“Se pudesse e não parecesse um incômodo ou
impertinência, estaria no Bento Freitas esta tarde. Foi lá que tive as mais
profundas experiências de um estádio de futebol. Já os vi (estádios) de todos
os tamanhos e os senti. Wembley é o mais solene, grandeza como a do Maracanã
não há outra, em Turim cravaram no meu coração o Delle Alpi de Maradona e
Caniggia, o Sarriá ainda dói, e o estádio do Everton, em Liverpool, será sempre
a minha maior vergonha. Mas o Bento Freitas é uma experiência de elevação, dor
e alegria, de superação dos indivíduos convertidos numa massa se movendo para
cima e para baixo, para os lados, ao som dos trompetes e dos tambores, com
todos os gestos, como na noite do jogo contra o Flamengo, ou tantas outras, bem
menos glamorosas, mas de febre alta e tensão de pele. É ISSO, NÃO HÁ ESTÁDIO
MAIS HUMANO!!” – Ruy Carlos Ostermann
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