Foi a partir do anos 70 que aposentei o meu primeiro rádio. Um Sharp louco de bom que cabia na minha mão e era fácil de carregar. Só que eu não aguentava ouvir os caras grudados na Guaíba, na Farroupilha e outras lá de Porto Alegre mais preocupados com os jogos da Capital do que com o que acontecia aqui no Bento Freitas. Não teve outra, meu primeiro de pilhas grandes bateu direto com os mistos. Eles davam volume, eu respondia a altura. No começo tive alguns contratempos mas logo logo a turma me deixou de lado e abriu espaço. A cada gol do Brasil, então, eu quase arrebentava os tímpanos de quem estava do meu lado. Hoje o meu fiel escudeiro é este da foto, mas já tive muitos porque não é qualquer um para me aguentar quando se trata de G. E. Brasil e a maravilhosa Torcida Xavante.
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
sábado, 25 de novembro de 2017
terça-feira, 21 de novembro de 2017
A chave da casa
Meu pai tem noventa anos. Há
mais de sessenta morava na casa que ele mesmo construiu. Tem três filhas e
garantiu a cada uma um teto para morar. Ainda ajudou a criar dois netos
recebendo-os num momento de grande precisão.
Quando jovem trabalhou no
DEPREC e embarcado conheceu outros rincões. Mas foi como pedreiro e pintor que
ele realmente fez a sua vida. Trabalhando de sol a sol ajudou a construir
inúmeras casas e conquistou uma clientela numerosa que o requisitava a toda
hora. Para construir, reformar ou pintar lá estava ele sempre pronto.
Nem sempre o seu serviço era
pago em dinheiro porque para muitos a tarefa era feita nos antigos mutirões.
Parentes e amigos o requisitavam em suas necessidades e a paga era na base do
churrasco, da confraternização ou do obrigado.
A cada filha que casava lá
ia tijolo a tijolo erguer o novo lar. Três casas perto uma da outra, garantiria
os laços e o aconchego quando a velhice chegasse.
Mas o tempo foi passando. Aposentadoria,
pouca visão, vigor físico diminuindo e um grande golpe com a viuvez trouxe uma
dependência nunca antes experimentada. O homem forte e trabalhador perdeu vez.
Acender um simples fogão a gás passou a ser tarefa perigosa devido ao
“esquecimento” cada dia mais frequente.
Meu pai passou a almoçar
comigo e voltava para a sua casa levando a janta na marmita. Infelizmente os
problemas só aumentavam. Pressão alta, quedas cada vez mais frequentes e perda
da noção do que acontecia a sua volta.
Não teve outra saída e morar
comigo foi a solução. Mas todos os dias meu pai ia até sua casa, pois basta
atravessar a rua. Abria e fechava as janelas, acendia a luz, olhava a
churrasqueira, sentava em sua velha cadeira de balanço para à tardinha voltar
para o seu novo cantinho. Enfim, uma rotina simples, mas que o mantinha de
posse dos seus bens.
Quando ainda tinha alguma
lucidez, concordou em ceder parte da casa dele para um neto colocar um negócio.
Todos nós achávamos que era uma boa e a concordância foi geral. A casa que
morria pouco a pouco voltaria a ter vida.
Mais ou menos um ano depois
a coisa se complicou. Aquele pedreiro hábil passou a ser um estorvo em sua
própria casa. Sem entender as transformações, baratinava-se entre uma
repreensão e outra. Uma parede nova ou uma janela lacrada lhe atordoavam as
ideias cada vez mais confusas.
Mesmo assim meu pai seguia
em sua procissão ao outrora ninho de amor. Cada vez mais trôpego, mente
fugitiva a se agarrar num lampejo ou outro qual náufrago numa taboa em alto mar.
Mas, há alguns dias numa de
suas visitas à velha casa, suas pernas tremeram além da conta. Num esbarrão num
móvel uma caneca caiu ao chão espatifando-se.
Triste sina de quem tanto
fez por filhas, netos e tantos parentes e amigos. A caneca era de estimação e
estampava o rosto de gente bem mais importante segundo os valores de agora.
Bronca daqui, bronca dali e
o resultado doeu na alma. Tiraram-lhe a chave da casa que ele mesmo construiu.
Parece que era a deixa, o sinal, a oportunidade que queriam para expulsar de
vez o pai e avô que tanto proveu.
Ontem eu acompanhava meu pai
em sua “visita” a casa. Chegou, parou em frente ao portão e enfiou a mão no
bolso para pegar a chave. Que chave? Não tinha chave da casa. Não tinha chave
do portão. Não tinha nada. Esta cena foi demais em mim; daí este desabafo.
É muito triste ver a
angústia de meu pai por não ter mais acesso a sua casa. Sempre que ele me fala
“daquela casa” eu digo: “pai esta casa aqui também é sua. Foi o senhor quem
construiu como as outras”. E tento confortá-lo dizendo que aqui não falta nada
para ele.
Dou graças a Deus porque
meus filhos sempre respeitaram e têm o maior carinho pelo avô. Isto além de
obrigação é gratidão. Afinal, se temos um teto para morar foi com o suor de meu
pai que tudo aconteceu.
As visitas que meu pai faz a
casa dele estão escasseando. O tempo está apagando de sua memória até o nome
daqueles que hoje moram lá. Mas uma pergunta meu pai replica a todo instante:
“Por que eles têm a chave da casa e eu não?”.
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
Fabrício Cardoso: o Xavante da Tia Jurema
“... A ameaça de rebaixamento fez a direção do clube se lembrar desta
reserva de amor negligenciada. Livre da exclusão econômica, a xavantada de raiz
voltou com apetite. Os ingressos se esgotaram 24 horas antes das peleias contra
o Paraná e o ABC. Vencemos as duas. A torcida do Brasil não é plateia, faz
parte do espetáculo...” – Fabrício Cardoso – Jornalista Gaúcha ZH
Esportes
------------------
Observação: Mesmo correndo risco, esta roubartilhei dos facebookianos. Mas, antes, deixei o meu comentário lá: "Tche! Isto é um coice no estômago, mas é a mais pura verdade. Obrigado Fabrício Cardoso pela lucidez e coragem descrita neste desabafo".
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
Dependência verbal
Não, não tem nada a ver com a
língua mãe e nem com qualquer outro idioma. É apenas uma manifestação
adversativa baseada em notícias (ou rumores?) que pipocam aqui e acolá. Também
não confundam com regência verbal porque aí a coisa pode complicar ainda mais.
Vá que você seja guiado até alguma proposição nada a ver porque o assunto, em
que pese esta maluquice, tem a ver é com propinoduto.
De há muito que tenho um pé
atrás com relação às verbas faraônicas que certos clubes recebem de federações
e empresas midiáticas. Até perdi a conta de quantos me disseram que o futebol
“moderno” depende desses valores. Mas por que a astronômica diferença entre os
poucos que ganham muito e aquela porrada de medianos que ganham apenas um
engasga gato?
Parece um pacto eterno a
dizer que quem está na parte de cima não será jamais desbancado por aqueles da
metade da tabela para baixo. Sei, uma vez que outra um emergente vai lá e
belisca um título, como no Rio Grande do Sul por exemplo. Mas quanto ganhou o
Campeão Gaúcho e quanto ganharam os grandões de Porto Alegre?
Mas a roda da fortuna pode
mudar. Não que seja justa porque em futebol o que precisamos é de organização,
competência e aposta nos verdadeiros talentos que brotam constantemente nos
campos brasileiros e até do mundo inteiro. Parece que falo de dinheiro e até
pode ser, mas o mais importante é o ciclo.
Em nosso País está tudo em
boca de siri, mas nos esteites já tem até delação premiada. E olha que na terra
do Tio San a moeda é dólar. Dólar americano, claro.
Sem Blatter, a limpeza da
Fifa respinga em outros órgão do “football association” e, claro a CBF não tem
como escapar. O senador Romário já disse: “Marco Polo Del Nero é mau caráter”
entre outras cositas más e agora o presidiário ilustre José Maria Marin afirma
via advogado americano: “Estava em campo, mas não participava do jogo”, numa
alusão a seu sucessor Del Nero.
Mas o que os nomes de
Blatter, Del Nero e Marin tem a ver com esta maluca “dependência verbal”? Dizer
tudo pode ser um exagero porque este mar de lama há muito se tornou um oceano.
Estes três caíram em
desgraça, mas bancadas polidas e brilhantes de grandes conglomerados mediáticos
estão com o deles na reta. Mesmo em tempos de imagem digital os chuviscos irão
empanar a telinha empurrando a “família” para o brejo. Podem até escapar de
“lava-jatos” e investigações em seus devidos países, mas do “birôt” americano
não.
É aí que mora o perigo. Um
escândalo, corrupção ou qualquer turbulência mais séria pode cortar o boon
advindo com o alinhamento e a propaganda patrocinadora via CBF, federações e
redes de tv.
Clubes acostumados à verba
fácil, apadrinhada e de cunho inúmeras vezes político perderão a boquinha. Será
o caos? Até pode ser, mas de certo que será transitório e sempre haverá uma
nova ordem.
Organização e planejamento é
um antídoto eficaz para enfrentar problemas futuros. E criar alternativas a
este “canto das sereias” dando o devido valor a real coluna sustentadora do
futebol também será uma medida de grande importância.
A tv veio como salvadora é
verdade, mas verbas bilionárias acabam interferindo no placar indiretamente.
Hoje pouco importa se o estádio está vazio desde que o negócio gire via contratos
gordos e seletivos.
A evasão das arquibancadas é
algo assustador e a continuar assim o futebol do futuro será tão somente um
jogo holográfico.
Enquanto isto não acontece,
é hora de berrar. Chutar poltronas esponjosas e sacudir os dirigentes na esperança
de uma retomada aos tempos em que o TORCEDOR era a razão de ser de clubes
centenários.
Afinal, “não é só futebol; é nossa vida!”.terça-feira, 14 de novembro de 2017
Seja bem-vindo João!
João - Foto: Gustavo Pereira
Minha nossa! O que dizer numa hora dessas a não ser agradecer e
parabenizar a Direção do G. E. Brasil por tamanha grandeza. Num ano de tanta peleia ver o
sorriso desse garotinho derrete qualquer coração. Seja bem-vindo João! Que tu
simbolizes os milhares de novos Torcedores que a Nação Xavante há de receber
cada vez mais.
Não é de hoje que a mística Camisa Xavante atrai Torcedores de outras
plagas. Mas o caso do João é digno de registro diante do atrativo que o futebol
mundial tem exercido em nossos jovens que sem pestanejar vestem Barcelona e
outros mais da famosa “Liga Europeia”.
Com sete anos, João criou laços com o G. E. Brasil por conta própria.
Foi na décima sétima rodada do Campeonato Brasileiro – Série B de dois mil e
dezessete. Alguma decisão? Vitória importante? Não.
Muito pelo contrário. No dia vinte e cinco de julho o G. E. Brasil
perdeu para o ABC por um a zero jogando no estádio Frasqueirão, em Natal. Há
pouco o Clube trocara o consagrado treinador Rogério Zimmermann pelo quase desconhecido
Clemer que estava em sua segunda partida a frente do Rubro Negro da Princesa do
Sul.
Claro que a Torcida Xavante estava representada, mas em pequeno número
devido a vários fatores dentre eles a distância (cerca de 3.400 Km) e principalmente por
tratar-se de um jogo em dia de semana (terça-feira, 19h15).
Então o que encantou o mineirinho João a torcer um clube do Rio Grande
do Sul quando em seu Estado tem times como o Cruzeiro, o Atlético Mineiro, o
América Mineiro, dentre outros?
Bem, não sei explicar. Mas tenho defendido uma ideia em meus escritos
que pode vir de encontro a este fenômeno: “não é só futebol; é nossa vida!”.
E é isto que o pequeno João vai vivenciar na mais profunda realidade de
uma partida de futebol no Estádio Bento Freitas. O Caldeirão Xavante estará de
braços abertos para receber esta joia em seu batismo de fogo.
Quis o destino que o adversário da vez seja novamente o ABC de Natal.
Que a vitória agora nos sorria e sele esta paixão que decerto já nasceu grande
e vai durar para sempre.
É isto aí João!
Mineirinho de Belo Horizonte, fugiu a regra e meteu o pé na porta
encarnando de vez o Espírito Xavante. Arrojado, fez valer o seu desejo e foi
abençoado pelos “Deuses do Futebol”. Claro que pelo caminho encontrou anjos.
Uns bem pertinho representados em sua família que o apoiaram desde o início e
outro na pessoa de Leandro Sinotti que de imediato cobriu o João com o Manto
Sagrado num abraço simbólico de toda a Torcida Xavante.
Leandro Sinott e João - Foto: Diário Popular Digital
domingo, 12 de novembro de 2017
Primeira página
Paysandu 2 X 3 Brasil,
décima terceira rodada, quarenta e cinco pontos, fase derradeira do Campeonato
Brasileiro – Série B de dois mil e dezessete e a euforia na Torcida Xavante
marca definitivamente o novo momento do G. E. Brasil nesta competição nacional.
Restam ainda três jogos.
Brasil X ABC, no Estádio Bento Freitas; Boa Esporte X Brasil, no Estádio
Municipal de Varginha; e, a gran finale, Brasil X Criciúma, novamente no
Estádio Bento Freitas.
Para mim, que nunca tive
dúvidas quanto à permanência do Xavante na Série B do Brasileirão, a disputa
agora é por uma melhor posição no ranking nacional. Isto passa despercebido ao
torcedor mais imediatista mas trás benefícios futuros aos clubes.
Copa do Brasil entre os profissionais ou competições nas Categorias de Base, por exemplo, são conquistas que podem vir via ranking, além, claro, de maiores ou menores verbas federativa ou confederativa.
Esta Primeira Página tem
outro motivo a ser comemorada além da permanência entre os quarenta melhores
times brasileiros. Depois da queda de Rogério Zimmermann, assumiu um treinador
totalmente temeroso para muitos Torcedores Rubro Negros. E não é prá menos.
Trocar RZ por Clemer foi uma decisão, no mínimo, muito corajosa de Ricardo
Fonseca, Presidente do Brasil.
Zimmermann, consagrado por
seus feitos não só na Casa Mata, mas em várias outras ações no Clube, vinha de
uma fase muito ruim, mas tinha um lastro de vitórias que levavam uma parcela
significativa de Torcedores a acreditar que ele merecia e devia continuar
treinando o Time do Bento Freitas. De outro lado, Clemer, identificado com o
Internacional de Porto Alegre, teria muito que mostrar e provar para justificar
a ousadia de Ricardinho.
Mais uma vez, o combatido
Ricardinho acertou e tapou a boca da corrente facebookiana que o defenestraram
injustamente. Clemer chegou com um novo discurso e trazendo o sonho de chegar à
Série A do Brasileiro. Ainda não deu a tão sonhada ascensão (para mim, é), mas
a alegria voltou e a cidade veste Vermelho e Preto cada vez mais.
Paralelo à alegria da
Primeira Página, temos um golpe de mestre que será determinante à Casa cheia
nos últimos jogos do Brasil. E, mais uma vez, Ricardinho é o pivô dessa bagunça
maravilhosa. Ingresso a dez reais. Quer coisa melhor? Vitórias em campo e déis
pilas na bilheteria?
Enfim, “tudo está no seu
lugar” como tão bem diz a letra de Benito di Paula. Adrenalina à flor da pele o
campeonato inteiro e adversário “pianinho” é mais do que justo para homenagear
os quarenta anos do “Seletivo-77”.
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
Ressaca da boa
“Eeeeeeêe Rubro Negro vem
aí! Eeeeeeêe Rubro Negro vem aí!”
“Vai dar trabalho! Vai dar
trabalho!”
“Hah hah hah hah, se roubar
vai apanhar!”
“Rubro Negrooooooôo! Rubro
Negrooooooôo!”
“A e i a o u...”
São cantigas, jargões,
gritos de guerra ou o que quer que seja que caracterizam as torcidas como a do
G. E. Brasil e a de tantos outros clubes em nosso País. O mais pacato cidadão
transforma-se ao entrar em um estádio de futebol. Em se tratando de Estádio
Bento Freitas, então, é um colosso.
Mas os tempos são outros e a
tv paga para os cidadãos ficarem comodamente em suas casas bebericando e
comendo sanduíche (aí RZ) enquanto o ostracismo toma conta das Arquibancadas.
Salvo um jogo ou outro, vemos um deserto de concreto enquanto os atletas digladiam
nas arenas modernas e apáticas. Em que pese as linhas arquitetônicas modernas,
bem construídas e caras, disputam o espaço apenas com propagandas e astros da
mídia engravatados e cheios de empáfia.
Cadê o Marcola, o Ordinário,
o Andrezinho, o Fon-Fon e tantos outros personagens tão importantes quanto os
atletas em campo? No caso do Estádio Bento Freitas, estão apartados por um
ingresso a sessenta reais. Até o quadro social mingua nuns quatro mil e pouco,
graças ao check-in pago em tempos de desemprego geral.
Só que não! Ontem foi
diferente. A sinergia tomou conta da cidade e “A Maior e Mais Fiel” desceu a
Princesa Isabel. Brancos, pretos, ricos, pobres e todas as castas da sociedade
se fez presente no Caldeirão da Baixada. Do Areal ao Fragata, do Navegantes à
Santa Terezinha, da Praça Cel. Pedro Osório à Curva da Morte, vinham num
desatino sem igual. Também, a dez reais quem ficaria enclausurado à tv?
O fenômeno provou. A Torcida
Xavante não esmoreceu, apenas está inviabilizada financeiramente. Bastou um facho
de luz iluminar nosso Presidente para a resposta ser em alto e bom tom. Sei que
Ricardinho não pode manter o preço a dez reais eternamente, mas não precisa
voltar aos angustiantes sessenta contos por um jogo de futebol. Mesmo que este
jogo seja do G. E. Brasil, a sessenta reais não tem como o Bento Freitas lotar
nos dias atuais.
Tudo tem um preço, eu sei. O
meu hoje é esta ressaca. Garganta seca, voz rouca e as dores pelo corpo todo
mostram que já estou queimando óleo. Afinal, só de Torcedor, tenho mais de
cinquenta anos. Desde os nove acompanho o Xavante e o que eu vi, torci e senti
ontem não é a qualquer instante que acontece.
Time à antiga; Torcida à
antiga; claro, só podia dar vitória do Brasil. Estádio lotado, Brasil dois,
Paraná Clube zero e a Torcida Xavante feliz é tudo que precisamos nestes tempos
bicudos. Mais uma vez parabéns Ricardinho por atender o apelo da Nação Xavante.
“Não é só futebol; é nossa
vida!”
domingo, 5 de novembro de 2017
"não é só futebol; é nossa vida”
Tche! O que falar nesta
hora? Desesperados xingam e pedem a volta de RZ e os mais otimistas agarram-se
a poltronas rotas enquanto olham para o Santo com desconfiança. Já há quem pede
a saída de Clemer e outros tantos clamam por Hélio Vieira. O Presidente, que
não é de ferro, baixou o ingresso para dez reais passando o bastão para a
Torcida. Cabe “A Maior e a Mais Fiel”, de novo, salvar a lavoura.
Brasil X Paraná é jogo para lotação
completa. Ganhando, embala e escapa de vez da degola. Perdendo, vai rolar
cabeças e adeus sonho de mais uma reeleição. Os nervos estão à flor da pele, o
coração a mil e a agitação é total.
É hora de fazer valer a nova
ordem: "não é só futebol; é nossa
vida”. Isto mesmo, se está ruim em décimo quarto, imagina caindo para a
Série C? Eta paixão doida esta!
Paraná, Paysandu, ABC, Boa
Esporte e Criciúma em rota de colisão com o G. E. Brasil nesta reta final. Há
quem diga que quarenta e cinco pontos salvam, mas espero no mínimo três
vitórias para poder zoar um pouco de nossa própria agonia.
Acredito que escaparemos,
mais uma vez, mas não custa secar os adversários diretos. Goiás, Criciúma,
Paysandu, Figueirense, Boa Esporte, Brasil, Guarani, CRB e Luverdense disputam
ponto a ponto a absolvição por seus erros. Aquele gol perdido, aquela falha na
defesa pode fazer a diferença na pontuação final. Tem ainda o Náutico e o Santa Cruz, mas estes nem os aparelhos os
salvarão e vão morrer abraçados ao lanterna ABC.
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
Ingresso Compartilhado Xavante triunfou
Janaína Dos Santos Motta e outras 2 pessoas compartilharam a publicação de Ingresso Compartilhado - Xavante.
Ingresso Compartilhado - Xavante
A torcida pediu e o Grêmio Esportivo Brasil escutou!!!
Que o Ingresso Compartilhado - Xavante tenha plantado uma semente no coração de cada Xavante. Cada sócio ao realizar o seu check-in ganhará um ingresso, leve uma pessoa que faz tempos que não vai ao estádio, leve uma pessoa que não tem condições, leve uma criança...
Doações serão recebidas na Tribo Xavante, mas sugerimos que você mesmo convide alguém, entrem juntos pelo portão do Bento Freitas, MAS CUIDADO, pois garantimos que a sensação será como a de um gol de placa!!!
SERVIÇO DE JOGO
Os INGRESSOS PROMOCIONAIS custarão R$ 10 até terça (7), às 13h. Depois desse horário, as entradas irão custar R$ 20. O horário de atendimento da Central vai das 8h30 às 18h30, sem fechar ao meio-dia. A Tribo Xavante fica aberta de segunda à sexta das 9h às 18h30, e no sábado das 9h às 15h. Os ingressos visitantes custarão R$ 60 e R$ 30.
Os associados seguem fazendo o check-in. A confirmação de presença custa R$ 10, em todas as modalidades, exceto Sócio Família, na qual apenas o titular paga a taxa, e leva 1 (um) ingresso GRÁTIS. E ainda, o Sócio que pagar a mensalidade de NOVEMBRO, ou já estiver com ela em dia, NÃO PAGA CHECK-IN e também leva 1 (um) ingresso GRÁTIS. A Carteira Social será obrigatória, tanto na compra do check-in como na entrada no dia do jogo. É preciso estar com a mensalidade de OUTUBRO em dia.
Janaína Dos Santos Motta compartilhou a publicação de Ingresso Compartilhado - Xavante.
Grêmio Esportivo Brasil me enchendo de orgulho!!!E quem puder, leve alguém, que não tem condições financeiras, para o jogo!!!
Assinar:
Postagens (Atom)