Acho que a maioria dos amigos que leem meus rabiscos sabe
que sou do Conselho Deliberativo do G. E. Brasil. Entrei numa época em que tudo era uma caixa
preta (pelo menos para mim lá em 2010 ou 2012, não lembro bem). Não tinha
informação nenhuma e no peito e na raça fiz um "oficio" dizendo do
meu desejo e entreguei em mãos do Presidente do CD da época. Era o Claer Borba
e me recebeu de braços abertos e de imediato encaminhou o meu nome na eleição
da época. Ainda tive a graça de ser acolhido pelo saudoso dr. Ivânio Branco de
Araújo, o que foi uma grande honra para mim.
Para a reunião de ontem eu
estava atento a questão dos não membros do CD participarem e até pesquisei no
Estatuto do Clube sobre o assunto. Nada consta no Estatuto, mas isto se tornou
irrelevante porque o dr. Claúdio Andréa (Presidente do CD) de primeira pôs o
tema para o plenário e de imediato ficou clara a permissão para os que lá
estavam participar. Com todo o respeito que nossa Torcida merece, mas tinha
um número mínimo de pessoas não do Conselho para assistirem a reunião. Acho que
uns quatro ou cinco. Aliás, até os membros do Conselho estavam em pequeno
número, uns 30, 40 que na verdade são os de sempre.
Salvo engano meu, a
apresentação das contas não foi estatutária porque este assunto deve primeiro
passar pelo Conselho Fiscal que é o órgão com a responsabilidade de analisar
minuciosamente cada rubrica e cada recibo da gestão administrativa do Clube.
Mas foi muito produtivo e para mim foi de grande valia e importância a
apresentação, os questionamentos e as respostas lá ditas.
É evidente que os membros do
Conselho Fiscal vão fazer aquilo que eu, nós e praticamente toda a Torcida
Xavante quer. Analisar as contas, questionar a Direção e apresentar um parecer.
Cabe ao Conselho Fiscal esta prerrogativa.
Depois a bola volta para o
Conselho Deliberativo que terá a responsabilidade de aprovar ou não o Balanço
de 2018.
Uma coisa ficou clara para
mim, o domínio e a competência do Edu Pesce sobre tudo o que a Direção
apresentava ali na pessoa dele. A tônica da apresentação era a certeza dos
números referentes a receitas e despesas e ele se saiu muito bem nas respostas
embora o calor de alguns Conselheiros que apertaram o torniquete principalmente
no que se refere ao déficit mensal de duzentos e tantos mil reais.
Segundo o que apresentaram
na reunião, o escarcel das contas do Clube ocorreu devido o não pagamento de uma
das cotas da CBF. Mas isto de certo que será esmiuçado pelo Conselho Fiscal.
Outra rubrica bem discutível é o aluguel das móveis e imagino que aí também o
CF vai estar atento.
Não anotei nenhum número e,
assim como muitos, tenho minhas dúvidas e minhas discordâncias, mas o que vale
é o preto no branco e não tem como eu querer dar o meu amém ou meter o pau sem
a devida análise do Conselho Fiscal.
Finalizando, foi muito
produtiva a reunião. A lamentar apenas a demora para que esta acontecesse. Esta
demora apenas municia o imaginário e a má fé de um ou outro. Muito do que foi
apresentado ali pode e, na minha opinião, deveria ser apresentado aos Sócios se
não mês a mês, trimestralmente.
Quer apelo maior para o
Brasil chegar a 10.000 Sócios do que o demonstrativo do que entra de recursos e
do que é gasto pelo Clube?
Pode ser bobagem minha, mas
quando ouvi o Edu Pesce, em pleno Salão de Honra do Clube dizer “BRASIL DE PELOTAS” me
caiu os butiás do bolso e a muito custo não fiz esta observação de pronto.
Foto: Pierre Veiga - Santo Comunicação Criativa
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