Sei que, passado esse
instante, o título de Vice-Campão cerrará fileiras às outras conquistas dessa
Equipe e de nosso Clube. No íntimo sabíamos que as dificuldades seriam enormes.
Não apenas pelo Tombense, equipe que também mereceu chegar a essa finalíssima,
mas principalmente pela descarada decisão do STJD.
Qualquer time e, em
especial aqueles do Interior, que sofrer a barbaridade que nós sofremos
certamente acusará o golpe. Mesmo assim fomos valentes, aguerridos e jogamos muito
bem nas Minas Gerais. Com os onze em campo não tivemos problemas e até jogamos
melhor do que o adversário. O problema estava justamente no banco de reservas.
Engana-se que pensa que os titulares são tudo para que um time seja campeão.
Numa competição da importância de um campeonato brasileiro seja em qual série
for o plantel é determinante para o sucesso. E foi aí que o STJD nos prejudicou
com essa incrível injustiça.
Na papagaiada do Londrina
F. C., o STJD achou por bem (!?) punir o G. E. Brasil condenando a penas
exageradas sete atletas e quatro membros da Comissão Técnica. Estrategicamente
marcou o julgamento para a sexta-feira, véspera do jogo. Como o Clube do Povo
da Princesa do Sul já tinha dois jogadores impedidos de jogar tendo em vista o
terceiro cartão amarelo, de uma hora para outra o Brasil ficou sem nove
jogadores. Isto resultou num banco de reservas com apenas seis jogadores;
desses, dois goleiros. Na maioria das partidas nosso treinador valeu-se do
banco de reservas para alterar a atuação da Equipe e reverter situações
desfavoráveis. Daí a nossa agonia.
A má intensão do STJD
ficou escancarada ao negar o efeito suspensivo das penas dadas aos jogadores
Xavantes. Como o Londrina, verdadeiro culpado por tudo o que aconteceu no
Estádio do Café, não joga mais este ano era evidente que o G. E. Brasil estava
recebendo um dano irreparável e, no mínimo, faltou bom senso a esse tribunal
que, sistematicamente, tem decisões questionadas e com sérias suspeitas de
interesses escusos em jogo.
Esse desabafo não pode
suplantar o orgulho que sinto nesse momento diante da excelente campanha das
Feras de Zimmermann. Num ano excepcional, ganhamos o Título do Interior do
Campeonato Gaúcho 2014; garantimos mais uma participação na Copa do Brasil,
versão 2015; e, claro, a disputa da Série C de 2015. Oxalá, Rogério Zimmermann
continue a comandar nossos guerreiros no ano que vem. Isso, por si só, é a
certeza de um trabalho competente, motivador e de grande benefício para o Clube
como um todo.
A alma ainda dói diante
do sonho ceifado. Não deu para gritar “É Campeão!”, mas o ano realmente valeu a
pena. Mais do nunca, “A Maior e Mais Fiel” esteve em alta. Milhares e milhares
de crianças, jovens, adultos e idosos frequentaram o Bento Freitas como se
estivessem em sua própria casa. Excursões homéricas cortaram o País no acompanhamento
a essa Equipe vencedora mostrando quanto a Torcida adora este Clube.
Um ano histórico. Um
ano glorioso. Um ano inesquecível. Que ano! Apesar da maculada decisão do STJD,
mostramos ao País inteiro que estamos de volta para lutar pelo lugar mais alto
no cenário futebolístico do Brasil.
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