quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Visão


Hoje quando eu entro no Bento Freitas o que vejo? Jovens torcedores, obras, competições, eleições. É o futuro se desenhando quieto, mas sagaz. Uma ânsia matreira que cobra cada vez mais um passo forte e decisivo rumo ao encontro dos grandes do futebol brasileiro.

Vez por outra um sonho maluco de reeditar oitenta e cinco quando Silva, Lívio e Andrezinho davam aula de futebol para o País inteiro. Num flash também Claudio Milar chega para bater aqueles escanteios inconfundíveis para desespero dos goleiros adversários.

A Torcida, ah! Esta una e absoluta cantando “Vai dar trabalho! Vai dar trabalho! O Rubro Negro joga bola...” Até a Brigada está ali, atenta, alinhada; um cordão humano cumprindo o seu papel.

Às vezes, caio na real e sinto as mudanças que o tempo impôs. As regras mudaram. Minha garganta já não tem a mesma força e o grito agora é manifestado através de pensamentos registrados em blogs e páginas da internet.

A cobrança é maior e a responsabilidade de passar aos que agora chegam toma ares de conflitos. “Ele tem seu passado de glória” e não podemos deixar as conquistas de outrora cair no esquecimento.

Daí, meus olhos repetem o mantra que me mantém vivo: jovens torcedores, obras, competições, eleições. E minha alma se acalma na certeza de um futuro promissor.

Mas já já tem jogo; depois outro; e outro. Os adversários, cada vez mais fortes e é preciso achar forças para continuar a magnífica História que Breno Corrêa da Silva e Salustiano Brito iniciaram lá em sete de setembro de mil novecentos e onze.
















Um comentário:

  1. Excelente texto Antonio Luiz Munhoso. Acredito que o que está acontecendo com o nosso Xavante é a total falta de profissionalismo na Direção, bem como a falte de transparência desta mesma Direção. Quando os atuais dirigentes saírem é que veremos o "rombo", não falei roubo, em que estamos.

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