Tche! Segue a peleia. O título é meu, mas a argumentação é da gurizada do "Apaixonados pelo Xavante" que comprou esta briga. Ou a CBF diminui essa tal capacidade que, para uns é medida de uma maneira e para outros é ferro e fogo doa a quem doer, ou o nosso Governador Xavante manda os bombeiros modificar a tabela de medição do público por metro linear. Se lá no Estado do Paraná (terra da Lava-Jato) é de um jeito por que aqui tem que ser diferente?
Eis o que dizem:
"Na contramão da CBF e do Governo do Estado do Rio Grande do Sul: NEM A PRÓPRIA FIFA QUER MAIS O PADRÃO FIFA!
Nos últimos anos, a concepção dos novos estádios passou muito pelo 'Padrão Fifa'.
Mas parece que nem a Fifa aguenta mais o “padrão Fifa”.
Pelo menos não o exorbitante “Padrão Fuleco” praticado na Copa 2014.
Recentemente a própria entidade fez uma revisão nos seus conceitos, e agora a ordem é sustentabilidade econômica.
Conforme a matéria abaixo, publicada no Blog do Rodrigo Mattos, a qual vale a pena ser lida por qualquer torcedor do interior:
“Sempre foi prática da diretoria da Fifa exigir de países estádios dentro de seu alto padrão sem se importar como o que aconteceria depois. Foi assim na África do Sul-2010, no Brasil-2014 e ocorre o mesmo na Rússia-2018. Possivelmente, o Qatar-2022 terá arenas ociosas se não as desmontar.
“Para a escolha da sede de 2026 – os candidatos são EUA/México/Canadá e Marrocos -, a federação internacional criou um critério técnico para a avaliação dos candidatos.
[...]
'Mais do que isso, A FIFA DESEJA EVITAR A OCORRÊNCIA DOS ESTÁDIOS ‘ELEFANTES BRANCOS’ – REFERINDO-SE A PROJETOS DE ESTÁDIOS (em termos de construção e manutenção) considerados desproporcionais para sua frequência e uso e valor de legado', explica o documento da Fifa.
[...]
Arena Amazônia, Arena Pantanal, Arena das Dunas e Mané Garrincha todos não passariam pelo novo critério da Fifa. Na realidade, mesmo estádios como Arena Pernambuco, Fonte Nova, Mineirão e Maracanã também não atenderiam o critério, embora tivessem justificativas por conta de ter times importantes em suas sedes.
Pelo novo critério da Fifa, um terço dos estádios da Copa-2014 seria provavelmente excluído da competição, não teria sido construído e não iria gerar o prejuízo para o Estado”
Hoje, em momento de grave crise econômica, quando se debate a retirada de direitos básicos da população, cabe adequar o “Padrão Fifa” à realidade brasileira, conforme a própria entidade está começando a fazer.
No Brasil e no Rio Grande do Sul deve ser observada a sustentabilidade na construção e manutenção de praças esportivas, de acordo com o seu efetivo benefício às comunidades nas quais estarão inseridas, e considerada a condição financeira do torcedor, do poder público e dos clubes.
Isso também vale para regramentos como a Resolução Técnica nº21/2018 CBMRS e a exigência de Capacidade Mínima dos Estádios de Futebol.
O antigo “padrão Fifa” somente interessa a quem com ele lucra (Grandes Empreiteiras, setor da construção civil e, eventualmente, empresas que atuam no ramo de locação de arquibancadas móveis)
Que o Poder Público faça o suficiente para garantir a segurança do torcedor, mas considerando a sustentabilidade econômica e a realidade brasileira. E que não aceite federações esportivas criem e mantenham regras que, na prática, geram desperdício de recursos públicos.
Chega de Capacidade Mínima!
Pela readequação das exigências da RT nº21 CBMRS!
Chega de desperdiçar o dinheiro do futebol com arquibancadas móveis!
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