sexta-feira, 19 de abril de 2019

Uma nova luz


É assim que vejo a argumentação que o Torcedor Xavante João Francisco Collares trouxe para o questionamento da atual capacidade de público do Estádio Bento Freitas.

A peleia é das brabas pois há n interesses no meio e o principal deles é dos adversários porque quanto mais dificuldades para Nós, melhor para eles.

Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e demais agentes públicos seguem regras e determinações superiores e é aí que está o pulo do gato.

João Francisco trás à tona a comparação entre o estádio Germano Krüger do Operário Ferroviário E. C. e o Bento Freitas do G. E. Brasil.

No estádio do clube paranaense a capacidade é de 10.632 espectadores enquanto na Baixada Xavante esta é de 10.472. Estes números podem variar para mais ou para menos, mas em nenhum desses estádios a capacidade é menor do que o exigido pela CBF para o Campeonato Brasileiro – Série B.

A questão está em como Brasil e Operário se prepararam para atingir a marca mínima necessária para terem os seus estádios aptos para a competição nacional.

O G. E. Brasil, como todos sabem, está refazendo totalmente o Bento Freitas. Etapa por etapa num projeto que, quando pronto, tornará o “Caldeirão da Baixada” um estádio moderno e novinho em folha.

Tudo sob normas rígidas e espelhadas nas determinações para a construção dos estádios para a Copa do Mundo no Brasil em 2014.

Já o estádio Germano Krüger passou de 8.832 lugares para 10.632 após readequação (sem necessidades de obras) aprovada pelo Corpo de Bombeiros do Paraná. - https://www.tribunapr.com.br/esportes/estadio-do-operario-passa-por-obras-pra-serie-b-pra-aumentar-capacidade/

Está errado o G. E. Brasil? Não. Está errado o Operário Ferroviário E. C.? Não. Que diachos então eu quero dizer?

A questão está nas normas. O Corpo de Bombeiros do Paraná e o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul embora entidades com a mesma finalidade seguem determinações de seus respectivos comandos.

Acontece que o entendimento dos paranaenses não é necessariamente igual ao entendimento dos gaúchos na questão de segurança nos estádios, por exemplo.

Não digo que lá as normas de segurança não estão dentro de parâmetros aceitáveis, mas sim que as aplicadas para o Estádio Bento Freitas exigem além do necessário para a competição que ambos os clubes estão participando.

Detalhes técnicos e subsídios mais fortes têm na argumentação do João Francisco Collares que começou esta luta no grupo “Apaixonados pelo Xavante” no faceboock.

O que eu quero chamar a atenção aqui é para a desvantagem ou até injustiça que estas normas estão trazendo ao G. E. Brasil e consequentemente à Torcida Xavante, pois devido a necessidade de manter a capacidade mínima do Estádio Bento Freitas em dez mil lugares temos que arcar com despesas extras alugando arquibancadas móveis.

Como se não bastasse o prejuízo financeiro, tem outro que é pior ainda. Enquanto não descartarmos as arquibancadas provisórias ao longo da av. Juscelino Kubitschek, não podemos construir as arquibancadas definitivas. Estas sim, com a finalidade do Estádio acomodar um bom público e assim atender as exigências da CBF.

Há muita coisa a dizer a respeito, mas o principal no momento é solicitar a paridade de condições com o estádio do Operário. Lá cabem mais de dez mil torcedores então que usem o mesmo parâmetro e verão que o Estádio Bento Freitas também tem estas condições sem precisar contar com as arquibancadas ora montadas ao longo da JK.

Esta luta deve ser de toda a Torcida Xavante. Seja Sócio ou não; de Torcida Organizada ou não. Basta amar e torcer por este Clube para fazer nossa voz chegar àqueles que têm o poder de decisão.

Isto não é ser contra a Diretoria, muito pelo contrário, é lutar pelos interesses do G. E. Brasil.

Vamos clamar ao Comando da Brigada Militar, ao Comando do Corpo de Bombeiros, aos srs. Deputados e até ao Governador do Estado se preciso for.

Esta luta não é impossível. Basta uma nova interpretação ao que a frieza da Lei nos impôs através de normas. – Xavante Munhoso



quarta-feira, 17 de abril de 2019

Padrão pífia

Tche! Segue a peleia. O título é meu, mas a argumentação é da gurizada do "Apaixonados pelo Xavante" que comprou esta briga. Ou a CBF diminui essa tal capacidade que, para uns é medida de uma maneira e para outros é ferro e fogo doa a quem doer, ou o nosso Governador Xavante manda os bombeiros modificar a tabela de medição do público por metro linear. Se lá no Estado do Paraná (terra da Lava-Jato) é de um jeito por que aqui tem que ser diferente?

Eis o que dizem:

"Na contramão da CBF e do Governo do Estado do Rio Grande do Sul: NEM A PRÓPRIA FIFA QUER MAIS O PADRÃO FIFA!

Nos últimos anos, a concepção dos novos estádios passou muito pelo 'Padrão Fifa'.

Mas parece que nem a Fifa aguenta mais o “padrão Fifa”.

Pelo menos não o exorbitante “Padrão Fuleco” praticado na Copa 2014.
Recentemente a própria entidade fez uma revisão nos seus conceitos, e agora a ordem é sustentabilidade econômica.

Conforme a matéria abaixo, publicada no Blog do Rodrigo Mattos, a qual vale a pena ser lida por qualquer torcedor do interior:

“Sempre foi prática da diretoria da Fifa exigir de países estádios dentro de seu alto padrão sem se importar como o que aconteceria depois. Foi assim na África do Sul-2010, no Brasil-2014 e ocorre o mesmo na Rússia-2018. Possivelmente, o Qatar-2022 terá arenas ociosas se não as desmontar.

“Para a escolha da sede de 2026 – os candidatos são EUA/México/Canadá e Marrocos -, a federação internacional criou um critério técnico para a avaliação dos candidatos.

[...]

'Mais do que isso, A FIFA DESEJA EVITAR A OCORRÊNCIA DOS ESTÁDIOS ‘ELEFANTES BRANCOS’ – REFERINDO-SE A PROJETOS DE ESTÁDIOS (em termos de construção e manutenção) considerados desproporcionais para sua frequência e uso e valor de legado', explica o documento da Fifa.

[...]

Arena Amazônia, Arena Pantanal, Arena das Dunas e Mané Garrincha todos não passariam pelo novo critério da Fifa. Na realidade, mesmo estádios como Arena Pernambuco, Fonte Nova, Mineirão e Maracanã também não atenderiam o critério, embora tivessem justificativas por conta de ter times importantes em suas sedes.

Pelo novo critério da Fifa, um terço dos estádios da Copa-2014 seria provavelmente excluído da competição, não teria sido construído e não iria gerar o prejuízo para o Estado”

Hoje, em momento de grave crise econômica, quando se debate a retirada de direitos básicos da população, cabe adequar o “Padrão Fifa” à realidade brasileira, conforme a própria entidade está começando a fazer.

No Brasil e no Rio Grande do Sul deve ser observada a sustentabilidade na construção e manutenção de praças esportivas, de acordo com o seu efetivo benefício às comunidades nas quais estarão inseridas, e considerada a condição financeira do torcedor, do poder público e dos clubes.

Isso também vale para regramentos como a Resolução Técnica nº21/2018 CBMRS e a exigência de Capacidade Mínima dos Estádios de Futebol.

O antigo “padrão Fifa” somente interessa a quem com ele lucra (Grandes Empreiteiras, setor da construção civil e, eventualmente, empresas que atuam no ramo de locação de arquibancadas móveis)

Que o Poder Público faça o suficiente para garantir a segurança do torcedor, mas considerando a sustentabilidade econômica e a realidade brasileira. E que não aceite federações esportivas criem e mantenham regras que, na prática, geram desperdício de recursos públicos.

Chega de Capacidade Mínima!

Pela readequação das exigências da RT nº21 CBMRS!

Chega de desperdiçar o dinheiro do futebol com arquibancadas móveis!

Quem manda no nosso estádio somos nós!" - Apaixonados pelo Xavante




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domingo, 14 de abril de 2019

Chega de pagar aluguel


Tchê! Que briga boa!
Atenção sr. Governador e demais representantes políticos do Rio Grande do Sul:
Todos sabem da grande paixão que a Torcida Xavante tem pelo G. E. Brasil e pelo Bento Freitas. Daí vai o meu apelo para nos apoiarem na luta pela readequação dos cálculos que definem a capacidade do Estádio porque isto possibilitaria atingir a capacidade ora exigida pela CBF para jogos do Campeonato Brasileiro – Série B sem precisar contar com a arquibancada metálica montada ao longo da av. JK. 
Eu poderia tecer um rosário de argumentos sobre a questão, mas me limitarei a transcrever o pleito já iniciado pelos Torcedores no grupo “Apaixonados Pelo Xavante” do faceboock.
Eis aqui o que dizem:
“ARQUIBANCADAS DEFINITIVAS NOVAS X ARQUIBANCADAS MÓVEIS: SEGURANÇA, REGRAS E READEQUAÇÃO DA CAPACIDADE DE PÚBLICO. O DINHEIRO DO ALUGUEL DEVE SER USADO NO FUTEBOL!
Como informamos em postagem anterior, o nosso adversário Operário, da Cidade de Ponta Grossa-PR, conseguiu, sem que fosse realizada qualquer obra, ampliar a capacidade de público do seu estádio de 8.800 espectadores para 10.600. Para tanto, apenas contou com uma readequação de capacidade de público, a qual consistiu em simples ato de revisão por parte do Corpo de Bombeiros.
O Bento Freitas, mesmo sem as arquibancadas móveis da Avenida JK, no mínimo pode comportar público equivalente ao do estádio paranaense, o qual atende os requisitos do poder público e da CBF e está, sem dúvida, apto a receber os jogos da Série B do Campeonato Brasileiro.
Mas o que fazer para conseguir o mesmo que o Operário e a Cidade de Ponta Grossa-PR conseguiram?
Primeiramente, não se questiona que todos os aspectos quanto à segurança das arquibancadas móveis instaladas no Bento Freitas foram atendidos. Muito pelo contrário, talvez nunca tenha havido tanto cuidado com a integridade dos torcedores. Além disso, tal tipo de arquibancada foi utilizado mesmo na Copa do Mundo, nos Jogos Olímpicos e GP do Brasil de Fórmula 1.
Também não se duvide que a segurança está sendo priorizada nas avaliações para a liberação de estádios de concepção mais antiga.
No entanto, em termos de segurança, inegável que arquibancadas de projeto e construção atuais, especialmente considerado o alto padrão dos nossos Módulos Milton Peil e Miguel Hallal são muito superiores em termos de quantidade de saídas de emergência, capacidade de escoamento de público, espaço e, principalmente, resistência da estrutura.
Todavia, as normas do Corpo de Bombeiros do nosso Estado, em grande parte editadas no frenesi da Copa do Mundo de 2014, não somente foram além do necessário para a segurança, podendo ser consideradas até extravagantes, como adotaram requisitos mais severos para determinar a capacidade de público justamente das arquibancadas novas, o que não faz qualquer sentido, pois são justamente estas que possuem espaço, resistência e segurança para comportar um público maior.
Assim, cabe revisar tais normas, as quais na maioria foram editadas pelo Comando do Corpo de Bombeiros, em outro contexto (Copa do Mundo). Tal revisão pode (e até deve) ser avocada pelo Chefe do Poder Executivo.
Outra questão a ser considerada são os aspectos subjetivos adotados pelas autoridades locais.
Nesse ponto, até fazia sentido limitar com mais rigor a capacidade de um Bento Freitas no qual mais de metade dos espaços consistia em arquibancadas móveis. No entanto, desmontando-se a arquibancada da JK, o Bento Freitas teria a predominância das arquibancadas definitivas, no máximo permanecendo arquibancadas móveis para um setor em separado, destinado às torcidas visitantes, o qual tende a receber públicos muito baixos, por se tratar de campeonato de pontos corridos e com adversários todos de fora do estado.
Dessa forma, para a torcida Xavante ficariam somente arquibancadas permanentes, já com a maior parte do espaço compreendendo os módulos novos, os quais, em termos de segurança, vão muito além das arquibancadas móveis, superando também os estádios de concepção mais antiga.
Cabe observar que mesmo em jogos cuja venda de ingressos foi esgotada ou próxima do total disponibilizado sempre remanescem espaços vazios nas arquibancadas, o que reforça a tese de que a capacidade liberada de fato está bem abaixo da capacidade real existente.
Tudo isto considerado, cabe à Direção do Clube proceder ao pedido de revisão da capacidade de público do Estádio Bento Freitas, bem como aos nossos políticos e categorias econômicas interessadas, como CDL e SHRBS-Pelotas, amparar o pleito, tal qual foi feito em Ponta Grossa-PR.
E o papel da torcida é cobrar de tais autoridades (Direção e Políticos), pois os recursos hoje desperdiçados em aluguel servirão para reforçar o time. E é muito dinheiro.  Fora isso, a arquibancada da JK poderá ser erguida toda de uma vez pela Porto 5.
PS: este assunto não retira a possibilidade de pedir a não aplicação da regra de capacidade mínima pela CBF, ou pelo menos a sua redução. Na verdade, o fato de que cada estádio seguiu critérios desiguais para determinação de capacidade de público até é argumento a reforçar o mérito do referido pleito.” –  Apaixonados Pelo Xavante












quarta-feira, 10 de abril de 2019

Texto nobre

Minha nossa! O que dizer diante de uma oração dessas? Eu sei e tenho consciência dos números que estão apontados nesta magnífica manifestação e por isso sempre digo: "Depois do Brasil, eu sou Interior". Leia e medite, o texto de Dani Polidoro tem tudo da história do futebol gaúcho nas linhas a seguir:

"Como diz meu querido amigo Alberto Meneguzzi, "lá vem textão!" e, pra completar, repleto de indignação, decepção e revolta. Confesso que a minha constante busca pela luz e paz interior é a única responsável por eu não alimentar nenhum sentimento ruim contra esses "jornalistas". 

Vamos aos fatos! Meus caros colegas de profissão (que, nesse caso, me enchem de vergonha alheia) transmitem em ambos os títulos das matérias, que um grenal na final do Gauchão é um fato raro de acontecer. Sendo assim, a imensa e nítida "comemoração" nos títulos faria jus a um grenal que todo o estado espera com ansiedade e certa saudade. 


Vejamos: o primeiro campeonato gaúcho foi em 1919, ou seja, celebra 100 anos este ano de 2019. O Inter é o maior vencedor, com 45 títulos e 21 vice-titulos, seguido pelo Grêmio, com 37 títulos e 27 vice-titulos. 


Laaaaaaaaaaaa na terceira colocação tem o Guarani de Bagé com, pasmem!!!, 02 títulos. Em quarto lugar tem uma lista imensa, que inclui a dupla Ca-Ju, a dupla Bra-Pel, o Novo Hamburgo, entre outros, que possuem 01 título. UM. UNZINHO, em tantos anos de história. 


Assim, Porto Alegre detém 85 títulos do Gauchão, contra 03 títulos de Pelotas e Bagé. É tipo um jogo onde o placar é 85 x 03. Chega a doer na alma. 

O clássico grenal, que boa parte da imprensa da capital e federação gaúcha tanto veneram, já decidiu o Estadual 35 vezes. 35 VEZES. TRINTA E CINCO VEZES, em cem anos de existência do Gauchão. Nas outras oportunidades, suponho que ou o grêmio ou o inter estavam presentes e que em 90 por cento das vezes, acabaram ganhando do time (do interior) adversário. Suponho. 

Eu sei que números são chatos e estatísticas cansativas, e eu, mulher das palavras, realmente fujo da matemática como o diabo da cruz. Mas, infelizmente, tive que trazer estes dados para mostrar que absolutamente nada justifica esses dois títulos MEDÍOCRES e DEPRIMENTES que meus colegas usaram em seus artigos. E olha que, por sorte, nem li a matéria! 🙏🏻 

Cansei de ver, ao longo destes 06 anos trabalhando com futebol de forma contínua, (sendo em TV, rádio ou internet), boa parte de torcedores da dupla grenal, oriundos de Porto Alegre, debochando dos moradores do interior que torcem para os clubes da capital. 

Cansei de ouvir destas pessoas que o "interior não tem time" por isso os "colonos e caipiras do interior" acabam torcendo para o grêmio ou o inter. 

Cansei de presenciar estas pessoas nos chamando, (especificamente em Caxias do Su)l, de "gringos polenteiros, amassadores de uva", rindo do nosso sotaque italiano e das nossas raízes. Imagino que com o restante do estado não seja diferente. 

Cansei de ver inter e grêmio sendo beneficiados em jogos e mais jogos do Gauchão, com toda espécie de erro de arbitragem, desde pênaltis até expulsões, com o único intuito de facilitar um grenal na final. Cansei de ver boa parte da imprensa de Porto Alegre e a federação sendo coniventes com essa barbárie contra os times do interior. 

Cansei de ler de "jornalistas" como estes e outros tantos que o futebol do Rio Grande do Sul é unicamente a dupla grenal. 

Por isso, para vocês, eu digo: Experimentem tirar de uma mulher lindíssima, porém repleta de intervenções cirúrgicas, todo seu dinheiro, suas próteses e procedimentos. Possivelmente ela continuará razoavelmente bonita, mas se tornará apenas uma mulher comum, como todas as outras. 

Experimentem tirar da dupla grenal todos os seus milhões, sua estupenda estrutura de primeiro mundo, seus milhares de profissionais treinados em toda parte do planeta, e a dupla grenal vai se tornar comum, como todos os outros clubes do estado. 

Como todos os outros??? Não! Porque a dupla grenal JAMAIS terá uma coisa que os clubes "menores" tem: BRIO! Garra! HONRADEZ! 

Se vencemos é por mérito nosso, sem precisar recorrer á arbitragem. Se perdemos, caimos de pé, com a dignidade de quem lutou bravamente, de quem jamais se entregou por saber que o adversário era mais forte. Não! Nós lutamos até o fim, mesmo exaustos, mesmo envergonhados, mesmo dilacerados por dentro e por fora, mesmo não querendo olhar para um placar devastador, mesmo assim nós temos orgulho. Orgulho por saber que temos muitooooo menos que a dupla grenal, menos torcida, verbas, patrocinadores, estrutura, estádio, visibilidade, apoio, condições, menos TUDO! Mas se tirarem o pouco que nos resta, vamos reconstruir os muros com a força dos torcedores, vamos arrecadar alimentos com o apoio da torcida, vamos pintar as arquibancadas com o dinheiro do nosso bolso, porque força, resiliência e superação são marca registrada do povo do interior. 

E vocês, dupla grenal? Se tirarem tudo de vocês? O que vai restar? Serão apenas como o estádio Olímpico, um punhado de abandono e decadência. Só sobrará a arrogância. 

Respeitem o interior! Respeitem quem tem as mãos calejadas do trabalho! Quem ergueu esse estado com o suor da labuta diária, que viu seus times crescerem, que viu as crianças correndo nas arquibancadas, que viu as senhoras arrecadando mantimentos, que viu a tia da cozinha ser sogra do presidente que também é pai do fisioterapeuta que é primo do assessor, porque clube do interior é FAMÍLIA, é devoção que passa por todas as gerações. Respeitem nossa história! O que construimos com lágrimas, que nos rouba o sono, que nos faz querer desistir de tudo mas que é só chegar a próxima vitória que o orgulho volta, essa paixão de bater no peito e dizer que jamais vamos abandonar nosso clube. 

Se eu fosse vocês, teria o mínimo de dignidade e pediria DESCULPAS por esses títulos completamente infelizes! Mostrem que vocês não perderam tudo, que ainda resta um vislumbre de vergonha na cara. 

Porque, como a dupla grenal, vocês são os "pobres meninos ricos" que nunca saberão que, no interior, mora a humildade mais rica do mundo. Essa mesma, que os milhões e os holofotes não compram. - Dani Polidoro
Dani Polidoro

(Ambas capas do dia 8 de abril/segunda feira)
Fonte de pesquisa: Wikipedia"
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Observação: Não foi eu quem escreveu esta maravilha onde a verdade escancara as benesses que a dupla gre-nal vem recebendo através de décadas de futebol gaúcho. Obrigado Dani Polidoro por tamanha coragem.
Dá-lhe Interior!