Hoje quando eu entro no
Bento Freitas o que vejo? Jovens torcedores, obras, competições, eleições. É o
futuro se desenhando quieto, mas sagaz. Uma ânsia matreira que cobra cada vez
mais um passo forte e decisivo rumo ao encontro dos grandes do futebol
brasileiro.
Vez por outra um sonho maluco
de reeditar oitenta e cinco quando Silva, Lívio e Andrezinho davam aula de
futebol para o País inteiro. Num flash também Claudio Milar chega para bater
aqueles escanteios inconfundíveis para desespero dos goleiros adversários.
A Torcida, ah! Esta una e
absoluta cantando “Vai dar trabalho! Vai dar trabalho! O Rubro Negro joga
bola...” Até a Brigada está ali, atenta, alinhada; um cordão humano cumprindo o
seu papel.
Às vezes, caio na real e
sinto as mudanças que o tempo impôs. As regras mudaram. Minha garganta já não
tem a mesma força e o grito agora é manifestado através de pensamentos
registrados em blogs e páginas da internet.
A cobrança é maior e a
responsabilidade de passar aos que agora chegam toma ares de conflitos. “Ele
tem seu passado de glória” e não podemos deixar as conquistas de outrora cair
no esquecimento.
Daí, meus olhos repetem o
mantra que me mantém vivo: jovens torcedores, obras, competições, eleições. E
minha alma se acalma na certeza de um futuro promissor.
Mas já já tem jogo; depois
outro; e outro. Os adversários, cada vez mais fortes e é preciso achar forças
para continuar a magnífica História que Breno Corrêa da Silva e Salustiano
Brito iniciaram lá em sete de setembro de mil novecentos e onze.
Excelente texto Antonio Luiz Munhoso. Acredito que o que está acontecendo com o nosso Xavante é a total falta de profissionalismo na Direção, bem como a falte de transparência desta mesma Direção. Quando os atuais dirigentes saírem é que veremos o "rombo", não falei roubo, em que estamos.
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