domingo, 1 de dezembro de 2019

É isto, não existe estádio mais humano


“Se pudesse e não parecesse um incômodo ou impertinência, estaria no Bento Freitas esta tarde. Foi lá que tive as mais profundas experiências de um estádio de futebol. Já os vi (estádios) de todos os tamanhos e os senti. Wembley é o mais solene, grandeza como a do Maracanã não há outra, em Turim cravaram no meu coração o Delle Alpi de Maradona e Caniggia, o Sarriá ainda dói, e o estádio do Everton, em Liverpool, será sempre a minha maior vergonha. Mas o Bento Freitas é uma experiência de elevação, dor e alegria, de superação dos indivíduos convertidos numa massa se movendo para cima e para baixo, para os lados, ao som dos trompetes e dos tambores, com todos os gestos, como na noite do jogo contra o Flamengo, ou tantas outras, bem menos glamorosas, mas de febre alta e tensão de pele. É ISSO, NÃO HÁ ESTÁDIO MAIS HUMANO!!” – Ruy Carlos Ostermann

















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