quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Campeonato Gaúcho de 2022 e demais competições do ano

No calendário futebolístico do Rio Grande do Sul o ano começa hoje, vinte e seis de janeiro de dois mil e vinte e dois. Mas para os Torcedores do G. E. Brasil esta competição começou bem antes. Lá no dia trinta de setembro do ano passado.

A derrota na Série B do Campeonato Brasileiro era eminente e as incertezas para os tempos vindouros eram catastróficas. Presságios agourentos rondavam o Estádio Bento Freitas numa névoa sinistra nunca vista.

O descompromisso com dezenas de contratos em gestões anteriores aterrava qualquer tratativa com novos jogadores e até os funcionários do Clube amargavam a triste realidade do não pagamento de salários.

O mantra “não tem quem pegue” era a triste realidade do outrora “Trem Pagador”.

Mas decerto que Marcola, Milar e tantos e tantos Xavantes lá de cima não mais aceitariam o status quo enraizado nas entranhas do Pepino.

E algo aconteceu. De um punhado de pessoas que pouco ou nada se conheciam surgiu uma sinergia fabulosa trazendo uma nova luz ao primeiro Campeão Gaúcho.

De início, só a cara e a coragem estava presente na primeira reunião dos recém eleitos para coordenar e dirigir o órgão representativo dos Sócios do Brasil. O silêncio foi curto tal era a batida de cada coração ali naquela sala onde a maioria pela primeira vez entrara.

Logo logo se fez necessário começar a apresentação de cada um. Nomes e sonhos ecoou na sala e em pouco tempo todos eram um só.

Numa primeira intuição “... Após amplos debates a Diretoria deste Conselho entende que o melhor para o Clube será a renúncia de todos os integrantes da atual direção executiva...”. Pronto. O cerne da linha de ação estava definido e a primeira manifestação da nova Mesa Diretora foi publicada direto no site do Clube.

É evidente que houve prós e contras. Faz parte da pujança de qualquer agremiação. Mas em isto decidido vieram outras decisões importantes. Como respaldo, três palavras que eram para ser norma absoluta em qualquer direção.  Transparência, organização e coragem. Este sim é um mantra bendito.

Por que eu digo tudo isto? Não seria melhor uma mensagem motivacional? Talvez. Mas entendo que estamos escrevendo uma nova História para o G. E. Brasil. As feridas do ano que passou ainda ardem e não podemos entrar de sangue doce nas três competições que teremos pela frente.

Daí eu me atrevo a citar cada um daqueles que estarão na linha de frente das batalhas. Uns tombarão. Mas a maioria triunfará como muitos já triunfaram defendendo nosso Manto Rubro Negro.

Mesa Diretora do Conselho Deliberativo:

Evânio Bandeira Tavares, Pablo Raupp Chagas, Antonio Luiz Munhoso, Vinícius Goularte Colvara, Eduardo Bacchieri Duarte Falcão, Arthur Lannes de Campos da Costa, Jones Rene de Oliveira Vieira, Leandro Rosa Sinott e Manoel José Porto Júnior.

Triunvirato:

Evânio Bandeira Tavares – Vice-Presidente Administrativo, Fernando Luiz Campelo Caldas – Vice-Presidente de Finanças e Arthur Lannes de Campos da Costa – Vice-Presidente de Futebol.

Atletas:

Vitor Luiz, Marcelo, Enzo, Victor Brasil, Rafael Castro, Helerson, Fernando, Pedro Miritz, Matheus, Marcelinho, Henrique Ávila, Gabriel Araújo, Douglas Pato, Herisson, Marllon, Juliano Pacheco, Fernandinho, Karl, Felipe, Luiz Meneses, Ruan, Joanderson, Luizinho, Thiago Santos, Paulo Victor, Léo Ferraz, Bruno Paulo, Luiz Filipe e André Santos.

Comissão Técnica:

Alex Lessa – Roupeiro, André Boanova – Supervisor, Marcelo Goulart – Supervisor, Hélio Vieira – Coordenador, Carlos Insaurriaga – Comunicação, Luciano Gomes – Roupeiro, Jerson Testoni – Técnico, Cirilo – Auxiliar Técnico, Iuri Oleiro – Roupeiro, Isaías Costa – Auxiliar Preparador de Goleiros, Luciano Proença – Auxiliar Preparação Física, Fernando Borba – Analista, Marcos Abella – Preparador Físico, Paulo Sérgio – Massagista, Nicholas Nunes – Fisioterapeuta, Adriel Jara – Massagista, Fabrício Pereira – Motorista e Volmer  Perez – Comunicação.

Dizem os entendidos que a bola pune. Também é certo que ela consagra. Poucas gestões se sustentam sem o resultado de campo. Mas os resultados de campo também não devem mascarar uma má gestão.

A simbiose perfeita é esta. Direção e atletas lutando na mesma batida. Cada um na sua função, mas ao mesmo tempo interligado por um único objetivo. O da vitória. A vitória tem um preço. Dentro de campo é organização tática, técnica e transpiração. Não menos importante, fora de campo a direção tem que buscar os recursos e honrar os compromissos assumidos com cada atleta. Não é fácil. Aliás, o fácil pouco valor tem. Mas com transparência, organização e coragem todos os obstáculos são vencidos.

Mas a relação de nomes que escrevi até aqui não está completa. Faltam dois seguimentos de suma importância. O primeiro é o dos funcionários e peço desculpas por não citar um a um também. Daquele que molha o gramado, limpa as Arquibancadas, faz a vigilância, troca uma lâmpada, atende a Bilheteria, cuida da Contabilidade, trata com os Sócios ou em qualquer outra função dependemos de maneira fundamental para a Máquina Xavante andar.

Também é impossível citar nome a nome os Torcedores. Mas essa Massa sabe que sem ela o G. E. Brasil não atravessaria um século coberto de tantas lutas e glórias.

Para aqueles que nutrem essa paixão avassaladora temos “O Brasil de todos”. É ali que cada um tem que sentar praça. Assumir o seu lugar na missão de confirmação do nosso Hino. “Nós este ano vamos vencer” não é apenas um slogan. É uma filosofia. Chega do lutar para não cair.

Vamos lá Torcida Xavante! O campeonato começa hoje. Vista sua Camisa! Pegue sua Bandeira! Empunhe sua Carteirinha de Sócio!

E! E! E! E! Rubro Negro Vem aí!

Dá-lhe Brasil!























Fotos: Xavante Munhoso



terça-feira, 18 de janeiro de 2022

O Trem Pagador está de volta

Tudo começou em trinta de setembro de dois mil e vinte e um. Era para ser por eleição, mas como a chapa foi única deu aclamação mais uma vez no G. E. Brasil.

Bem, dizer que começou no último dia de setembro do ano da bancarrota do Brasil é faltar com a verdade. Pelo menos com a minha verdade.

Confesso que eu vinha cabisbaixo com a debandada de Torcedores no Bento Freitas e principalmente de Sócios na linha de frente do Brasil. Pudera! A filosofia era “jogar para não cair”, “o que importa é o resultado de campo”, “comigo não cai”... Mas caiu. Não com o lendário. E sim com o legado “dos assuntos internos”. Consequência: divida descomunal e quilômetros de ações em tribunais nada abonadores. Descrédito total.

Eu estava em vias de encerrar minha participação como membro do Conselho Deliberativo do Clube tal era a falta de perspectivas positivas para o ano que se anunciava como a pá de cal para a era dos campeonatos nacionais.

Mas. Diachos! Eu estava quieto naquela fila. Cumpria minha devoção. Era dia de pagar a mensalidade de Sócio.

“Ah! Munhoso! Quero falar contigo”, disse-me um dos últimos integrantes da gestão que implodiu. Gaguejei no primeiro não. Joguei uma tonelada de desculpas. Todas verdadeiras. Mas também é verdade, todas incapazes de neutralizar a minha vontade de ver o meu Time sair daquele inferno de resultados humilhantes.

Sei lá como foi formada aquela Chapa. De repente me vi integrando a Mesa Diretora do órgão maior do G. E. Brasil. Coisa para feras. Não para um visionário como eu.

Chamo eles de “iluminados”. Claro que sempre sou rebatido. Azar. Eu falo o que penso. E não são?

Como explicar aquele peitaço sugerindo a renúncia dos remanescentes da gestão anterior? E a coragem de apresentar o “Guri” para vice de Futebol? Quem, se não uns iluminados, seria capaz de transformar um Conselho pouco participativo em diversos Grupos de Trabalho onde a discussão de ideias e o comprometimento com o destino do Brasil seja obra de todos? Romper contratos adversos, cavucar novas fontes de renda, vencer o descrédito de mal pagador não é coisa para um ser comum. Evânio, Pablo, Colvara, Eduardo, Arthur, Jones, Leandro e Manoel são sim iluminados. E eu? Bem, eu caí de gaiato naquele meio e estou fazendo das tripas coração para poder acompanha-los.

Sei que ainda há muito a percorrer. Mas está muito clara a mudança de ânimo. Até um novo jargão surge onde antes se rosnava comendo sanduiche de cuecas. “Estou iludido até aqui”. Isto nada mais é do que uma nova maneira do velho “Eu acredito”. A turma do teclado é rápida e já captou que o momento é outro. Bem outro.

“O Brasil de todos” vem para resgatar tudo o que perdemos. Não importa se perdemos por Covid-19, por erros de direções ou por fracasso nas quatro linhas. A questão é que perdemos.

Mas, sem essa de aceitar passivamente. “O Brasil está onde deve estar” só é verdadeiro se tiver luta. Guerra! Coragem! Fazer valer a força d’A Maior e mais Fiel em qualquer lugar, mas principalmente no Estádio Bento Freitas.

Chega de sofrer Torcedor. O que tu chorou, chorou. A hora da verdade chegou. E não tem verdade maior do que tu ir lá na Central de Sócios e mandar reativar o teu cadastro.

Àqueles que nunca foram Sócios está aí a grande oportunidade. É de nove pilas e pouco até cento e lá vai marcola.

Báh! Marcola! Nosso Torcedor Maior. Símbolo eterno. E não é que a campanha “O Brasil de todos” contempla aqueles que nada podem pagar? Como assim? Simples. Se você está desempregado, pega a tua Carteira de Trabalho e apresenta. Pronto. Para início de conversa duzentos Sócios a custo zero assistirão aos jogos do Brasil no Bento Freitas.

“Ah! Mas assim como tu afirma que o Trem Pagador está de volta Munhoso? Sócios de graça?” algum afoito pode pensar.

Ora, ora, se em um ou dois dias recuperamos cerca de três mil Sócios a lógica me diz que durante o Campeonato Gaúcho chegaremos a uns dez mil.

Essa campanha de Sócios não é uma ação estática. Única. Repetitiva. Como a jogar a responsabilidade do sucesso do Brasil mais uma vez no Torcedor. Não. Ela vem calcada no compromisso da transparência, organização e coragem de um grupo diretivo com ideias inovadoras e que abraça a todos.

Enfim, como diz Belchior “Ano passado morri. Mas este ano eu não morro”.

Foto: Xavante Munhoso

Torcedo Xavante, participe decisivamente da vitória do G. E. Brasil. Seja Sócio!



sábado, 8 de janeiro de 2022

Jogo treino na Arena Marini 08.01.22

Em preparativo para o Campeonato Gaúcho de 2022 o Brasil fez jogo treino contra o Guarani treinado pelo quase lendário Badico. Mas de treino foi só o acertado entre as direções porque os atletas do Time Xavante e os jogadores do Bi-Campeão Gaúcho da Rainha da Fronteira jogaram às ganhas. A pegada e a disputa pela bola foi do início ao fim e o que se viu mostrou uma palhinha do bom e velho Gauchão.

Nas imaginárias arquibancadas da bela Arena Marini alguns Sócios do G. E. Brasil tiveram o privilégio de assistir de "camarote" a organização e pegada do Time Rubro Negro numa demonstração do atual momento do Clube do Povo.

Xavante Munhoso também se fez presente e, claro, registrou algumas fotos.



































Fotos: Xavante Munhoso