Não raramente atestamos o sucesso ou não de alguém levados por impulsos sociológicos muitas vezes capenga de qualquer fundamento. Quando o paradigma for a “experiência” então daí mesmo que lançamos um rosário de afirmações muitas vezes desprovidas até de bom senso.
Se um jogador tem mais de
trinta anos alguns “entendidos” acham que já está velho. Por sua vez se o
atleta tem menos de vinte anos é muito jovem. E por aí vai uma série de coisas
ditando afirmações aos quatro cantos do mundo.
Pois a cerca de um mês ouvi
uma expressão que me deixou prá lá de encucado. “O que esse guri pensa que é?”
Tchê! “O que este guri pensa
que é?” soou para mim como um ranço infundado diante do contexto em que
resultou a ascensão de Arthur Lannes de Campos da Costa ao cargo de
Vice-Presidente de Futebol do G. E. Brasil.
Eu não sou nenhum expert
quando o assunto é tática, técnica, conhecer jogador ou qualquer que seja o
quesito necessário para alguém transitar minimamente bem pela casamata,
vestiário ou cargo diretivo de futebol. Mas sei fazer uma boa leitura quando se
trata do que é bom ou não para o Brasil.
Estava eu numa reunião
quando uma lista contendo o nome de trinta e dois atletas possíveis de serem
contratados passou de mão em mão. Eu servi apenas de ponte. Até olhei, mas como
não sou de demonstrar o que não sei já fui passando adiante na esperança de ver
alguém se manifestar com propriedade a respeito dos nomes ali propostos.
Sem parcimônia Arthur Lannes
pediu a lista. Todos se voltaram para ele. Havia algo encantado no ar. Uma
esperança tácita; mágico até. “Esta lista me serve” ele disse. “Com esses nomes
o Brasil não cai” tornou a falar como alguém que realmente sabe o que está
dizendo. “Desses, só não conheço um” falou já tomado de otimismo. E começou a
citar nome por nome. Dizendo onde cada um daqueles jogares atuou nos últimos
anos numa riqueza de informações assombrosa.
Nossa! Outro já falou: “Está
aí o representante da Mesa no Departamento de Futebol”. Nascia naquele momento
um dos mais jovens vice-presidentes de futebol que o Xavante já teve ao longo
de seus cento e dez anos.
Mas na real. Quem é Arthur
Lannes de Campos da Costa?
Profissional da área de imóveis, Arthur Lannes nasceu em Porto Alegre/RS no dia dez de fevereiro de mil novecentos e noventa e dois, mas veio para Pelotas/RS com menos de um ano de idade como que a cumprir uma missão.
É casado
com Chazele Santos Costa e tem um filho, Gustavo, de um ano e dez meses.
Torcedor ferrenho do Brasil, Arthur Lannes dizia que quando tivesse um filho o
levaria para o Bento Freitas desde pequeno o que aconteceu neste ano por
diversas vezes. É filho de Paulo Duque Costa (o áureo-cerúleo mais Xavante que
eu conheço) e de Silvia Costa – a Silvinha, uma Torcedora prá lá de fanática que
está sempre no Bento Freitas.
Desde cedo Arthur Lannes pôs
em prática todo o seu amor pelo G. E. Brasil e através do Cresce Xavante
participou e participa de diversas ações que buscam o crescimento do Clube do
Povo. Sua ação para arrecadar recursos a serem empregados na melhoria do campo
de jogo e tudo que envolve o futebol vem desde dois mil e seis quando o Forum
Xavante era o embrionário da Associação Cresce Xavante.
Aficionado por futebol,
desde cedo demonstrou grande interesse pela parte técnico/tática bem como
conhecer o procedimento e a carreira dos atletas no geral.
Com dois ou três anos Arthur Lannes
começou a gostar de futebol e nas Olimpíadas de mil novecentos e noventa e seis
ele assistiu o desfile de abertura e interpretou que cada bandeira pertencia a
um clube de futebol.
Tal era seu interesse pelo esporte, aprendeu a ler sozinho em um atlas da Zero Hora e as bandeiras dos países ele associava que era dos times de futebol.
Na Copa do Mundo de mil novecentos e noventa e oito, com seis anos, Arthur Lannes parou um restaurante lotado de clientes. Com naturalidade ele dava a escalação de todas as seleções que participavam daquele campeonato.
Desde sempre é apaixonado pelo Xavante, mas em dois mil e um começou a paixão enlouquecida pelo time do Brasil. A partir dos doze anos começou a ir nas excursões pra apoiar o Rubro Negro e nunca mais parou.
Além de conhecer muitos jogadores de futebol e entender deste universo, Arthur Lannes – o Guri tem outros dons. Cristão fervoroso participa do movimento Emaús há uns dez anos. De certo que isto lhe trás mais brilho no relacionamento com as pessoas no geral e entre os amigos é sempre motivo de alegria e felicidade dado suas características de respeito, bom papo e alegria.
É isto. Na minha humilde homenagem esta apresentação de Arthur Lannes de Campos da Costa – o Guri.
Dá-lhe Brasil!
Nós
este ano vamos vencer!
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