É,
companheiro, a vida é dura. Acabou a festa. O sapato apertou. O Rogério
Zimmermann tinha razão quando dizia que as equipes eram muito parelhas.
Obviamente, excetuando-se a dupla gre-nal, que por pior que estejam nete
momento, não há como comparar.
Salvo
uma falha na memória, as quais me ocorrem cada vez com mais frequência, não
lembro de nenhum outro início de campeonato Gaúcho tão parelho. Até o início
desta última rodada, a diferença entre o primeiro e o décimo colocado era de
apenas dois pontos. Hoje, este número está um pouco reduzido, são seis os
clubes – ou sete, dependendo do resultado de Grêmio x Juventude hoje à noite –
com distância de até dois ponto do líder.
Como
estamos no meio do primeiro turno, o funil vai começar a estreitar de forma
mais acentuada. É a chamada hora da verdade. Quando os homens se diferenciam
das crianças. A nosso favor, está o fato de que das sete apresentações
realizadas até aqui, termos em quatro oportunidades nos apresentado frente a
equipes que estão realizando boas campanhas, mais o Portoalegrense na Arena
OAS. Foram quatro apresentações fora e três em casa. Embora tenhamos obtido
melhores resultados fora do que em casa, acredito que deveremos nos sair melhor
nesta segunda metade da fase, quando nos apresentaremos mais em casa e frente a
equipes menos qualificadas fora. Se bem que não tem galinha morta. Toda atenção
e dedicação será pouco. Afinal de contas, é futebol.
Não
posso deixar de comentar e registrar a minha indignação com a FGF. Mais uma.
Indignação, mas não surpresa, pois não é a primeira e nem será a última vez que
somos ignorados pela FGF. Ao final da apresentação de ontem, o nosso
vice-presidente de futebol, Cláudio Montanelli, assim como o Rogério
Zimmermann, comentaram o fato de a FGF ter negado um pedido de transferência da
apresentação de ontem, com vistas a termos melhores condições de enfrentarmos o
Clube de Regatas do Flamengo nesta quarta-feira. Pior, tal decisão prejudicou
não apenas a nós quanto o próprio Lajeadense, que também tem compromisso pela
Copa do Brasil.
Não
vou me estender em comentários repetitivos, pois acredito que nossos dirigentes
disseram tudo o que deveria ter sido dito, e com mais educação do que
provavelmente eu o faria. Deixo apenas uma simples questão para reflexão: de que
serve uma federação que não atua em favor de seus federados? Não falo nem em
relação a possuírem competência ou inteligência para desempenharem as
atividades que lhes são de ofício, porque quanto a isto já temos convicção
formada, mas apenas em relação a terem, ao menos, um pouco boa vontade. Muita
sacanagem.
Li
a respeito da Medida Provisória que a presidenta Dilma está para apresentar, em
resposta ao vergonhoso projeto que a bancada da bola tentou aprovar de
contrabando no final do ano passado, e que foi por ela vetado, sobre a
recuperação fiscal dos clubes. Entre outros pontos desta Medida Provisória,
estaria o estabelecimento de tempo máximo de mandato e proibição de reeleição
para os presidentes de clubes e federações. Deverá ser assinada na primeira
quinzena de março. Demorou. Democratizar a gestão do futebol é preciso.
#porumfutebolmelhorparatodos
Mas
tudo isto perde importância de hoje até quarta-feira próxima às 22h, quando o
GEB enfrentará o maior clube do Brasil, o Clube de Regatas do Flamengo/RJ.
Serão três dias inesquecíveis, de muita euforia, ansiedade e expectativas,
podem apostar. A divulgação da marca GEB e da Torcida Xavante serão divulgadas
para todo o país, em todas as mídias, de forma como nunca antes ocorreu. É o
nosso momento. Que os Deuses do Futebol nos iluminem e permitam que façamos uma
boa apresentação.
Rubro-negro
vem aí!
Abs.
Ivan Schuster - Onda Xavante
10.000 Sócios, eu acredito!
Nenhum comentário:
Postar um comentário