Não tem essa!
Procurar
o culpado no meio deles é como procurar agulha num palheiro. Isto vem de tempos
idos, passa pelos tempos de agora e só será resolvido nos tempos futuros. Si
for... Todos
são culpados. PMDB, PTB, PDT, PT, DEM, PCdoB, PSB, PSDB, PTC, PSC, PMN, PRP,
PPS, PV, PTdoB, PP, PSTU, PCB, PRTB, PHS, PSDC, PCO, PTN, PSL, PRB, PSOL, PR,
PSD, PPL, PEN, PROS e SD politizam em causa própria na busca por cargos ou
apenas para marcar terreno. Direitos e deveres transitam em rubricas,
pichulecos e mil formas de distribuição monetária onde o superfaturamento é o
deus maior. Grandes e nanicos debatem num faz de conta sem precedentes e, num
piscar de olhos, coalizam nas combinações mais absurdas. Tudo em nome do social
num engodo secular, progressivo e desalentador.
É de arrepiar!
Chega-se
ao absurdo de querer ressuscitar épocas nefastas, golpes birrentos, patentes
perdidas porque os trinta e dois de agora são nulos diante de uma solução
satisfatória. Nesse vácuo de decisão forte e estadista, os corredores da Nação
tiroteiam em mensalões, lava-jato, vales, num empurra-empurra em prol de
caciques eternamente abençoados. Nomes consagrados abanam e dão tchauzinho a
todos antes de curtir as mamatas de cadeias circenses sustentadas por
contribuintes encurralados. E agora José? Esta festa não acaba nunca? Impossível,
a qualquer plebeu, encarrerar tantos sanguessugas, renários, vampiros e anões dessa
privataria descomunal. Ao bradar “O petróleo é nosso!”, de certo que Getúlio
não imaginou que outros sujariam as mãos erroneamente nesse ouro que corrompe.
Dia após dia, capas de jornais retratam personagens que, ungidos no sufrágio
popular, enriquecem acima da lei e sob as bênçãos do jeitinho brasileiro.
Urna soberana sim, mas... Quem paga
o pato?
No
embate atual dois gigantes beliscam-se diariamente. Ora a peleia é para mostrar
quem fez mais; ora as turbinas vomitam as mazelas um do outro. Não tem saída. É
de praxe, status quo puro. Como feijão com arroz, pão e manteiga (opa!, agora,
margarina), PT e PSDB reinam no mando e desmando da Nação. Um estudou
direitinho, ano a ano, prá mais de década até fazer parte do seleto grupo que
decide quanto arrecadar e, principalmente, onde gastar. Outro garboso, senhor
de si, digno da velha política do café-com-leite sabe bem onde transitar. Enfim!
Oito anos de FHC; oito de Lula; e, ainda contando, Dilma com seis vai aos
trancos e barrancos. Está bom para quem? Para os políticos, claro.
Deodoro 8 X 39 Dilma
Na
luta para manter a ordem e o progresso, o País cresceu. Principalmente em seus
ministérios. Dos oito da Proclamação, chegou a dez com Getúlio, onze com JK e
dezesseis nos anos de chumbo de Figueiredo. Com o fim da exceção, a coisa ficou
mais fácil ainda e o saudoso Tranquedo desenhou uma Esplanada com vinte e três
ministérios. Claro, Sarney achou pouco e turbinou para trinta e um. FHC e seu
PSDB não ficou por baixo e aumentou o número para trinta e quatro visto que as
parcerias cada vez mais exigiam uma fatia no bolo administrativo da Nação. Aí
entrou a era PT e Lula também seguiu no ritmo apesar da divergência política
com seu antecessor e tascou trinta e oito ministérios amontoando gabinete em
cima de gabinete na Capital da República. Falam tanto em “enxugar” a Máquina
Pública, mas isto é pura balela. A presidenta Dilma/PT já tem sob o seu comando
trinta e nove ministros.
Nunca antes nesse País
A
mais pura verdade é o impostômetro. Você sabe o que é impostômetro? Não adianta
ir procurar no velho Dicionário da Língua Portuguesa, aquele grandão do
Francisco da Silveira Bueno – de 1975, porque lá não tem indicação nenhuma do
que é. Pois bem, o impostômetro é uma maquininha diabólica inventada para marcar
quanto os brasileiros pagam de impostos ao governo. Não é fácil olhar aquilo. É
inacreditável e parece ser coisa de gente que só manda contra. Mas, se você é
chegado ao debate de ideias e defende o PT, o PSDB ou qualquer um desses
partidos que são ou foram governo tente acompanhar os números naquele frenesi
maluco. O registro da viagem do dinheiro dos cidadãos em direção aos cofres
públicos é tão rápido que nem faz barulho. Deixa a velocidade da luz pateta e
paralisada. Uma visão desoladora, fantasmagórica, surreal, só superada pelas
obras superfaturadas e pela ganância de políticos que sangram a Nação todos os dias.
De pires na mão
Por
que escrevi tudo isso? Tche! Dá pena ver governadores (ai Sartori) com o
rabinho entre as pernas bater às portas do Planalto na esperança de resolverem
os problemas financeiros de seus estados. Isto é um saco sem fundos. Assim como
está nunca solucionarão a questão. É um faz de conta eterno. Vocês
(governadores) acreditam que o progresso e o bem-estar geral será alcançado sem
bater de frente? Sem chamar no apito seus deputados e senadores? Chega de nhem-nhem-nhem.
Para quê trinta e dois partidos (32)? Para aprisionar os estados?
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