Tudo começou em trinta de setembro de dois mil e vinte e um. Era para ser por eleição, mas como a chapa foi única deu aclamação mais uma vez no G. E. Brasil.
Bem, dizer que começou no
último dia de setembro do ano da bancarrota do Brasil é faltar com a verdade.
Pelo menos com a minha verdade.
Confesso que eu vinha
cabisbaixo com a debandada de Torcedores no Bento Freitas e principalmente de
Sócios na linha de frente do Brasil. Pudera! A filosofia era “jogar para não cair”,
“o que importa é o resultado de campo”, “comigo não cai”... Mas caiu. Não com o
lendário. E sim com o legado “dos assuntos internos”. Consequência: divida
descomunal e quilômetros de ações em tribunais nada abonadores. Descrédito
total.
Eu estava em vias de encerrar
minha participação como membro do Conselho Deliberativo do Clube tal era a
falta de perspectivas positivas para o ano que se anunciava como a pá de cal
para a era dos campeonatos nacionais.
Mas. Diachos! Eu estava
quieto naquela fila. Cumpria minha devoção. Era dia de pagar a mensalidade de
Sócio.
“Ah! Munhoso! Quero falar
contigo”, disse-me um dos últimos integrantes da gestão que implodiu. Gaguejei
no primeiro não. Joguei uma tonelada de desculpas. Todas verdadeiras. Mas
também é verdade, todas incapazes de neutralizar a minha vontade de ver o meu
Time sair daquele inferno de resultados humilhantes.
Sei lá como foi formada
aquela Chapa. De repente me vi integrando a Mesa Diretora do órgão maior do G.
E. Brasil. Coisa para feras. Não para um visionário como eu.
Chamo eles de “iluminados”.
Claro que sempre sou rebatido. Azar. Eu falo o que penso. E não são?
Como explicar aquele peitaço
sugerindo a renúncia dos remanescentes da gestão anterior? E a coragem de apresentar
o “Guri” para vice de Futebol? Quem, se não uns iluminados, seria capaz de
transformar um Conselho pouco participativo em diversos Grupos de Trabalho onde
a discussão de ideias e o comprometimento com o destino do Brasil seja obra de
todos? Romper contratos adversos, cavucar novas fontes de renda, vencer o
descrédito de mal pagador não é coisa para um ser comum. Evânio, Pablo,
Colvara, Eduardo, Arthur, Jones, Leandro e Manoel são sim iluminados. E eu?
Bem, eu caí de gaiato naquele meio e estou fazendo das tripas coração para
poder acompanha-los.
Sei que ainda há muito a
percorrer. Mas está muito clara a mudança de ânimo. Até um novo jargão surge onde
antes se rosnava comendo sanduiche de cuecas. “Estou iludido até aqui”. Isto
nada mais é do que uma nova maneira do velho “Eu acredito”. A turma do teclado
é rápida e já captou que o momento é outro. Bem outro.
“O Brasil de todos” vem para
resgatar tudo o que perdemos. Não importa se perdemos por Covid-19, por erros
de direções ou por fracasso nas quatro linhas. A questão é que perdemos.
Mas, sem essa de aceitar
passivamente. “O Brasil está onde deve estar” só é verdadeiro se tiver luta.
Guerra! Coragem! Fazer valer a força d’A Maior e mais Fiel em qualquer lugar,
mas principalmente no Estádio Bento Freitas.
Chega de sofrer Torcedor. O
que tu chorou, chorou. A hora da verdade chegou. E não tem verdade maior do que
tu ir lá na Central de Sócios e mandar reativar o teu cadastro.
Àqueles que nunca foram
Sócios está aí a grande oportunidade. É de nove pilas e pouco até cento e lá
vai marcola.
Báh! Marcola! Nosso Torcedor
Maior. Símbolo eterno. E não é que a campanha “O Brasil de todos” contempla
aqueles que nada podem pagar? Como assim? Simples. Se você está desempregado,
pega a tua Carteira de Trabalho e apresenta. Pronto. Para início de conversa
duzentos Sócios a custo zero assistirão aos jogos do Brasil no Bento Freitas.
“Ah! Mas assim como tu
afirma que o Trem Pagador está de volta Munhoso? Sócios de graça?” algum afoito
pode pensar.
Ora, ora, se em um ou dois
dias recuperamos cerca de três mil Sócios a lógica me diz que durante o
Campeonato Gaúcho chegaremos a uns dez mil.
Essa campanha de Sócios não
é uma ação estática. Única. Repetitiva. Como a jogar a responsabilidade do
sucesso do Brasil mais uma vez no Torcedor. Não. Ela vem calcada no compromisso
da transparência, organização e coragem de um grupo diretivo com ideias
inovadoras e que abraça a todos.
Enfim, como diz Belchior “Ano
passado morri. Mas este ano eu não morro”.
É isso ai vamos pra dentro com está nova mentalidade e dele xavante
ResponderExcluirDevido ao descalabro administrativo e financeiro, provocado pela gestão anterior, achava muito difícil, aglutinarmos forças para uma reação, hoje estou mais confiante numa retomada com a volta da torcida e os novos gestores do clube serem mais competentes, cada um fazendo sua parte seremos mais fortes.
ResponderExcluirCom o apoio do Torcedor e uma resposta positiva para a campanha de Sócios "Nós este ano vamos vencer!".
ExcluirDá-lhe Brasil!