sábado, 25 de agosto de 2018

A respeito de fakes


Os novos tempos trouxeram transformações inacreditáveis e a internet é a grande responsável pela divulgação e o espalhamento de tudo mundo afora. Ainda temos os jornais, as revistas e as rádios tradicionais que lutam ferozmente para acompanhar o frenesi da informação instantânea. Mas até estes órgãos de comunicação sabem que precisam tomar este trem, sob pena de enraizarem-se em velhas estações.

Redes são formadas do dia para a noite onde milhões aderem e a verdade de um, num instante passa a ser também a verdade de outro. Sem muito lero-lero acreditam em mimimis tão absurdos onde a verdade e a mentira são tratadas como verdadeiras irmãs siamesas.

E é nesta mistura verdade-mentira que um ser anônimo tomou forma. Globalizado, fugiu a língua pátria e foi taxado como fake. Este instrumento impuro cobriu faces mesquinhas, invejosas, aproveitadoras e até covardes. Multiplicado às pressas, nem sempre tem o cuidado necessário para preservar sua falsa identidade.

Certos de sua onipotência fustigam aqui e ali azucrinando a vida dos outros através de dedos ágeis e mentes malfeitoras. Na tela do computador deixam para trás aquela fofoca de esquina, portão a portão e lançam desaforos ou bouling a qualquer um que lhe cair em desagrado.

Mas estes fakes sozinhos não são ninguém. Daí, mesmo que mentirosos, precisam de “amigos”. Uns os acobertam, outros embarcam no convite desconhecido como presas a alimentar uma corrente que já nasce podre, enferrujada e fadada a dar errado.

É isto que acontece. Todo o mal praticado tem retorno certo. É questão de dias. Um elo vai romper e desmascarará o espertinho dando nome aos bois.

Como era antigamente, a mentira tem perna curta e a verdade prevalecerá. Daí meu, será só a confirmação de que o falsário não vale nada.




Nenhum comentário:

Postar um comentário