Os novos tempos trouxeram transformações
inacreditáveis e a internet é a grande responsável pela divulgação e o
espalhamento de tudo mundo afora. Ainda temos os jornais, as revistas e as
rádios tradicionais que lutam ferozmente para acompanhar o frenesi da
informação instantânea. Mas até estes órgãos de comunicação sabem que precisam
tomar este trem, sob pena de enraizarem-se em velhas estações.
Redes são formadas do dia
para a noite onde milhões aderem e a verdade de um, num instante passa a ser
também a verdade de outro. Sem muito lero-lero acreditam em mimimis tão
absurdos onde a verdade e a mentira são tratadas como verdadeiras irmãs
siamesas.
E é nesta mistura
verdade-mentira que um ser anônimo tomou forma. Globalizado, fugiu a língua
pátria e foi taxado como fake. Este instrumento impuro cobriu faces mesquinhas,
invejosas, aproveitadoras e até covardes. Multiplicado às pressas, nem sempre
tem o cuidado necessário para preservar sua falsa identidade.
Certos de sua onipotência
fustigam aqui e ali azucrinando a vida dos outros através de dedos ágeis e
mentes malfeitoras. Na tela do computador deixam para trás aquela fofoca de
esquina, portão a portão e lançam desaforos ou bouling a qualquer um que lhe
cair em desagrado.
Mas estes fakes sozinhos não
são ninguém. Daí, mesmo que mentirosos, precisam de “amigos”. Uns os acobertam,
outros embarcam no convite desconhecido como presas a alimentar uma corrente
que já nasce podre, enferrujada e fadada a dar errado.
É isto que acontece. Todo o
mal praticado tem retorno certo. É questão de dias. Um elo vai romper e
desmascarará o espertinho dando nome aos bois.
Como era antigamente, a
mentira tem perna curta e a verdade prevalecerá. Daí meu, será só a confirmação
de que o falsário não vale nada.
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