Tchê! Eu não votei no Bolsonaro. Mas foi por pouco. No primeiro turno tínhamos algumas opções que somadas não dava uma de fé. Isto porque a corrupção está entranhada na política brasileira capitaneada pelos seus principais partidos políticos. Vem de pai prá filho e fácil seria enumerar uma penca de famílias abusadoras dos recursos nacionais.
A minha possível escolha por Bolsonaro seria na esperança de dar um choque no PT, PSDB e, claro no camaleão PMDB, ops! MDB. Mas na primeira criança que o então candidato da "direita" pegou no colo e de maneira truculenta pôs uma arma imaginária naquela mãozinha inocente caí na real e cerrei fileira com Ciro Gomes. Infelizmente o candidato do PDT levou capote e ficou em terceiro lugar na escolha geral do eleitorado.
Se no primeiro turno os candidatos nos escabelavam, no segundo era uma coisa de maluco. De um lado Bolsonaro e gal. Mourão e de outro a pífia substituição do Lula pelo Haddat e a Manuela. Só a oposição não enxergou que perderiam com esta composição fraca.
Nunca votei tão a contragosto mas tasquei um 13 na urna eleitoral sem saber se era melhor ganhar ou perder naquela escolha. Deu Bolsonaro. Azar! E azar mesmo. O Coiso como ficou conhecido na campanha, montou um ministério cheio de pérolas e "Jesus na goiabeira" é um pingo neste oceano de asneiras.
Problemas crônicos do País, fáceis de serem combatidos, perderam espaço ante a enxurrada de asneiras ditas por ministros e, pasmem, pelo Presidente da República. Daí, cortar 30% dos recursos da Educação é manteiga no focinho do gato como eu dizia quando mandinho.
Não deu outra. De norte a sul do País estudantes e professores foram às ruas com palavras de ordem e cartazes manifestando a indignação que tal decisão causou. Meio que por acaso, meio que atraído por uma batucada que me lembrou a Garra Xavante me vi no alvoroço. Como geralmente ando acompanhado de minha Canon cliquei adoidado e cá estou para mostrar o que registrei.
Fotos de Xavante Munhoso
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