domingo, 14 de abril de 2019

Chega de pagar aluguel


Tchê! Que briga boa!
Atenção sr. Governador e demais representantes políticos do Rio Grande do Sul:
Todos sabem da grande paixão que a Torcida Xavante tem pelo G. E. Brasil e pelo Bento Freitas. Daí vai o meu apelo para nos apoiarem na luta pela readequação dos cálculos que definem a capacidade do Estádio porque isto possibilitaria atingir a capacidade ora exigida pela CBF para jogos do Campeonato Brasileiro – Série B sem precisar contar com a arquibancada metálica montada ao longo da av. JK. 
Eu poderia tecer um rosário de argumentos sobre a questão, mas me limitarei a transcrever o pleito já iniciado pelos Torcedores no grupo “Apaixonados Pelo Xavante” do faceboock.
Eis aqui o que dizem:
“ARQUIBANCADAS DEFINITIVAS NOVAS X ARQUIBANCADAS MÓVEIS: SEGURANÇA, REGRAS E READEQUAÇÃO DA CAPACIDADE DE PÚBLICO. O DINHEIRO DO ALUGUEL DEVE SER USADO NO FUTEBOL!
Como informamos em postagem anterior, o nosso adversário Operário, da Cidade de Ponta Grossa-PR, conseguiu, sem que fosse realizada qualquer obra, ampliar a capacidade de público do seu estádio de 8.800 espectadores para 10.600. Para tanto, apenas contou com uma readequação de capacidade de público, a qual consistiu em simples ato de revisão por parte do Corpo de Bombeiros.
O Bento Freitas, mesmo sem as arquibancadas móveis da Avenida JK, no mínimo pode comportar público equivalente ao do estádio paranaense, o qual atende os requisitos do poder público e da CBF e está, sem dúvida, apto a receber os jogos da Série B do Campeonato Brasileiro.
Mas o que fazer para conseguir o mesmo que o Operário e a Cidade de Ponta Grossa-PR conseguiram?
Primeiramente, não se questiona que todos os aspectos quanto à segurança das arquibancadas móveis instaladas no Bento Freitas foram atendidos. Muito pelo contrário, talvez nunca tenha havido tanto cuidado com a integridade dos torcedores. Além disso, tal tipo de arquibancada foi utilizado mesmo na Copa do Mundo, nos Jogos Olímpicos e GP do Brasil de Fórmula 1.
Também não se duvide que a segurança está sendo priorizada nas avaliações para a liberação de estádios de concepção mais antiga.
No entanto, em termos de segurança, inegável que arquibancadas de projeto e construção atuais, especialmente considerado o alto padrão dos nossos Módulos Milton Peil e Miguel Hallal são muito superiores em termos de quantidade de saídas de emergência, capacidade de escoamento de público, espaço e, principalmente, resistência da estrutura.
Todavia, as normas do Corpo de Bombeiros do nosso Estado, em grande parte editadas no frenesi da Copa do Mundo de 2014, não somente foram além do necessário para a segurança, podendo ser consideradas até extravagantes, como adotaram requisitos mais severos para determinar a capacidade de público justamente das arquibancadas novas, o que não faz qualquer sentido, pois são justamente estas que possuem espaço, resistência e segurança para comportar um público maior.
Assim, cabe revisar tais normas, as quais na maioria foram editadas pelo Comando do Corpo de Bombeiros, em outro contexto (Copa do Mundo). Tal revisão pode (e até deve) ser avocada pelo Chefe do Poder Executivo.
Outra questão a ser considerada são os aspectos subjetivos adotados pelas autoridades locais.
Nesse ponto, até fazia sentido limitar com mais rigor a capacidade de um Bento Freitas no qual mais de metade dos espaços consistia em arquibancadas móveis. No entanto, desmontando-se a arquibancada da JK, o Bento Freitas teria a predominância das arquibancadas definitivas, no máximo permanecendo arquibancadas móveis para um setor em separado, destinado às torcidas visitantes, o qual tende a receber públicos muito baixos, por se tratar de campeonato de pontos corridos e com adversários todos de fora do estado.
Dessa forma, para a torcida Xavante ficariam somente arquibancadas permanentes, já com a maior parte do espaço compreendendo os módulos novos, os quais, em termos de segurança, vão muito além das arquibancadas móveis, superando também os estádios de concepção mais antiga.
Cabe observar que mesmo em jogos cuja venda de ingressos foi esgotada ou próxima do total disponibilizado sempre remanescem espaços vazios nas arquibancadas, o que reforça a tese de que a capacidade liberada de fato está bem abaixo da capacidade real existente.
Tudo isto considerado, cabe à Direção do Clube proceder ao pedido de revisão da capacidade de público do Estádio Bento Freitas, bem como aos nossos políticos e categorias econômicas interessadas, como CDL e SHRBS-Pelotas, amparar o pleito, tal qual foi feito em Ponta Grossa-PR.
E o papel da torcida é cobrar de tais autoridades (Direção e Políticos), pois os recursos hoje desperdiçados em aluguel servirão para reforçar o time. E é muito dinheiro.  Fora isso, a arquibancada da JK poderá ser erguida toda de uma vez pela Porto 5.
PS: este assunto não retira a possibilidade de pedir a não aplicação da regra de capacidade mínima pela CBF, ou pelo menos a sua redução. Na verdade, o fato de que cada estádio seguiu critérios desiguais para determinação de capacidade de público até é argumento a reforçar o mérito do referido pleito.” –  Apaixonados Pelo Xavante












2 comentários:

  1. Mesmo antes de ler tua postagem tinha pesquisado pela manha informacoes a respeito do estadio do operario de ponta grossa e com certeza aquele estadio nao comporta mais de 7 mil ....quem tiver curiosidade busquem as fotos do referido estadio...ABSURDO

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    1. Vamos batalhar para façam uma readequação na capacidade do Estádio Bento Freitas ou flexibilizem a norma da CBF nesta questão.

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