Tche! Ontem foi mais um
dia maravilhoso na companhia da Torcida Xavante. A data, prá lá de especial,
assinalou os cento e cinco anos de fundação do G. E. Brasil. Para falar a
verdade, este aniversário vem sendo comemorado há muito tempo. Que ano! Que
loucura! Que felicidade! É bem por aí, diante do momento especial que vivemos.
Alheios às dificuldades e tropeços políticos do País, “Os Negrinhos da Estação”
estão deitando e rolando dia após dia nesse ano de dois mil e dezesseis.
Numa organização da
Associação Cresce Xavante, a programação constou de mateada, exposição de
Camisetas do Brasil, brinquedos infláveis, visitação às Obras da nova
arquibancada e, claro, samba; muito samba porque ninguém é de ferro e sambar
está no nosso sangue.
A ideia da exposição
das Camisas partiu de William Cezimba e num piscar de olhos aderiram Maiclen
Wasieleski, Maicon Wasieleski, Thiago Miranda Colecionador e Xavante Munhoso.
De fora ficou Marcelo Barboza e João Cris Brasil, justamente os dois maiores
colecionadores de Camisetas do G. E. Brasil. O Marcelo, que mora em Santa
Catarina e o João, de São Leopoldo/RS, já avisaram que da próxima vez podemos
contar com a presença deles. Além das Camisas, livros, fotografias, recortes de
jornais antigos, medalhas e até uma sunga da época de Caçapava e Birinha
estavam ali para a velha e a nova geração de Xavantes recordarem um pouco da
História maravilhosa do “Clube do Povo”.
Sem juiz para xingar,
desde cedo Rubro Negros de todos os rincões chegavam e partiam logo para o
abraço porque realmente o dia foi de grande festa. Entre um aperto de mão e
outro, vá cerveja, chimarrão, churrasquinho e lanches em geral porque saco
vazio não para em pé.
Nem deu para ver o
tempo passar diante de tanta conversa e Histórias contadas e recontadas a cada
amigo que chegava. Tudo sob o embalo de César Lascano, Pagode na Calçada,
Matheus Almeida e Xavabanda que animaram a festa até à noite. O friozinho da
época e aquela chuvinha fraca tentaram atrapalhar, mas não deu nem cócegas
porque quando Xavante cai no samba não há juiz que separe.
É isto aí! Após o tombo
de dois mil e nove e aquele intervalo de dois ou três anos, a caminhada da
Torcida Xavante vem sendo abençoada numa recompensa justa à maior e mais fiel
Torcida do Interior do Rio Grande do Sul.
Difícil agradecer a
todos que lutaram para este momento chegar. Então o negócio é seguir em frente
e honrar o prognóstico profético daquele adversário que, sabiamente, falou:
“Eles são uns Xavantes!”.
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