Elenco Xavante recebe mensagem de incentivo

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Gauchão A2 - Leonardo Crizel - Seg 30.01.2012 - 17h38 - Assessoria de Imprensa http://www.gebrasil.com.br/noticias/noticias-detalhe.php?id=1299

Duas torcedoras de Canguçu entregam carta escrita à mão para os jogadores rubro-negros: 'Eu acredito em vocês', é o título do texto

Os jogadores do Brasil, definitivamente, caíram nas graças dos moradores de Canguçu. Há mais de uma semana treinando na cidade vizinha a Pelotas, diariamente o plantel vermelho e preto carrega dezenas de pessoas aos estádios do EC Cruzeiro e do EC Canguçuense. A maioria dos curiosos espectadores comparece apenas para assistir e prestigiar o início da pré-temporada Xavante. Mas outros, como Bruna e Hallana, vão além. Na última sexta-feira, as duas torcedoras entregaram uma mensagem de incentivo ao elenco (leia abaixo). A carta, escrita à mão e lida para os atletas ao final do treinamento, meio que simboliza o carinho com que o rubro-negro está sendo tratado em solo canguçuense.

Foto: Carlos Insaurriaga

"Eu acredito em vocês!
Mesmo que canse,
mesmo que custe,
mesmo que pare ... siga além.
Mesmo que para seguir seja preciso recuar, rever, mudar...
Mude mais, sinta mais... queira ir além.
Queira ir com quem faz,
com quem traz,
com quem te leva bem.
Ocupe novos espaços.
Nunca é cedo para explorar, descobrir, produzir.
Nunca é tarde para escutar, aprender, aplicar.
Erre, acerte, ouse falhar.
Mesmo que tenha um peso, um preço.
Mesmo que leve tempo,
que tenha um prazo... Vá além.
Vá e veja além do cansaço, da mudança, do peso e do desprezo.
Acredite no seu potencial.
Pois nós sempre acreditaremos em vocês!
'Conserve os olhos fixos em um ideal sublime,
e lute sempre pelo que você desejar,
porque só os fracos desistem e só quem luta é digno de vida'
Da maior e mais fiel!
Com carinho

Bruna e Hallana"

Baile Vermelho e Preto

Primeiro foi a troca da tela.

Depois, um forte apoio financeiro para ajudar na quitação das dívidas.

Em seguida a implantação da drenagem.

Qual o limite para a "Associação Cresce, Xavante!"?

Na palavra de um de seus integrantes "O Xavante será do tamanho que nós quisermos". Por isso os associados do Cresce, Xavante! não param e vivem em reuniões de planejamento e definições de ações. Ainda em 2010, organizaram um grandioso almoço comemorativo ao início dos festejos do Centenário do G. E. Brasil. Sucesso total e mais de mil pessoas responderam ao chamado numa festa memorável. 2011, 100 anos do G. E. Brasil e "a maior e a mais fiel" se reuniu para uma nova confraternização no CTG Cel. Thomaz Luiz Osório. Mais uma vez, lotação total. Venda de moletons, camisetas, adesivos e rifas são outros meios em busca de recursos com a finalidade de ajudar o Rubro Negro da Princesa do Sul.

E aí? O que mais? Será que chega?

Não! Claro que não. Esta gurizada é guapa e pensa grande. Muito grande. Vão fazer modificações no Estádio Bento Freitas. Algo inimaginável há algum tempo atrás. Não será um simples reparo. Tenho dito que não ficará pedra sobre pedra e surgirá uma nova arquibancada, zero quilômetro, moderna, com total aproveitamento do espaço físico. Na parte de baixo, lojas e bares que darão sustentação financeira ao G. E. Brasil; na parte de cima, a inigualável vibração da Torcida Xavante.

Como construir tamanho sonho?

Com dedicação, trabalho e a grande paixão que move todos os integrantes do Cresce, Xavante! afinal, esta é uma nova maneira de torcer. Para isto foram traçados três empreendimentos que os defino como os pilares de sustentação para o êxito das obras que se avisinham:

- O Livro Identidade Xavante - http://www.identidadexavante.com.br/ - lançado com estrondoso êxito em dezembro de 2011 é a primeira ação e o lucro de suas vendas está destinado às obras do Estádio.

- A Loja Tribo Xavante a partir de fevereiro passa a ser de responsabilidade do Cresce, Xavante! e também reverterá seus lucros para esta colossal empreitada. Com certeza, será o carro-chefe de arrecadação porque mais do que nunca os Rubro Negros de coração aumentarão suas coleções de camisetas numa demonstração de amor e união nesta hora tão importante.

- O Baile Vermelho e Preto, também organizado e executado pelo Cresce, Xavante!, carreará seu lucro para o Estádio. Na verdade, este será o pilar mais fácil de construir porque de festa a grande Nação Xavante entende afinal, são 100 anos de muito carnaval. Neste século, ganhamos 124 Bra-Péis, marcamos 500 gols neste consagrado clássico sendo um, inclusive, aos 18 segundos de jogo. Pura festa como aliás, é a marca do Torcedor Xavante.

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http://www.gebrasil.com.br/noticias/noticias-detalhe.php?id=1283 

Cresce, Xavante!

Leonardo Crizel

Qua 18.01.2012 - 15h11

Assessoria de Imprensa

Vem aí o 27º Baile do Vermelho e Preto

Xavabanda vai fazer a festa do lado da Super Banda Show Caia na Folia, Vinícius Machado, Émerson Nunes e muito mais

Falta menos de um mês para o carnaval dos Xavantes explodir de emoção com mais um Baile do Vermelho e Preto. Vai ser no dia 17 de fevereiro, na Associação Rural de Pelotas, que a 27ª edição da festa promete sacudir a ‘maior e mais fiel’ com uma sequência de shows pra lá de animada. A Xavabanda (banda da torcida rubro-negra) vai comandar a noite, que também terá a presença da Super Banda Show Caia na Folia, e do intérprete da Imperadores do Samba/POA, Vinícius Machado. Além das participações especiais de Émerson Nunes, Wagner Moura, Leandrinho, Chavinho e Mateus Almeida.

Os ingressos antecipados custam menos: R$ 15,00 para pista e R$ 50,00 para o Área Vip Polar (com bebida liberada), e já podem ser adquiridos na Gelei, na Sul Center e na secretaria do estádio Bento Freitas. A censura é de 18 anos.

O 27º Baile do Vermelho e Preto está sendo organizado pela associação ‘Cresce, Xavante!’, e todo o lucro será revertido para futuras obras na Baixada. A festa tem patrocínio da cerveja Polar (máster), Jansen Ferramentas Elétricas, Curi Palaca Hotel, Sul Center Fashion, Gelei, V3 Empar, Sportdata Academia, e apoio da Visão Artes Gráficas.

Família de Carazinho/RS visita o Estádio Bento Freitas

Dia 14 de janeiro de 2012 cliquei esta família em visita a nosso Estádio.

a Injustiça...dos homens!!!!

Um dia triste no janeiro de muitos de nós, hoje faz três anos que perdemos nosso irmão querido e a nação XAVANTE perdeu três pessoas identificadas com o clube e com a cidade. Pergunto: O que mudou de lá pra cá? O sr. Wendel, motorista que entrou a 116K/h em uma curva de 30k/h continua impune e segundo muitos, mesmo com a carteira de motorista caçada, segue atuando como motorista. Como funciona a j...ustiça em nossa cidade? Na Itália, onde o navio naufragou o comandante está PRESO, acusado de homicídio culposo. E aqui? até quando esperaremos que os responsáveis por interromper vidas cheias de sonhos sejam julgados? E a empresa? Que responsabilidades assumiu? Até agora seus advogados conseguem convencer os "IMPARCIAIS" JUIZES DE NOSSA cidade? Muito estranho, nada mais se comenta. Jamais esqueceremos e onde formos falaremos bem ALTO: A justiça dos homens está demorando DEMAIS. Será que assim como na política tudo vai virar "Pizza"? E o nosso XAVANTE? que lição tiramos de tudo que aconteceu? nesses três anos estamos caminhando no caminho da profissionalização do futebol? Com planejamento, respeito ao patrimônio de pessoal? Com estrutura para tratar com respeito jogadores e torcida? A resposta parece estar no campo....infelizmente os resultados e processos de tratamento do Futebol até agora parecem não ter inspirado confiança para a nação XAVANTE. Não podemos voltar no tempo, mas saibam que a ausência das pessoas que se foram de forma tão estúpida e violenta, jamais serão superadas, nunca estamos preparados para conviver com a saudade e muito menos com a Injustiça...dos homens!!!! - Márcia

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15 de Janeiro dia da IMPUNIDADE, porque tratar como fatalidade entrar em uma curava a 116km/h quando a velocidade permitida é de 30km/h,3 anos e ninguém foi punido,tacógrafo sumido,jogar um amistoso na terça-feira e outro na quinta-feira eu chamo isto de amadorismo,e o pior que não serviu de lição pois no ano seguinte saíram de Arroio Grande para vir jogar amistoso com o todo poderoso AREALENSE em pelotas,e a imprensa covarde desta cidade falida e que sobrevive ainda de sobre-nome não faz uma pressão para que sejam apurados os fatos.Alguém daqui sabe como vive o pai do Milar? e tu entra na pagina do clube e não tem uma referência a este dia tão difícil para as famílias e para os torcedores será que valeu apena?.Desculpa o desabafo só que convivo todos os dias com este acidente pois minha esposa é irmão de um dos falecidos. - Jorge

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Três anos se passaram e a tristeza ainda é muito grande. Até aqui, minha dor era principalmente pelo ídolo que se foi, pelo bravo zagueiro que perdemos, pelo exemplar profissional que habilmente servia ao G. E. Brasil. Um desastre estúpido com consequências devastadoras em vidas e dentro das quatro linhas. Passado este tempo, eis que outra realidade surge assustadora: e o causador de tudo isto, como está? Apuraram todos os fatos? Apareceu o tacógrafo? Houve culpado? Ou culpados? E a Justiça, o que diz? Três anos se passaram e esta chaga ainda está aberta... Até quando? - Xavante Munhoso 
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É incrível como não toca-se neste caso na imprensa pelotense,
uma vez lá que outra se fala.
Foram pessoas identificadas com o clube que morreram,
e num desrespeito para com a família das vítimas,
tratam esta trágedia com descaso.
Lamentável nossa justiça e imprensa. - Ton

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Para tentar acontecer algo, era para ter uma passeata enorme pela as ruas pedindo justiça. - Pedro
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O descaso com esta situação é evidente em todos os aspectos, não se apurou os fatos, não soubemos ainda quem é o responsável por tamanha trajédia, não se fala mais neste assunto a não ser no dia do acidente e no local do acidente até hoje não realizaram a reconstrução da proteção lateral na curva, passei po lá no dia 28/12/11 e tudo estava conforme o dia do acidente. - Petrucco
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Porque não saiu nada sobre o acidente no site do Brasil?
Falta de respeito! - Henrique
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15 de Janeiro - Dia Sublime para a Nação Xavante.

15 de janeiro está chegando e trás consigo amarga lembrança. Aquela curva faz-me meditar sobre o quanto amo o G. E. Brasil e consequentemente quem honra esta gloriosa Camisa. Numa luta interna, tento transformar esta tragédia num louvor a quem derramou seu sangue servindo a este Rubro Negro querido. Cláudio Milar, Régis e Giovani merecem nossa eterna gratidão e por isso entendo que devemos sim marcar esta data. Foi algo extremamente dolorido e nos marcou para sempre. Vivenciar este momento a cada ano, nos leva a meditar sobre esta paixão que, ao mesmo tempo que nos consome, nos eleva acima da média e nos coloca na linha de frente das Torcidas mais apaixonadas do Brasil. Sei que para a família de nossos bravos a dor não tem fim mas esta tragédia nos pôs à prova e enquanto não alcançarmos um lugar de destaque no futebol gaúcho e nacional não podemos ficar em paz. E isto não é apenas por nós mesmos, mas principalmente por estes anjos que tombaram tendo como mortalha a Camisa Xavante. Devemos inclusive, começar a pensar numa forma de eternizá-los num monumento erguido em nosso Estádio. Dia 15 de janeiro, eu estarei com a minha melhor Camiseta em honra de Cláudio Milar, Régis e Giovani.

 Cláudio Milar

 Régis Gouvea Alves

 Giovani Guimarães

Claudio Milar, Régis e Giovani – Os Arcanjos Xavantes

Arcanjo: Anjo da Ordem Superior; o Primeiro dentre os Anjos.

Roberto Claudio Milar Decuadra, o Arcanjo Xavante predestinado a fazer gols, com certeza, tornou o Time Celeste imbatível. Não me surpreenderia em saber (através de um mensageiro) que o próprio Mané Garrincha esteja dando um tempo na reserva. Sim, porque no primeiro escanteio que Milar fosse bater, todos os camisa 7 passariam a reserva.

Com a chegada de Claudio Milar ao Paraíso, São Pedro passou a ter trabalho dobrado; todos os atletas que estão no Purgatório aguardando sua vez de entrar, passaram a pressionar, querendo ver os dibles, a seriedade e a alegria que nós Xavantes estávamos acostumados a curtir. O próprio "chefão da turma de baixo", alegando ser dos vermelhos, ajoelhou-se com a maior cara-de-pau, jurando se redimir (Agora já era...), na ânsia de ver um dos muitos gols de Milar.

No dia 6 de abril de 1974, ao nascer, o atacante uruguaio surpreendeu sua parteira, pois antes mesmo da palmada preparatória para a vida, ele gritou: Gooooooool! Desde aquele instante os campos do Uruguai, da Argentina, da África, de Israel, da Polônia e do Brasil já sabiam da garra, da habilidade e do amor que transcenderiam a vida terrena. No País do Futebol ele jogou em times do Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Entre todas essas plagas, a Princesa do Sul - Terra Xavante foi a escolhida. Na casa do primeiro campeão gaúcho ele instaurou seu reinado. Foram 208 jogos com a camisa Rubro-Negra. Entre um chimarrão e outro marcou 110 gols a  favor da "Maior Torcida do Interior".

Só em 2004, foram 33 gols e a consagração perante a Torcida Xavante, tornando-se o maior artilheiro em uma única temporada da história dos campeonatos gaúchos.

Claudio Milar, um predestinado, honrou sua terra natal e engrandeceu o chão onde tombou. Era um cidadão de dupla nacionalidade, confirmando as raízes do povo uruguaio e dos gaudérios dos pampas. Sendo um uruguio/brasileiro, sempre será lembrado com carinho por essas duas pátrias.
O testemunho, quase unânime, daqueles que conviveram com Milar é recheado de palavras belas como foi a vida dele: "Simples, carismático, excelente ser humano, atleta exemplar..."

Nesse momento sinto um aperto em meu coração... Tento mandar a dor para escanteio e eis que vislumbro aquele lance magistral: o goleiro, coitado, estapelado na grama... A bola, linda, bela, sorridente, mansamente aconchegando-se no cantinho da rede... Essa, num suave bailar, qual ondas em noites calmas, diz discretamente: esse gol é do Milar!

Milar  não apenas jogou no G. E. Brasil. Esse Arcanjo goleador, sorriu, suou, sangrou... Deu-nos o exemplo da serenidade nos momentos difíceis. Mostrou o caminho da esperança de um futuro campeão. Suas atitudes sempre foram claras. Determinado que era, selou seu testamento: "Vou encerrar minha carreira aqui no Xavante".

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“Para ser Xavante não basta uma vida”, disse Lauro Junior quando daquele fatídico acidente. Esta frase, além de representar perfeitamente o Torcedor Rubro Negro, parece estar grafada diretamente para Régis Gouvea Alves.

Guapo, ao estilo gaúcho, cheio de energia, decerto dedicaria tantas vidas quantas tivesse para honrar a camiseta que lhe serviu de mortalha. Este Arcanjo Xavante é digno dos melhores zagueiros criados na Baixada e defenderá o firmamento com a mesma garra com que entrava em campo.  Firmeza, raça e coragem sempre foram marcas a lhe destacar entre todos os companheiros de equipe.

Apesar da estatura baixa, 1,79m, sua principal característica era a impulsão. A perícia na jogada aérea o levou a marcar muitos gols e 2007 foi o seu grande momento, quando conquistou o Vice-Campeonato da Copa Amorety da Federação Gaúcha de Futebol. Esta conquista deu ao G. E. Brasil o direito de participar da Série C do Campeonato Nacional consolidando um sonho da grande Nação Xavante. De 2004 a 2009, o Arcanjo Defensor  jogou 177 partidas para a alegria da Torcida Rubro Negra.

Nascido na Princesa do Sul a 3 de junho de 1980, Régis viverá eternamente no coração da Massa Rubro Negra. Sua luta não tombou naquela curva fatídica, pois o seu sorriso sempre nos trará boas lembranças.

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Giovani Guimarães, Arcanjo da preparação física, direcionou sua carreira para a arte do aprimoramento atlético dos profissionais de futebol. Formado em Educação Física pela Universidade Federal de Pelotas no ano de 2001, fez Pós-Graduação na PUC da Capital gaúcha em 2003. Por ocasião de sua partida, Giovani estava selecionado em primeiro lugar para cursar Doutorado em Educação Física.

Suas mãos eram certeza de vitória e graças a elas, conquistou o título de Campeão Gaúcho da Segunda Divisão pelo E. C. São Paulo de Rio Grande no ano de 2000. Em 2003 foi a Ulbra F. C. da cidade de Canoas quem colocou esta mesma faixa no peito e consagrando-se definitivamente, Giovani Guimarães foi Vice-Campeão Gaúcho pelo time da Universidade Luterana em 2004.

Um grande atleta que decidira ser treinador de goleiros. Apaixonado por tudo o que fazia, começava a consolidar sua carreira de preparador no G. E. Brasil. Nasceu em 18 de maio de 1968 e deixou um exemplo de dedicação e foco em tudo o que empreendeu.

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Longe de nossa compreensão, Deus uniu definitivamente Cláudio Milar, Régis e Giovani. Um grande atacante, um aguerrido zagueiro, um dedicado preparador físico, como a indicar a espinha dorsal da Seleção Maior. Para nós, uma inesquecível derrota; para Deus, três Arcanjos a comandar o sentimento da Nação Xavante.

2009 e aquela curva da RS471 com a BR-392 ficaram para trás. Cláudio Milar, Régis e Giovani estão para sempre na memória da Torcida do G. E. Brasil. Três vidas romperam-se para que um grande elo fosse forjado na sinergia da paixão Xavante.   
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Embora acreditando que esta inesquecível tragédia tornar-se-á uma das grandes bandeiras da Nação Xavante, não há como fugir da tristeza e da melancolia ante o acontecido. Rendo minha solidariedade às famílias de Cláudio Milar, Régis e Giovani, berço destes Anjos que honraram a camisa Xavante e cerro fileira com aqueles que querem uma demonstração maior da parte do G. E. Brasil e sua magnífica Torcida para perpetuar a imagem de nossos ídolos.
Hoje (15 de janeiro de 2012) estive no Bento Freitas e ante o silêncio do campo vazio, senti o quanto era bom ver nossos Arcanjos suando em campo para que tivéssemos a alegria de extravasar nossa paixão. Que Deus abençoe a todos que sofreram e ainda sofrem estas perdas. 

 

Questionamento

Tens Orgulho de ser Xavante?

Esta pergunta, só aceito de quem não me conhece. Há muito tempo sou louco, fanático e sem vergonha de ser Xavante. Meu orgulho está estampado em minha cara 24 horas por dia. Sei que isto é um amor exagerado e procuro ser um apologista dos feitos deste Rubro Negro querido. Enfrento qualquer situação com altivez e alegria porque assim demonstro não só minha coragem como a responsabilidade de carregar o nome glorioso da “A Maior e a mais Fiel”. Meu orgulho é transformado em luta, esperança e motivação para que possamos enfrentar todo e qualquer adversário de igual para igual. O limite de meu orgulho é meu próprio coração. No dia em que ele arrebentar sei que outros Torcedores Xavantes seguirão esta mesma sina.

O que o G. E. Brasil significa em sua vida?

Uma bandeira de luta. Nas arquibancadas do Bento Freitas, aprendi a enfrentar não só adversários fortes e igualmente aguerridos, mas juízes mal intencionados dum passado que forjou a disparidade da dupla Gre-Nal em relação aos clubes do Interior. É esta luta que me mantém vivo e ferve meu sangue. Só descansarei no dia em que voltarmos a ser campeões gaúchos.

Conta alguma história emocionante que o G. E. Brasil te proporcionou.

Existem muitas, mas destaco aqui o inesquecível Bra-Pel do “O Torino é nosso! O Torino é nosso! O Torino é nosso!” Final da década de 70, valendo uma vaga para o campeonato Nacional de 1978. No apogeu de meus vinte e poucos anos, vi-me literalmente esmagado pela multidão Rubro Negra que se espremia nas arquibancadas do Bento Freitas num domingo inesquecível.

Nunca neguei que Bra-Pel é o jogo mais importante, vibrante e emocionante de se assistir e, portanto, vencendo ou perdendo, sempre deixa alguma marca para sempre.

Naquele longínquo 9 de outubro de 1977, aconteceu de tudo: um barulho ensurdecedor, torcida áureo-cerúlea vibrante; Torcida Xavante com seu grito esmagador; sol escaldante e dois times em campo dispostos a vencer de qualquer maneira.

Tadeu Silva um especialista em levar a Torcida Rubro Negra do Céu ao Inferno num passe de mágica (ou numa furada espetacular) teve a honra de marcar um bendito gol ainda no primeiro tempo. Tudo indicava que este controvertido ponteiro teria a glória maior da partida. Mas veio o segundo tempo e, no apagar das luzes, Euclides, estupendo lateral do G. E. Brasil comete pênalt e o Estádio emudece num pesadelo colossal. Um golzinho àquela altura determinaria um quarto Bra-Pel visto que o E. C. Pelotas havia vencido o primeiro por 1 X 0 e o G. E. Brasil vencera o segundo também por 1X 0.

A crueldade do destino estava selada. A torcida do Lobão cantava na certeza da perna esquerda de Torino. De minha parte, eu indagava: “Como pode meu Deus? Logo o Torino?” Este atleta era cria do juvenil Rubro Negro, numa era de grandes nomes surgidos no barro da Baixada. Torino não foge à responsabilidade e calmamente pega a bola e a aquieta na marca branca. Olha para a grande arquibancada, olha para o pavilhão e sente uma Nação em prantos. De repente, um sussurro: “O Torino é nosso!”. Mais adiante outro grita: “O Torino é nosso!”. E, segundos antes da corrida fatal, a Nação Xavante rende sua homenagem àquele que estava prestes a sepultá-la e num magistral cântico de esperança começa a gritar: “O Torino é nosso! O Torino é nosso! O Torino é nosso!” Até hoje sinto a emoção daquele momento. Vejo o riso, o choro, a explosão de daqueles que estavam ao meu lado. Não sei se por acaso, não sei se por bênção, não sei porquê, mas a bola não entrou. Passou rentinha à trave dando adeus aos áureo-cerúleos que teimaram em querer ver o desfecho final do lance. O Torino, evidentemente, saiu cabisbaixo. Pagou um preço muito alto ante a indolência da avenida. Eu, até hoje festejo este momento. Tenho-o como uma grande lição e por isso mesmo não esmoreço diante das adversidades. Sei que, na hora H, o lance nos favorecerá.

Xavante Munhoso

110112

Carta de um Xavante - Mateus Schneider

http://www.futeboldaqui.com.br/site/wp/2012/01/09/carta-de-um-xavante/#comment-9667 

Publicado por Espaço do Torcedor  em 09/01/2012 10:37 | 8 Comentários

Por: Mateus Schneider, técnico de Segurança no Trabalho, mateuschneider@yahoo.com.br


Chamo-me Mateus Schneider, morador de Pelotas e torcedor do Grêmio Esportivo Brasil, o popular Xavante.
Não sei se esta mensagem um dia chegará até as mãos do senhor presidente Novelleto, mas gostaria de expor, neste canal de comunicação, um pedido.
Tenho 28 anos, trabalho na Unimed Pelotas, casado, pai de um menino de dez meses (Murilo) e apaixonado pelo Brasil de Pelotas. Sou torcedor 100% Xavante! Não tenho dois times… não sou Brasil e Inter ou Brasil e Grêmio… Sou Xavante! Mais nada…
Tenho meu nome na “Calçada da Paixão” (Espaço reservado aos fanáticos Xavantes) e marco presença nas arquibancadas seja na primeira divisão do gauchão, seja na segundona (A2) ou no Brasileiro da C (e não irei abandonar agora na D…).
Acompanho o meu time há anos, seja aqui em Pelotas, seja em outras cidades, me orgulho de dizer que sempre torcendo em paz, sem nunca ter me envolvido em qualquer tipo de problema. Nesses anos que frequento o Bento Freitas, aprendi a admirar um “certo castelhano”…
Esse cara, que em 2004 tornou-se o maior artilheiro do país em um campeonato regional, que deixava zagueiros no chão, atuando como um legítimo ponteiro direito, cortando com a direita, trazendo de volta para esquerda e levando a “maior e mais fiel” ao delírio!
Claudio Milar deixou de ser um simples jogador e se tornou o maior ídolo do centenário Grêmio Esportivo Brasil!
Por aqui já passaram Galego, Bira, Joaquinzinho (aquele que seria trocado por Pelé…), Gilson “Cabeção” Luizinho Vieira, Felipão e Mano Menezes (técnicos) mas ninguém… ninguém conquistará o amor dessa torcida como o hermano teve, tem e terá!
Naquele dia 15 de janeiro de 2009, chamado o dia que superamos ou a noite que não acabou como tratam o jornalista Eduardo Cecconi e o fotógrafo Nauro Júnior, perdemos Milar, Régis e Giovane.
Lógico que o sentimento de dor ainda vive, mas também não serei hipócrita… Não haverá outro Claudio Milar!
O sentimento que tenho (e posso falar por milhares de torcedores) com a partida desse, que seria esse ano aposentado e seguiria seu caminho no Xavante para um dia ser presidente, é muito forte! Ninguém aceita a partida…
Quando aquele ônibus “rolou” barranco abaixo, todos os nossos sonhos, todas as nossas lutas, glórias, vitórias, ficaram espalhados em 30 metros de desespero…
De la para cá, o meu time foi rebaixado (duas vezes – Gauchão e Brasileiro C), a torcida deixou de acreditar no time, nossa média de público é comparada a times que, com todo o respeito, não deveriam nem ser chamados de profissionais….
O meu pedido vem, para levantar uma Nação Rubro-Negra, que está tão ferida quantos seus atletas daqueles 15 de janeiro…
O meu pedido vem, para homenagear um atleta, que por vontade de Deus, nos deixou há aproximadamente três anos…
Por isso, faço sugestão à Federação Gaúcha de Futebol, com carinho… que a próxima Copa da Federação se chame Copa Claudio Milar!
Fica aqui o pedido, não de um torcedor… fica aqui o pedido de um Xavante que representa a tribo da raça do interior!
Que a copinha de 2012 se chame Copa Claudio Milar.
Um forte abraço e 2012 seja repleto de coisas boas para o nosso Brasil.

8 Comentários

1. julio cesar disse:

   09/01/2012 às 12:38

   Caro Mateus , sou daqui da terrinha, ao contrario de vc tenho dois time de coração , sou 100% aureocerulho e torcedor do adiversario da dupla Grenal, no qual torço sempre contra , como cidadão pelotense torço por um clube da cidade ao contrario daquele pessoal de Bento Gonçalves ,que apresentaram aquele fiasco .
   Concordo plenamente com sua ideia ,”Millar ” foi e é um idolo , mesmo sendo do principal clube adversário do meu E C Pelotas , seria mais do que justo esta homenagen, um abração
   

   Responder
2. TMS disse:

   09/01/2012 às 13:48

   Prezados!
   Sou Torcedor Aureo Ceruleo, e simpatizande do Gremio Porto-Alegrense. Nada mais! Acho muito justo a Homenagem ao Millar, pois sua vida foi baseada na simplicidade, amor, profissionalismo, e etica! Convoco a toda massa do LOBAO a apoiar essa Homenagem. Lembrando que a nossa rivalidade se vale somente dentro das QUATRO LINHAS! Parabéns Matheus pela sua carta!
   

   Responder
3. Mateus Schneider disse:

   09/01/2012 às 14:09

   O que está me surpreendendo é a quantidade de aureo ceruleos apoiando a ideia! Isso mostra que a rivalidade tem que ser na bola! Muito obrigado aos amigos da avenida que estão demonstrando que educação e respeito fazem parte da sua vida.
   Obrigado aos meus companheiros Xavantes, aos torcedores Lobos e Tricolores, que estão apoiando a campanha no Diario Popular,nas rádios e sites.
   

   Responder
4. João Batista Lapuente disse:

   09/01/2012 às 14:32

   Valeu Mateus,tenho certeza que todos os Xavantes, aureo ceruleos e tricolores já compraram a tua idéia e vamos intupir a Fgf, de e-mails..
   Obs:Pô cara em relaçao ao Gremio Esportivo Brasil, somos igualzinho!!!
   

   Responder
5. GUINTER disse:

   09/01/2012 às 15:16

   O FATO É QUE CLÁUDIO MILAR E ÍDOLOS RESPEITADOS COMO ADEMIR ALCANTARA E OUTROS ESTÁ ACIMA DE QUALQUER COMENTÁRIO EM CONTRÁRIO. BAITA JOGADORES DO PELOTAS, JORGE LUÍS – O LOUCO – EDUARDO E OUTROS. XAVANTES, LÍVIO, CACAU ETC.
   

   Responder
   • anderson disse:

     09/01/2012 às 18:49

     Tambem gostaria de demostrar a imensa satisfação q sinto por ver torcedores do coirmão sensibilizando-se com o desejo do mateus(agora, dos pelotenses) de homenagear esse cara q realmente era grande exemplo de simplicidade…
     

     Responder
6. luiz disse:

   09/01/2012 às 21:42

   Sou torcedor do lobo e sempre admirei o profissional Claudio Milar. Jogou em nós duas vezes, mostrou muito futebol, garra e amor a camiseta no Rubro Negro, merecendo tudo que conquistou em sua rápida e triste ( pelo final inesperado ) passagem entre nós.Seria e será, tenho certeza, uma mais do que justa homenagem ao grande idolo. Nós que somos acima de tudo desportistas , estamos de mãos dadas nesta vontade de homenagear o grande artilheiro. O torcedor do E.C.Pelotas, tenho absoluta certeza, concorda comigo e, respeita o grande profissional que foi Claudio Milar. O Milar também pertence e faz parte da historia do lobo.
   

   Responder
7. Xavante Munhoso disse:

   10/01/2012 às 00:30

   Xavante Munhoso na área… Gol do Brasil!
   Nem vou falar do merecimento de Milar, Régis e Giovani marcados pelos desígnios de Deus. Prefiro demonstrar minha emoção (e não surpresa) ao engajamento da Torcida Áureo-Cerúlea na idéia do Mateus Schneider. Aquele 15 de janeiro jamais será esquecido e o mínimo que devemos fazer é honrar aqueles que tambaram em defesa das cores Rubro Negras.

Brasil disputará Estadual Sub-20

http://www.futeboldaqui.com.br/site/wp/2012/01/09/brasil-disputara-estadual-sub-20/#comment-9666 

Publicado por André Muller em 09/01/2012 21:31 | 2 Comentários

Em reunião realizada nesta segunda-feira, a direção Xavante confirmou a reativação da categoria Sub-20 para a disputa do Campeonato Estadual.

Logo que foi confirmado para permanecer no cargo de técnico Xavante Luizinho Vieira já havia manifestado o interesse do Departamento de Futebol de clube em retomar a categoria.

No ano passado, com o comando técnico de Cássio Ferrari, a equipe Sub-17 chegou até as quartas de final do Estadual.

Para este ano a ideia é promover o técnico para o Sub-20, disputar a competição no primeiro semestre e utilizá-lo também no Sub-17 no segundo semestre quando ocorre o Gauchão da categoria.

Não está descartada uma parceria com o Progresso ou com o Fragata FC para a formação do Sub-20.

André Müller

2 Comentários

1. Nilvio B.Severo disse:

   09/01/2012 às 21:36

   Sei das dificuldades em se manter um grupo denominado SUB, seja 15,17 ou 20. Entretanto, não podemos esquecer que essa rapaziada representa o futuro do Brasil sendo, na realidade, uma esperança futura.
   Guardião da História Xavante
   

   Responder
2. Xavante Munhoso disse:

   10/01/2012 às 00:07

   Grande notícia!
   Nosso reconhecimento ao esforço do G. E. Brasil em recuperar um terreno perdido. A força e a tradição da “Prata da Casa” há de retornar logo logo. Sucesso!

Loja Tribo Xavante

GE Brasil | Assessoria de Imprensa imprensa.gebrasil@brmais2.com para mim

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de GE Brasil | Assessoria de Imprensa imprensa.gebrasil@brmais2.com para "xavantche@gmail.com" <xavantche@gmail.com> data 7 de janeiro de 2012 11:47 assunto Tribo Xavante fechada pra balanço enviado por brmais2.com Importante principalmente por causa das pessoas na conversa. Imagens recebidas deste remetente são sempre exibidas Não exibir de agora em diante.

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Tribo Xavante fechada pra balanço Associação Cresce, Xavante! irá administrar a loja oficial do Brasil a partir de fevereiro e reverterá 100% dos lucros em prol de obras no estádio

Após queima de estoque promovida pela loja oficial do clube na temporada do Natal, em que todo o estoque de produtos foi vendido, a Tribo Xavante faz uma pausa em suas atividades. A partir da segunda quinzena de fevereiro, o Cresce, Xavante! assume o licenciamento da marca do clube e do bazar rubro-negro, que abre as portas com diversas novidades: novos produtos, novos fardamentos oficiais e várias formas de pagamento. Outra novidade na botique será uma central de sócios, onde o associado pode pagar suas mensalidades e ainda obter descontos nos produtos, estando com a mensalidade em dia. Além da loja, um novo site será lançado. Mais moderno, mais funcional que possibilitará aos torcedores fazerem compras de qualquer lugar do mundo. Todos os lucros adquiridos com a loja, será revertido para futuras obras do estádio Bento Freitas.

O delírio Xavante em palavras e imagens

http://impedimento.org/2012/01/03/delirio-xavante-em-palavras-e-imagens/#comment-165311

O vermelho do sangue e o preto da raça, que vêm marcando e caracterizando não só as cores do time, mas o espírito do time e a sua própria constituição primordial. E que nos remetem ao tempo em que o estigma do preconceito e da intolerância via o Grêmio Esportivo Brasil como o time “da negrada” – um time que, apesar da deliberada exclusão, foi se impondo e se impondo, vitória a vitória, conquista a conquista, até que se abrandasse a intolerância, mas, mantido o preconceito, apelidassem nossos craques de “negrinhos da Estação”.
Pois o clube da “negrada”, o clube dos “negrinhos da Estação” chega, agora, aos cem anos, na superação de todas as dificuldades, inclusive do criminoso preconceito, não só racial, mas, também, social, de que foi vítima.

Trecho do texto de Aldyr Schlee presente no Identidade Xavante, livro oficial do Centenário do Brasil de Pelotas.

Lançada no último dia 9, a vistosa BÍBLIA xavante que comemora 100 anos de fidelidade em todas as divisões e dimensões possíveis do futebol brasileiro, entre glórias, barro, tragédias e arquibancadas latejantes de vermelho e preto, é organizada por Claudio Milton Cassal de Andrea. Considerando o tempo em que o SÓLIDO volume foi concebido e parido, até onde sei desde o início do ano passado, é de se elogiar o comprometimento, a agilidade e o envolvimento da comissão, pois se trata de volume antológico do futebol brasileiro, que certamente deve cair nas graças não apenas dos torcedores, mas de ESTUDIOSOS, colecionadores e apaixonados por tudo que envolva uma esfera de couro rolando pela América do Sul.

Lançada pela Editora Textos, a obra conta com colaborações de convidados como Aldyr Garcia Schlee, Clayton Rocha, Ruy Carlos Ostermann e Paulo Sant’Ana. O Impedimento também foi convidado a participar, e jamais conseguirei manifestar minha alegria por assinar um texto em um projeto de tamanha envergadura, em um par de páginas lindamente concebido, diga-se, com meus singelos escritos acompanhando uma enorme foto da massa xavante.

Com 228 páginas (30cm x 30cm) e mais de 300 imagens belíssimas e extremamente representativas da cultura rubro-negra, o livro tem um projeto gráfico da mais fina categoria, cheio de referências visuais que contam a história do Brasil, como a evolução do distintivo, flâmulas, bandeiras e registros jornalísticos de fatos notórios ao longo das décadas. Minha coleção de livros de futebol pode ser considerada MÓDICA, levando-se em conta a importância desta cachaça na minha vida, mas arrisco dizer, sabendo que no mínimo estarei PARCIALMENTE certo, de que pode haver obras tão bonitas quanto o Identidade Xavante; que existam mais belas, no entanto, eu duvido bastante.

Os textos são diretos e informativos, com a indispensável dose de emotividade que a empreitada sugere e necessita, relatando os grandes feitos do centenário, os inúmeros títulos e as adversidades, tão importantes para a afirmação do clube quanto os jogos históricos e as derrotas inesquecíveis. Foram contemplados, ainda, os deslocamentos massivos de um sempre RETUMBANTE contingente xavante pelo Estado e pelo Brasil, além de uma épica viagem de três meses pela América do Sul, após o Tetracampeonato Citadino conquistado de 1952 a 1955. Lá estão fotos em Quito, Cochambamba e AREQUIPA que não nos deixam mentir. E, claro, o Pelotas, cuja presença na vida xavante é constante, está devidamente presente – respeitosamente abordado, é bom ressaltar – no capítulo dedicado ao clássico Bra-Pel, um clássico que precisa ser assistido por qualquer pessoa que se julgue entendedora de alguma coisa envolvendo bola, grama e rivalidade.

A iniciativa do livro é da Cresce, Xavante, associação composta por torcedores do Brasil que já promoveu diversas melhorias na Baixada, entre elas o sistema de drenagem do gramado e a colocação de novos alambrados. O livro custa R$ 100 (R$ 80 para sócios) e vale cada centavo aplicado, ainda mais nesta época em que costumamos usar o 13º para banalidades, como passar o final de semana em QUINTÃO ou pagar o IPTU. O lucro obtido com as vendas será revertido para novas obras no Bento Freitas.

Em menos de um mês após o lançamento, foram vendidos aproximadamente 700 livros. É possível comprar a obra pelas ONDAS da internet na Livraria Mundial, na Livraria Vanguarda ou no site do Identidade Xavante, onde estão disponíveis um PREVIEW e informações sobre o projeto.

Saudações,
Douglas Ceconello.

Publicado em Clubes, Literatura, Pela América, Pelo Interior. ligação permanente.

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