"... E ainda dizem que Torcida não ganha jogo. A Torcida do Brasil levantou a Equipe que se dobra em campo para suprir a ausência de dois jogadores", diz o repórter.
http://www.youtube.com/watch?v=bnyhn4MxCj4&feature=share
3 a 2, alcançada pelo rubro-negro na
prorrogação fosse mais do que justa. Incontestável.
O resultado inacreditável, do jogo decisivo disputado ontem à noite, culminou com a saída de Pereira do comando técnico do Lobão, juntamente com o vice-presidente de futebol, Bonifácio Poetsch. Os dois se demitiram ao final da partida em que o Pelotas foi deprimente e até covarde diante de um adversário inferiorizado numericamente. Prevaleceu a garra do time de Rogério Zimmermann, empurrado por uma torcida que deu verdadeiro show e ajudou na conquista do Torneio Citadino.
O JOGO
As duas equipes ainda se estudavam em campo aos 17 minutos do primeiro tempo quando o Brasil perdeu Milar, expulso ao cometer faltaem Giovani. Com um homem
a mais o Pelotas foi para cima. Os indícios apontavam que seria fácil. Melhorou
aos 26 minutos quando Neuri também foi expulso após falta também em Giovani.
A tragédia áureo-cerúlea teve o primeiro ato aos 31 minutos.
Bola na área do Pelotas. Joel raspou de cabeça e Alencar foi mole para o balão
que bateu na trave e sobrou livre para Careca: 1 a 0 Brasil. Alívio na Boca do
Lobo. Aos 42 Serjão recebe na frente da área, gira em cima do zagueiro xavante
e bate forte, indefensável: 1 a
1.
Começa a segunda etapa com o Lobãoem cima. Mauro perde chance clara no primeiro
minuto. Aos três, Jorginho cruza da direita e Giovani, livre na área do Brasil,
cabeceia sem chances para Michel Alves: 2 a 1. O Pelotas sobrava em campo, dominava,
mas não tinha objetividade. Aí entrou em campo a colaboração do técnico Eduardo
Pereira, em favor do adversário.
Ele sacou do time Giovani e Luís Fernando - um homem de ataque e outro de armação - para colocar Jeferson e Fabiano. E o time caiu ainda mais de produção. A torcida azul e amarela vaiava a sua equipe e o Brasil soube tirar proveito disso. Foi para cima e aos 40 minutos após um levantamento da direita Aládio sobe livre no outro lado e de cabeça coloca a bola no centro da área para Joel, livre, empatar,2 a
2, para desespero da torcida áureo-cerúlea. Começava o carnaval vermelho e
preto na avenida Bento Gonçalves. O tempo regulamentar estava encerrado. E o
Pelotas jogava com dois homens a mais.
PRORROGAÇÃO
A decisão do Citadino se inicia com o Xavante mais lúcido em campo, apesar da inferioridade numérica. Esperava-se o gol de ouro ou as penalidades. Mas ninguém acreditava que o gol de ouro pudesse ser do Pelotas, tamanha era a falta de objetividade dos comandados de Eduardo Pereira. Até que aos 12 minutos da etapa inicial a bola é levantada da esquerda e a zaga do Pelotas bate cabeça com o goleiro Alencar. Tiago Rodrigues que não tinha nada a ver com a deficiência áureo-cerúlea deu um peixinho e de cabeça sepultou o Lobão, para delírio da Torcida Rubro-Negra que cantou, deitou e rolou de felicidade. - Augusto Santos - Diário Popular - 20/02/2004
FICHA TÉCNICA
BRASIL 3 x 2 PELOTAS
BRASIL: Michel Alves; Marquinhos, Aládio, Joel e Fabinho; Careca, Neuri, Alexandre Bochecha (Marcos Tora) e Silveira(Paulinho); Claudio Milar e Silvano (Tiago Rodrigues). Técnico: Rogério Zimmermann.
PELOTAS: Alencar; Jorginho, Diedo, Tárcio e Rafael Peixoto; Marcos Rogério, Lico (Mauro), Ramon e Luís Fernando (Fabiano); Giovani (Jeferson) e Sérgio. Técnico: Eduardo Pereira.
ARBITRAGEM: Leonardo Gaciba, auxiliado por Claudio Bandeira e Antônio Padilha.
CARTÕES AMARELOS: Aládio, Fabinho, Careca e Neuri, do Brasil; Tárcio, Diego, Rafael, Marcos Rogério, Lico, Luís Fernando, Giovani e Sergio, do Pelotas.
CARTÕES VERMELHOS: Milar e Neuri, do Brasil.
LOCAL: estádio da Boca do Lobo.
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Garra xavante vence o Torneio da Paz
O Carnaval 2004 chegou mais cedo para a torcida do Grêmio Esportivo Brasil. Festa na Boca do Lobo; festa na cidade. O Xavante é campeão do Torneio de Verão da Paz. Mais: o time rubro-negro superou o Pelotas no clássico Bra-Pel jogando com menos dois jogadores desde os 26 minutos da etapa inicial. A apatia do time de Eduardo Pereira fez com que a vitória,O resultado inacreditável, do jogo decisivo disputado ontem à noite, culminou com a saída de Pereira do comando técnico do Lobão, juntamente com o vice-presidente de futebol, Bonifácio Poetsch. Os dois se demitiram ao final da partida em que o Pelotas foi deprimente e até covarde diante de um adversário inferiorizado numericamente. Prevaleceu a garra do time de Rogério Zimmermann, empurrado por uma torcida que deu verdadeiro show e ajudou na conquista do Torneio Citadino.
O JOGO
As duas equipes ainda se estudavam em campo aos 17 minutos do primeiro tempo quando o Brasil perdeu Milar, expulso ao cometer falta
A
Começa a segunda etapa com o Lobão
Ele sacou do time Giovani e Luís Fernando - um homem de ataque e outro de armação - para colocar Jeferson e Fabiano. E o time caiu ainda mais de produção. A torcida azul e amarela vaiava a sua equipe e o Brasil soube tirar proveito disso. Foi para cima e aos 40 minutos após um levantamento da direita Aládio sobe livre no outro lado e de cabeça coloca a bola no centro da área para Joel, livre, empatar,
PRORROGAÇÃO
A decisão do Citadino se inicia com o Xavante mais lúcido em campo, apesar da inferioridade numérica. Esperava-se o gol de ouro ou as penalidades. Mas ninguém acreditava que o gol de ouro pudesse ser do Pelotas, tamanha era a falta de objetividade dos comandados de Eduardo Pereira. Até que aos 12 minutos da etapa inicial a bola é levantada da esquerda e a zaga do Pelotas bate cabeça com o goleiro Alencar. Tiago Rodrigues que não tinha nada a ver com a deficiência áureo-cerúlea deu um peixinho e de cabeça sepultou o Lobão, para delírio da Torcida Rubro-Negra que cantou, deitou e rolou de felicidade. - Augusto Santos - Diário Popular - 20/02/2004
FICHA TÉCNICA
BRASIL 3 x 2 PELOTAS
BRASIL: Michel Alves; Marquinhos, Aládio, Joel e Fabinho; Careca, Neuri, Alexandre Bochecha (Marcos Tora) e Silveira(Paulinho); Claudio Milar e Silvano (Tiago Rodrigues). Técnico: Rogério Zimmermann.
PELOTAS: Alencar; Jorginho, Diedo, Tárcio e Rafael Peixoto; Marcos Rogério, Lico (Mauro), Ramon e Luís Fernando (Fabiano); Giovani (Jeferson) e Sérgio. Técnico: Eduardo Pereira.
ARBITRAGEM: Leonardo Gaciba, auxiliado por Claudio Bandeira e Antônio Padilha.
CARTÕES AMARELOS: Aládio, Fabinho, Careca e Neuri, do Brasil; Tárcio, Diego, Rafael, Marcos Rogério, Lico, Luís Fernando, Giovani e Sergio, do Pelotas.
CARTÕES VERMELHOS: Milar e Neuri, do Brasil.
LOCAL: estádio da Boca do Lobo.
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O Bra-Pel em números
JOGOS – 351
VITÓRIAS DO BRASIL – 125
EMPATES – 119
VITÓRIAS DO PELOTAS – 107
GOLS DO BRASIL – 503 – Quingentésimo gol – Athos
VITÓRIAS DO BRASIL – 125
EMPATES – 119
VITÓRIAS DO PELOTAS – 107
GOLS DO BRASIL – 503 – Quingentésimo gol – Athos
O gol mais rápido da história dos Bra-Péis –
18 segundos, Luiz Imperador
GOLS DO PELOTAS – 483
SALDO PRÓ-BRASIL – 18 vitórias e 20 gols
GOLS DO PELOTAS – 483
SALDO PRÓ-BRASIL – 18 vitórias e 20 gols
G. E. Brasil, 10 anos invicto no Bento Colosso
de Freitas
G. E. Brasil, 14 anos invicto na Boca do Lobo
Expectativa para o próximo Bra-Pel: mais uma
vitória Xavante
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