quinta-feira, 8 de setembro de 2016

G. E. Brasil – 105 anos de glórias


Tche! Ontem foi mais um dia maravilhoso na companhia da Torcida Xavante. A data, prá lá de especial, assinalou os cento e cinco anos de fundação do G. E. Brasil. Para falar a verdade, este aniversário vem sendo comemorado há muito tempo. Que ano! Que loucura! Que felicidade! É bem por aí, diante do momento especial que vivemos. Alheios às dificuldades e tropeços políticos do País, “Os Negrinhos da Estação” estão deitando e rolando dia após dia nesse ano de dois mil e dezesseis.



Numa organização da Associação Cresce Xavante, a programação constou de mateada, exposição de Camisetas do Brasil, brinquedos infláveis, visitação às Obras da nova arquibancada e, claro, samba; muito samba porque ninguém é de ferro e sambar está no nosso sangue.



A ideia da exposição das Camisas partiu de William Cezimba e num piscar de olhos aderiram Maiclen Wasieleski, Maicon Wasieleski, Thiago Miranda Colecionador e Xavante Munhoso. De fora ficou Marcelo Barboza e João Cris Brasil, justamente os dois maiores colecionadores de Camisetas do G. E. Brasil. O Marcelo, que mora em Santa Catarina e o João, de São Leopoldo/RS, já avisaram que da próxima vez podemos contar com a presença deles. Além das Camisas, livros, fotografias, recortes de jornais antigos, medalhas e até uma sunga da época de Caçapava e Birinha estavam ali para a velha e a nova geração de Xavantes recordarem um pouco da História maravilhosa do “Clube do Povo”.


Sem juiz para xingar, desde cedo Rubro Negros de todos os rincões chegavam e partiam logo para o abraço porque realmente o dia foi de grande festa. Entre um aperto de mão e outro, vá cerveja, chimarrão, churrasquinho e lanches em geral porque saco vazio não para em pé.


Nem deu para ver o tempo passar diante de tanta conversa e Histórias contadas e recontadas a cada amigo que chegava. Tudo sob o embalo de César Lascano, Pagode na Calçada, Matheus Almeida e Xavabanda que animaram a festa até à noite. O friozinho da época e aquela chuvinha fraca tentaram atrapalhar, mas não deu nem cócegas porque quando Xavante cai no samba não há juiz que separe.


É isto aí! Após o tombo de dois mil e nove e aquele intervalo de dois ou três anos, a caminhada da Torcida Xavante vem sendo abençoada numa recompensa justa à maior e mais fiel Torcida do Interior do Rio Grande do Sul.



Difícil agradecer a todos que lutaram para este momento chegar. Então o negócio é seguir em frente e honrar o prognóstico profético daquele adversário que, sabiamente, falou: “Eles são uns Xavantes!”.




























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