Recebi este e-mail de um amigo.
Disse-me que foi um amigo do pai dele quem o recebeu primeiro, mas como é muito
interessante achou por bem mandar adiante. Também gostei e o partilho com
aqueles que surfam em meu blog:
XAVANTES!
Parabéns
a nós todos pelo final de ano, com a disputa da copinha, sempre comento que não
preciso ser campeão, pelo menos quero me emocionar numa disputa final ou
semifinal, o que nos aborrece, é estar sempre brigando para não cair um
pouquinho mais.
Acho
que quem dirige um clube de futebol é um grande herói, não é fácil administrar
pobreza, e acho que a possibilidade de desvio financeiro é pequena, pela
própria pobreza.
Continuei
preocupado, escutando a entrevista do Montanelli, ao final do jogo com o
l4 de Livramento, após a classificação para a final. Comentou de que se dane a
gestão, queremos é ser campeão, deve ser por isso que estamos onde estamos.
Ora,
dei cinco telefonemas em meia hora no dia 13/11/12 e consegui seis empresas
para colaborar com a campanha do sangue. Quais os retornos que nos deram,
quantos doaram sangue, quanto foi arrecadado, para que setor foi o dinheiro?
Foi um monte?
Não
queremos somente atirar dinheiro lá para dentro, sem saber onde é aplicado,
pelo menos o meu é suado, ser campeão passa a ser um detalhe.
Somente
ouvimos falar nos montes, que tamanhos eles têm, o Brasil gastou um monte com o
acidente, ah! O Brasil recebeu um monte depois do acidente. O Brasil tem um
monte de credores, deve um monte, arrecadou um monte. A dívida trabalhista é um
monte. A nossa folha de pagamento é um monte, arrecadamos um monte com a final.
Qual o
tamanho dos montes, pequenos, grandes, qual monte que subtrai o outro monte,
quanto sobra, ou falta? De quanto precisa ser o monte para fazermos uma
vaquinha e ajudar?
Não
me levem a mal, mas as coisas são nebulosas e também muito amadoras, no jogo da
final, resolvi comprar quatro ingressos de R$ 30,00 para colaborar com o
XAVANTE, por isso não levei o alimento não perecível, claro né, me entregaram
ingressos inscritos R$ 20,00, pergunto, onde ficaram os R$ 40,00 da diferença,
isso não facilita para algum espertinho, cadê o controle?
Na
conversa que levo com alguns pequenos empresários, todos são unânimes, queremos
colaborar, mas desta maneira, não.
Desculpe aqueles que fazem um esforço enorme para dirigir um clube de futebol,
mas desse jeito não quero nem me associar.
Naquelas
igrejas, se os fiéis apertam os pastores eles respondem: Deus é que deve julgar
se há erros ou não, não cabem aos mortais estas perguntas.
Que
tenhamos um ano de 2013, cheio de saúde e grandes vitórias.
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Em resposta:
Pôh! Vitor!
Esta foi nos dedos...
Vem de encontro ao que apregôo há
bastante tempo. Também quero saber dos "números". "Montes"
ou "números", na verdade $ão a me$ma coi$a. É bem por aí... Em
"Campanha" somos A Maior e a Mais Fiel, aquela que patrocina o Clube
ao longo da História, a esperança de tirar o Clube do aperto; mas não há
contra-partida na demon$tração da arrecadação e nem dos gastos. Tudo vira
economia interna e o Torcedor/força é descartado como ingresso rasgado ao
cruzar a catraca.
Isto é um ciclo que só o Sócio
conscientizado de suas responsabilidades pode quebrar. Muitos ainda não
entenderam a diferença entre Sócio, Torcedor, simpatizante e amante de futebol.
São quatro categorias importantes na vida do Clube, mas só uma delas tem a
magnitude de encarnar o Clube. Claro, há muito Torcedor que pelas agruras da
vida não pode ser Sócio e a estes devemos dar um salvo conduto especial porque
eles devem sofrer mais do que o Sócio ciente de suas responsabilidades.
Nos últimos tempos, nossos erros e
acertos têm sido tão discutidos; isto decerto transformará o pensar de uma
grande parcela daqueles que amam realmente o nosso Clube. Passaremos de meros
expectadores para força de ação e transformação em busca de um Clube vencedor.
Não vamos mais esperar que o dirigente A ou B faça e sim seremos aqueles que
vão ditar o norte do Clube independente de quem o dirige. Um pequeno passo foi
dado apesar de ainda não ter surtido efeito. Está expresso no Estatuto o
direito de "votar e ser votado". Parece pouco, mas abre caminho para
a democratização do Clube e isto, em última análise, permite a cada Sócio
manifestar-se e lutar por um G. E. Brasil forte e transparente.
Passo a ser suspeito do que digo
agora porque fui escolhido para secretário do nosso Clube, mas acredito que,
com a contratação de Fabrício Marin, Ricardo Fonseca deu um grande passo em
busca da organização do Clube. "Um novo olhar no Bento Freitas" passa
evidentemente pelo levantamento dos "números" ou, "dos
montes". Não podemos mais deixar esta nuvem atrapalhar as ações futuras em
busca das vitórias. Isto sendo feito, teremos muito mais "Sócio, Torcedor,
simpatizante e amante de futebol" em nossas fileiras e aí, meu véio, o
nosso Xavante será imbatível. Que assim seja!
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