo que o futebol
mundial tem exercido em nossos jovens que sem pestanejar vestem Barcelona e
outros mais da famosa “Liga Europeia”.
Com sete anos, João criou laços com o G. E. Brasil por conta própria.
Foi na décima sétima rodada do Campeonato Brasileiro – Série B de dois mil e
dezessete. Alguma decisão? Vitória importante? Não.
Muito pelo contrário. No dia vinte e cinco de julho o G. E. Brasil
perdeu para o ABC por um a zero jogando no estádio Frasqueirão, em Natal. Há
pouco o Clube trocara o consagrado treinador Rogério Zimmermann pelo quase desconhecido
Clemer que estava em sua segunda partida a frente do Rubro Negro da Princesa do
Sul.
Claro que a Torcida Xavante estava representada, mas em pequeno número
devido a vários fatores dentre eles a distância (cerca de 3.400 Km) e principalmente por
tratar-se de um jogo em dia de semana (terça-feira, 19h15).
Então o que encantou o mineirinho João a torcer um clube do Rio Grande
do Sul quando em seu Estado tem times como o Cruzeiro, o Atlético Mineiro, o
América Mineiro, dentre outros?
Bem, não sei explicar. Mas tenho defendido uma ideia em meus escritos
que pode vir de encontro a este fenômeno: “não é só futebol; é nossa vida!”.
E é isto que o pequeno João vai vivenciar na mais profunda realidade de
uma partida de futebol no Estádio Bento Freitas. O Caldeirão Xavante estará de
braços abertos para receber esta joia em seu batismo de fogo.
Quis o destino que o adversário da vez seja novamente o ABC de Natal.
Que a vitória agora nos sorria e sele esta paixão que decerto já nasceu grande
e vai durar para sempre.
É isto aí João!
Mineirinho de Belo Horizonte, fugiu a regra e meteu o pé na porta
encarnando de vez o Espírito Xavante. Arrojado, fez valer o seu desejo e foi
abençoado pelos “Deuses do Futebol”. Claro que pelo caminho encontrou anjos.
Uns bem pertinho representados em sua família que o apoiaram desde o início e
outro na pessoa de Leandro Sinotti que de imediato cobriu o João com o Manto
Sagrado num abraço simbólico de toda a Torcida Xavante.
Leandro Sinott e João - Foto: Diário Popular Digital
Dále, João. Dále, Munhoso
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