quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Hora de blindar o gramado

Diante de mais uma punição por culpa de torcedores afoitos ou maldosos penso que a Comissão de Obras deve levar em consideração a necessidade de vidros a partir do chão até uns três metros de altura. Vai encarecer um pouco porque não pode ser um vidro qualquer e sim daqueles "temperados" para aguentar guspidas e pedradas nos juízes, bandeira, adversários e outros quetais que nos tiram o tino. Além de ficarmos fichados como reincidentes tem o prejuízo por não jogar em Casa e sim a mais de 150 Km do Bento Freitas. Brasil X Tombense, por exemplo, vai ser em Porto Alegre (Beira-Rio, cedido pelo S. C. Internacional). Depois de tanto lutar pelas arquibancadas provisória vem essa paulada na moleira da Direção e do Torcedor Xavante. E o pior: o covarde que fez isso segue na moita, cagando e andando para mais essa punição ao G. E. Brasil. Ora pois!

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

G. E. Brasil X Corpo de Bombeiros de Pelotas

Em mais um encontro na tentativa da liberação das arquibancadas provisórias do Estádio Bento Freitas, a Diretoria Xavante reuniu-se com representantes da Corporação incumbida da palavra final em se tratando da aprovação ou não do espaço que acolherá mais 2.973 Torcedores do Brasil no Estádio Bento Freitas. Após avanços e retrocessos na encantada liberação eis que surge uma notícia nova e positiva. Trata-se do recuo do tapume que isola a arquibancada do Placar. Será avançado em quatro degraus possibilitando o acréscimo de mais 500 Torcedores naquela área. Tudo correndo bem, a Baixada passará a comportar cerca de 8.663 integrantes d’A Maior e Mais Fiel. Enfim, recuo/avanço não há contradição nisso, mas sim esperança de que finalmente possamos lotar o Caldeirão em busca de mais essa Taça.

Um fato novo, inusitado, nesta questão toda é que os Torcedores Xavantes, em que pese a tradição e o bom costume terão que assistir aos jogos sentados independente do andamento da partida e da eloquente batucada da Garra Xavante. Ora pois!

Foto de Carlos Insaurriaga


Vejam as notícias com mais precisão no site do G. E. Brasil - http://www.gebrasil.com.br/noticias/noticias-detalhe.php?id=2466 – e no do Diário Popular on-line - http://www.diariopopular.com.br/index.php?n_sistema=3056&id_noticia=MTAzMDQ0&id_area=Mw==

sábado, 22 de agosto de 2015

Não vamos desistir

Se para nós é angustiante esta espera, imaginem para quem está no front de batalha. O G. E. Brasil vai vencer este entrave e todos os empecilhos serão derrubados. Nem quero mais saber de quem é a culpa. Só sei que esta guerra é de todo Torcedor Xavante e ninguém pode se excluir. #VoltaCaldeirão!
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NOTA

Comissão da Arquibancada, sobre a não liberação da arquibancada temporária
Mais uma vez, frustração.
Perdemos outra vez para a o formalismo, a nomenclatura, a desconfiança e o medo.
Não vamos desistir.
A instalação de arquibancadas temporárias é uma necessidade financeira do Brasil. Só com o aumento da capacidade do Bento Freitas conseguiremos manter nosso quadro social, aumentar a arrecadação e alavancar nosso crescimento institucional para dar sustentação ao protagonismo que a Comissão Técnica e grupo de jogadores nos levaram com os reconhecidos resultados de campo. Só cuidando dessa necessidade imediata termos tranqüilidade para projetar nosso novo Bento Freitas.
Importante registrar que a comissão responsável por essa tarefa, com apoio de todos os setores do clube, em 10 dias de trabalho conseguiu contratar e montar a estrutura temporária para aumentar em 2.973 lugares a capacidade de público do estádio.
Na essência, a estrutura que estava pronta no jogo com a Portuguesa é a mesma que estaria pronta para o jogo de amanhã com o Caxias.
Todos os laudos e esclarecimentos solicitados foram fornecidos tanto que o PPCI foi aprovado. No dia do jogo com a Portuguesa fomos surpreendidos com um pedido de realização de teste ruptura da madeira a ser realizado no próprio estádio e na presença do Corpo de Bombeiros.
Com apoio de profissionais competentes demonstramos que não havia parâmetros ou condições para este teste e que os laudos fornecidos pelo Laboratório de Engenharia da UFRGS à empresa contratada eram suficientes para emprestar segurança à estrutura.
Fizemos mais, ainda que não houvesse sido solicitado, providenciamos um teste de capacidade superficial do solo que apontou resultados absolutamente seguros levando em consideração a estrutura e a capacidade total de público projetada (2.973). Essa atitude previdente permitiu que, solicitado o laudo na quinta-feira, pudéssemos entregá-lo no dia seguinte encaminhando a vistoria realizada no dia de hoje.
Nas duas vistorias realizadas essa semana nos foi solicitada a “troca de patamares (degraus) de madeira” e a “fixação com materiais adequados dos guarda-corpos e dos pisos demarcados para rota de fuga nos acessos radiais”.
De um total em torno de 800 degraus fizemos a substituição de 77 mais desgastados por outros mais novos, ou seja, menos de 10% do total. Registre-se que é parte integrante do projeto a revisão, anterior e posterior a cada partida, de toda a estrutura, sobretudo dos degraus de madeira.
Além disso, reforçamos a fixação das barras de antiesmagamento, guarda-corpos e dos degraus dos acessos radiais. 
Infelizmente o Corpo de Bombeiros não concordou com a fixação dos degraus dos acessos radiais com arames e pregos julgando que os degraus poderiam ser arrancados e utilizados em atos de violência e vandalismo.

Argumentamos quanto à colaboração do nosso torcedor na fiscalização, no aumento da segurança particular contratada e outras medidas compensatórias para essa partida, por fim, solicitamos nos fosse permitido parafusá-los (90 degraus) ainda hoje, porém, isto não nos foi permitido.
Talvez estejamos equivocados ao acreditar no senso de educação e responsabilidade do nosso torcedor e o Corpo de Bombeiros esteja certo em sua atitude preventiva e zelosa.
Não nos cabe discutir, recorrer ou confrontar, a nós cabe exigir da empresa contratada que cumpra todas as determinações – o que já está sendo providenciado com a substituição desses degraus por outros com outra forma de fixação – para, enfim, nos entregar a estrutura devidamente liberada para uso.
Agradeço todos os membros da comissão e pessoas envolvidas nessa árdua tarefa. Não desistiremos.
Foco no jogo, foco na festa, foco no time. Nossos guerreiros reverterão nossa frustração e nos darão mais uma alegria contra o Caxias.
‪#‎voltacaldeirao‬
Daniel Halfen
Membro Comissão da Arquibancada




segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Enfim! Uma alegria para os áureo-cerúleos

Pois é! Quem diria! O Clube Esportivo Lajeadense, da cidade de Lajeado/RS, capital do Vale do Taguari, fez esta façanha. Empatou com o Foz do Iguaçu em 2X2 em pleno estádio ABC com um público pagante de duzentas e noventa pessoas. Em jogo realizado dia 16/08/15, no Paraná, a equipe gaúcha com apenas oito (8) atletas em campo conseguiu empatar, numa partida memorável e histórica. É bom lembrar ainda que o Lajeadense é o primeiro detentor da “Tríplice Coroa Estadual” e só não botou estrelas na camisa por motivos óbvios.

Embora alguns não consigam relacionar a alegria do Pelotas pelo resultado do Lajeadense, os da antiga saberão do que se trata, pois tem torcedor do Lobão que até hoje não quer nem ouvir falar no tal “Gol de Ouro”.

Voltemos no tempo, chegando a 2004 quando as páginas do Diário Popular estampavam a manchete “Garra Xavante Ganha o Torneio da Paz”. Naquela oportunidade o E. C. Pelotas conseguiu perder a decisão do Campeonato da Cidade em plena Boca do Lobo. Aparentemente nada de anormal visto que a decisão foi contra o seu maior rival, o G. E. Brasil, num dos clássicos mais ferrenhos e disputados do Rio Grande do Sul.

Todo o mundo sabe que futebol é onze contra onze e dentro de campo tudo pode acontecer dando oportunidade para qualquer clube vencer. Mas no Bra-Pel 341, a equipe Xavante teve duas expulsões e os áureo-cerúleos não tiveram nenhuma. A festa azul e amarela era uma questão de tempo. Imagina! 9X11! Que chance o Brasil teria?

“As duas equipes ainda se estudavam em campo aos 17 minutos do primeiro tempo quando o Brasil perdeu Milar, expulso ao cometer falta em Giovani. Com um homem a mais o Pelotas foi para cima. Os indícios apontavam que seria fácil. Melhorou aos 26 minutos quando Neuri também foi expulso após falta também em Giovani.” DP 20.02.04

Mas, mesmo com dois jogadores a menos, “A tragédia áureo-cerúlea teve o primeiro ato aos 31 minutos. Bola na área do Pelotas. Joel raspou de cabeça e Alencar foi mole para o balão que bateu na trave e sobrou para Careca: 1 a 0 Brasil.” DP 20.02.04

Ainda no primeiro tempo, 41 minutos, Serjão empatou o jogo dando vida ao apático time de Eduardo Pereira. “Começa a segunda etapa com o Lobão em cima. Mauro perde chance clara no primeiro minuto. Aos três, Jorginho cruza da direita e Giovani, livre na área do Brasil, cabeceia sem chances para Michel Alves: 2 a 1.” – DP 20.02.04

Era astronômica a diferença entre as duas equipes e o desnível técnico saltava aos olhos devidos às expulsões ocorridas ainda no primeiro tempo. Claro que a torcida do Pelotas queria goleada. Mas, futebol é futebol e quem tem uma Torcida como a Xavante consegue as vitórias mais marcantes e surpreendentes.

“A torcida azul e amarela vaiava a sua equipe e o Brasil soube tirar proveito disso. Foi para cima e aos 40 minutos após um levantamento da direita Aládio sobe livre no outro lado e de cabeça coloca a bola no centro da área para Joel, livre, empatar, 2 a 2, para desespero da torcida áureo-cerúlea.” – DP 20.02.04

Foi a maior debandada de torcedores de um estádio de futebol. Algo nunca visto. A hecatombe áureo-cerúlea estava anunciada. Em contraste, a Torcida Xavante num transe sem igual zombava a triste sina do Pelotas. Era de morrer de tanta felicidade. Ver os adversários fugindo às pressas, sem esperar a prorrogação mesmo tendo dois jogadores a mais em campo era profético.

Pensando em vivenciar festa igual à ocorrida na Boca do Lobo em 2004, a Fifa chegou a cogitar a volta do “Gol de Ouro” para a Copa do Mundo no Brasil mas, muito provavelmente, a pedido dos alemães desistiu. Pior para a CBF porque tomamos gols de ouro, prata, ferro, chumbo e todo o tipo de minério.

Na verdade, o Gol de Ouro era a regra mais maluca do futebol e, na minha opinião, deveria ser acrescida da obrigatoriedade de testes cardíacos preliminares para quem fosse assistir um jogo com a possibilidade desse tipo de decisão. Também não está descartada a forte intervenção da diretoria do Pelotas para banir de vez tal loucura.

O Gol de Ouro também era conhecido como “Morte Súbita” por um motivo óbvio e ululante. Quem tomava, perdia. E nessa toada os times vieram para a prorrogação inédita. A essas alturas, mais do que nunca, a obrigação da vitória era do Pelotas.

“A decisão do Citadino se inicia com o Xavante mais lúcido em campo, apesar da inferioridade numérica. Esperava-se o Gol de Ouro ou as penalidades. Mas ninguém acreditava que o Gol de Ouro pudesse ser do Pelotas, tamanha era a falta de objetividade dos comandados de Eduardo Pereira. Até que aos 12 minutos da etapa inicial a bola é levantada da esquerda e a zaga do Pelotas bate cabeça com o goleiro Alencar. Tiago Rodrigues que não tinha nada a ver com a deficiência áureo-cerúlea deu um peixinho e de cabeça sepultou o Lobão, para delírio da Torcida Rubro-Negra que cantou, deitou e rolou de felicidade.” – DP 20.02.04

Não sei precisar, mas acho que foi a partir dessa vitória homérica que a Boca do Lobo passou definitivamente a ser chamada de “Salão de Festas” da Xavantada. Sou macaco velho em Bra-Pel mas nunca tinha vivido tamanha alegria no campo do Pelotas e credito esse jogo como um dos mais emocionantes e imponderáveis de minha vida. Até hoje sinto a sinergia Time/Torcida daquela noite memorável. Dentro de campo, nove atletas, verdadeiros guerreiros, lutando por um feito improvável. Na arquibancada, a Massa Xavante vibrando e torcendo sem parar como se fosse o último jogo do Clube de seu coração. Não deu outra. O Caneco foi para o Bento Freitas.

Hoje conto e reconto essa História numa justa homenagem àqueles que honram a Camisa do Brasil. Isto é um estimulante. Uma prova de que nada é impossível quando “A Maior e Mais Fiel” se abraça ao Time que está em campo. Não importa se onze, dez ou nove, se é jogador do G. E. Brasil tem uma Nação inteira torcendo por eles.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 3 x 2 PELOTAS

BRASIL: Michel Alves; Marquinhos, Aládio, Joel e Fabinho; Careca, Neuri, Alexandre Bochecha (Marcos Tora) e Silveira(Paulinho); Claudio Milar e Silvano (Tiago Rodrigues). Técnico: Rogério Zimmermann.
PELOTAS: Alencar; Jorginho, Diedo, Tárcio e Rafael Peixoto; Marcos Rogério, Lico (Mauro), Ramon e Luís Fernando (Fabiano); Giovani (Jeferson) e Sérgio. Técnico: Eduardo Pereira.
ARBITRAGEM: Leonardo Gaciba, auxiliado por Claudio Bandeira e Antônio Padilha.
CARTÕES AMARELOS: Aládio, Fabinho, Careca e Neuri, do Brasil; Tárcio, Diego, Rafael, Marcos Rogério, Lico, Luís Fernando, Giovani e Sergio, do Pelotas.
CARTÕES VERMELHOS: Milar e Neuri, do Brasil.
LOCAL: estádio da Boca do Lobo – Salão de Festas

DATA: 20 de fevereiro e 2004

domingo, 16 de agosto de 2015

Pausa para o café

Tche! Não está fácil. Depois de tanto tempo, uma rodada sem marcar ponto ataranta qualquer Rubro Negro. Já nem lembrava mais da última derrota. Pelo menos isto serviu para mostrar que o mundo não é só o Xavante.

GTA, nunca gostei desse jogo mesmo mas dessa vez pelo menos serviu para entregar a lanterna para o Caixias. Pois é! O Brasil perdeu para o Guaratinguetá, o Guará (também conhecido como Garça do Vale), que não vencia desde fevereiro e precisou mudar de estado para ganhar a primeira partidinha. O jogo foi no Paraná e não em São Paulo, "casa" do nosso algoz.

A história do Guaratinguetá é mais um absurdo do futebol moderno. Fundado em 1º de outubro de 1998 em Guaratinguetá/SP como Guaratinguetá Esporte Clube, em 2004, com a chegada de Sony Alberto Douer - da empresa Sony Sports - muda o nome para Guaratinguetá Futebol Ltda. Em 15 de outubro de 2010 mudou-se para Americana/SP e passou a chamar-se Americana Esporte. Em 2013 Sony Alberto Douer colocou o clube à venda. No fim de 2014 o Guaratinguetá fechou uma parceria com o Clube Atlético Lemense e depois foi repassado para Edinilson de Araujo Carneiro. Agora em 2015, devido a uma campanha pífia na Série C, muda de cidade novamente. E mais do que isso, muda de estado. Abandona São Paulo e vai de mala e cuia para o Paraná. Seus "administradores" não cansam de perseguir o canto da sereia e aceitam a guarida do Atlético Paranaense. Sei lá o quanto isto rendeu mas a verdade é que o rubro-negro da terra do café cedeu mais de uma dezena de jovens atletas para tentar salvar esta barca furada futebolisticamente falando. Pode ser que o Ecoestádio salve este clube interesseiro da bancarrota definitiva. Oxigênio pelo menos não faltará.

Como eu disse, não gosto de GTA mas que está lindo ver o Caixias na lanterna, está. De qualquer maneira, neste domingo dei um tempo para o futebol e fui cuidar de meu próprio cafezal. Vá que dê certo! Compro este clubeco paulista e livro o futebol dessa sarna.



















sábado, 15 de agosto de 2015

Governo, ex-governo e des-governo

Não tem essa!

Procurar o culpado no meio deles é como procurar agulha num palheiro. Isto vem de tempos idos, passa pelos tempos de agora e só será resolvido nos tempos futuros. Si for... Todos são culpados. PMDB, PTB, PDT, PT, DEM, PCdoB, PSB, PSDB, PTC, PSC, PMN, PRP, PPS, PV, PTdoB, PP, PSTU, PCB, PRTB, PHS, PSDC, PCO, PTN, PSL, PRB, PSOL, PR, PSD, PPL, PEN, PROS e SD politizam em causa própria na busca por cargos ou apenas para marcar terreno. Direitos e deveres transitam em rubricas, pichulecos e mil formas de distribuição monetária onde o superfaturamento é o deus maior. Grandes e nanicos debatem num faz de conta sem precedentes e, num piscar de olhos, coalizam nas combinações mais absurdas. Tudo em nome do social num engodo secular, progressivo e desalentador.


É de arrepiar!


Chega-se ao absurdo de querer ressuscitar épocas nefastas, golpes birrentos, patentes perdidas porque os trinta e dois de agora são nulos diante de uma solução satisfatória. Nesse vácuo de decisão forte e estadista, os corredores da Nação tiroteiam em mensalões, lava-jato, vales, num empurra-empurra em prol de caciques eternamente abençoados. Nomes consagrados abanam e dão tchauzinho a todos antes de curtir as mamatas de cadeias circenses sustentadas por contribuintes encurralados. E agora José? Esta festa não acaba nunca? Impossível, a qualquer plebeu, encarrerar tantos sanguessugas, renários, vampiros e anões dessa privataria descomunal. Ao bradar “O petróleo é nosso!”, de certo que Getúlio não imaginou que outros sujariam as mãos erroneamente nesse ouro que corrompe. Dia após dia, capas de jornais retratam personagens que, ungidos no sufrágio popular, enriquecem acima da lei e sob as bênçãos do jeitinho brasileiro.


Urna soberana sim, mas... Quem paga o pato?


No embate atual dois gigantes beliscam-se diariamente. Ora a peleia é para mostrar quem fez mais; ora as turbinas vomitam as mazelas um do outro. Não tem saída. É de praxe, status quo puro. Como feijão com arroz, pão e manteiga (opa!, agora, margarina), PT e PSDB reinam no mando e desmando da Nação. Um estudou direitinho, ano a ano, prá mais de década até fazer parte do seleto grupo que decide quanto arrecadar e, principalmente, onde gastar. Outro garboso, senhor de si, digno da velha política do café-com-leite sabe bem onde transitar. Enfim! Oito anos de FHC; oito de Lula; e, ainda contando, Dilma com seis vai aos trancos e barrancos. Está bom para quem? Para os políticos, claro.


Deodoro 8 X 39 Dilma


Na luta para manter a ordem e o progresso, o País cresceu. Principalmente em seus ministérios. Dos oito da Proclamação, chegou a dez com Getúlio, onze com JK e dezesseis nos anos de chumbo de Figueiredo. Com o fim da exceção, a coisa ficou mais fácil ainda e o saudoso Tranquedo desenhou uma Esplanada com vinte e três ministérios. Claro, Sarney achou pouco e turbinou para trinta e um. FHC e seu PSDB não ficou por baixo e aumentou o número para trinta e quatro visto que as parcerias cada vez mais exigiam uma fatia no bolo administrativo da Nação. Aí entrou a era PT e Lula também seguiu no ritmo apesar da divergência política com seu antecessor e tascou trinta e oito ministérios amontoando gabinete em cima de gabinete na Capital da República. Falam tanto em “enxugar” a Máquina Pública, mas isto é pura balela. A presidenta Dilma/PT já tem sob o seu comando trinta e nove ministros.


Nunca antes nesse País


A mais pura verdade é o impostômetro. Você sabe o que é impostômetro? Não adianta ir procurar no velho Dicionário da Língua Portuguesa, aquele grandão do Francisco da Silveira Bueno – de 1975, porque lá não tem indicação nenhuma do que é. Pois bem, o impostômetro é uma maquininha diabólica inventada para marcar quanto os brasileiros pagam de impostos ao governo. Não é fácil olhar aquilo. É inacreditável e parece ser coisa de gente que só manda contra. Mas, se você é chegado ao debate de ideias e defende o PT, o PSDB ou qualquer um desses partidos que são ou foram governo tente acompanhar os números naquele frenesi maluco. O registro da viagem do dinheiro dos cidadãos em direção aos cofres públicos é tão rápido que nem faz barulho. Deixa a velocidade da luz pateta e paralisada. Uma visão desoladora, fantasmagórica, surreal, só superada pelas obras superfaturadas e pela ganância de políticos que sangram a Nação todos os dias.


De pires na mão

Por que escrevi tudo isso? Tche! Dá pena ver governadores (ai Sartori) com o rabinho entre as pernas bater às portas do Planalto na esperança de resolverem os problemas financeiros de seus estados. Isto é um saco sem fundos. Assim como está nunca solucionarão a questão. É um faz de conta eterno. Vocês (governadores) acreditam que o progresso e o bem-estar geral será alcançado sem bater de frente? Sem chamar no apito seus deputados e senadores? Chega de nhem-nhem-nhem. Para quê trinta e dois partidos (32)? Para aprisionar os estados? 




sábado, 8 de agosto de 2015

Vem!

Vem! Vem! Vem prá Baixada, vem!
Aqui quem manda é o coração
O senhor é Bento Freitas 
E "A Maior e Mais Fiel" reina eternamente.

Vem! Vem! Vem prá Baixada, vem!
Aqui a doutrina é Xavante 
Nosso ídolo é Milar 
É samba, é alegria, é Caldeirão.


Vem! Vem! Vem prá Baixada, vem!
Pé no barro, "Mãos à Obra"
Dor, suor, dedicação todo o dia, toda hora
Só pra gritar Campeão.








Gol dos caras!

Tche! Parabéns a este narrador caxiense. Um exemplo de como torcer para o time de sua cidade. Que sirva de exemplo para o pessoal da Princesa do Sul.

sábado, 1 de agosto de 2015

A Torcida que tem um Time

Teve origem em mil novecentos e onze através de Breno Corrêa da Silva e Salustiano Brito ou nasceu a partir dos gritos de um afrodescendente num domingo qualquer de Campeonato Gaúcho? Seria o comerciante português Manoel Ayres Júnior o primaz dessa massa maravilhosa ou tal honraria caberia a Sérgio Andréa, criador da frase “A maior e a Mais Fiel” em 1959, pelas ondas da PRC3 Rádio Pelotense? Não dá para descartar Pedrinho Karini porque, ao compreender a força dessa frase ele a transformou na primeira faixa a acompanhar os jogos do G. E. Brasil.

Desde quando “A Maior e Mais Fiel” é conhecida como “A Torcida que tem um Time”? 1914, quando o Brasil ganhou o seu primeiro  Bra-Pel? Ou foi na conquista do primeiro título Citadino em 1917? Teria a Batalha de Venâncio Aires, ocorrida em 1993, fundamental importância para esse fenômeno ou “A Torcida que tem um Time” é fruto do jogo Brasil dois Flamengo zero em 1985?

É difícil precisar a origem dessa escolha. Uma inversão rara, única, porque “A Torcida que tem um Time” é um fenômeno que ocorre apenas no Rio Grande do Sul e, mais precisamente, na Princesa do Sul. Todo o mundo sabe que “A Torcida que tem um Time” é a Rubro-Negra. Mas quando houve essa apoteose divina?

No Bra-Pel dos 9X11? No Bra-Pel do “O Torino é nosso! O Torino é nosso! O Torino é nosso!”? Quem sabe “A Torcida que tem um Time” germinou quando aquele diretor áureo-cerúleo gritou apavorado: “É a invasão dos Xavantes!”, lá nos idos de 1946 quando revertemos um 3X1 do primeiro tempo para a majestosa vitória do Brasil sobre o Pelotas num glorioso 3X5 com um jogador a menos e em plena Boca do Lobo?

Entre tantos e tantos fatos ocorridos, a célebre Excursão às Américas de 1956 poderia muito bem ter sido o ponta-pé inicial para “A Torcida que tem um Time” tomar conta de todos os cantos, visto que foram vinte e oito partidas das quais dezesseis foram vitoriosas, seis empates e apenas seis derrotas. Com setenta e cinco gols a favor e cinquenta contra com certeza muitas pessoas fizeram sua escolha.

A pergunta inicial ainda não foi respondida. Nem a segunda e nenhuma delas porque “A Torcida que tem um Time” poderia muito bem ter surgido num chute do Samuel Cedário Marques, o filho do Momo, ou de outro garoto qualquer que, ao chutar uma bola gritar: “Gol do Brasiiiiiil!”. Não tem como precisar o seu início e muito menos o seu fim.

"A Torcida que tem um Time" simplesmente passou a existir num ato contínuo à emoção. Em um domingo qualquer no País do Futebol onde a farra, a festa, a batucada se fez necessária. 

“A Torcida que tem um Time” é DNA, é paixão, é sobrenatural. Vai além da lógica futebolística. É fruto de uma escolha única, apaixonante, viral. Visionária até porque não enxerga outro clube. Apenas o G. E. Brasil contagia, apazígua o coração, acalma  alma, supre a vida. “A Torcida que tem um Time” é caminho, para o Céu ou para o Inferno, não importa muito porque a escolha é definitiva.

“A Torcida que tem um Time” é minha, é tua, é de todo Xavante e escolheu o G. E. Brasil para reinar absoluta nas arquibancadas da vida.