terça-feira, 28 de agosto de 2018

A lua por testemunha


Ah, tá! Pensaste que era um romance, um poema ou coisa de maluco que vive fotografando o habitat dos Marcianos? Mas não é isto. Convoquei nosso satélite porque ele chegou cedo e na maior faceirice clareando o Bento Freitas com um esplendor digno de campeonato brasileiro.

O jogo seria difícil pela qualidade do adversário, mas isto não tirava a confiança de uma vitória. Além do mais, vencer hoje seria a confirmação de uma nova fase na competição, voltar a fazer festa e ficar só na maciota vendo o resto da rodada transcorrer dentro da mais santa paz.

Mas a desgraça parece não ter fim e aquele luar maravilhoso começou a me incomodar como se fosse uma corneta antecipada do sofrimento que estava por vir.

Logo que entrei no Estádio dirigi-me ao setor que fica defronte as “cabines de rádio” na intenção de registrar com minha Canon não só as obras do novo Bento Freitas e a Torcida, mas principalmente aquele “queijo suíço” exposto no Céu.

Com menos de vinte minutos e um a zero para os coxa-branca, perdi o tesão por aquela lua maravilhosa e tratei de ir lá para o outro lado onde a Torcida é mais incendiada e o palavrão corre solto do início ao fim.

Mas não adiantou nada. Foi terrível, doloroso e quem não era forjado a ferro e fogo foi embora antes do término da partida. Claro que fiquei até o apito derradeiro. Afinal, a esperança é a última que morre.

Quando dei por mim, estava grudado na tela, quase entrando no gramado e gritando como um doido. “Vamos! Dá-lhe! Chuta!”.

Não é que eu tenha jogado a toalha, mas entendo que o Brasil precisa contratar com urgência um treinador pensando no Gauchão do ano que vem.

Este Time que está aí é muito ruim. Gilson e Leandro Leite foram a coisa mais deprimente que vi este ano. Olha que o ano está difícil, mas a dor e a agonia que tomou conta de mim a partir dos minutos finais do jogo de há muito que eu não sentia.

Temi pelo Pitol. Ele mostrou vergonha na cara e se largou para o ataque num tudo ou nada que poderia crucificá-lo se a coisa desse errada e o Coritiba marcasse mais um.

Lourency, Leo Bahia, Leandro Leite, Dal Pozzo, Toty, Valdemir, Rafael Vitor, Willian Machado, Mossoró, Sousa, Michel, é muita ruindade num clube só.

A noite estava linda. A lua na dela, só olhando. E o meu Time mais degringolado do que bêbado em ladeira enlameada. Tá russo. A sorte acabou Presidente?




sábado, 25 de agosto de 2018

A respeito de fakes


Os novos tempos trouxeram transformações inacreditáveis e a internet é a grande responsável pela divulgação e o espalhamento de tudo mundo afora. Ainda temos os jornais, as revistas e as rádios tradicionais que lutam ferozmente para acompanhar o frenesi da informação instantânea. Mas até estes órgãos de comunicação sabem que precisam tomar este trem, sob pena de enraizarem-se em velhas estações.

Redes são formadas do dia para a noite onde milhões aderem e a verdade de um, num instante passa a ser também a verdade de outro. Sem muito lero-lero acreditam em mimimis tão absurdos onde a verdade e a mentira são tratadas como verdadeiras irmãs siamesas.

E é nesta mistura verdade-mentira que um ser anônimo tomou forma. Globalizado, fugiu a língua pátria e foi taxado como fake. Este instrumento impuro cobriu faces mesquinhas, invejosas, aproveitadoras e até covardes. Multiplicado às pressas, nem sempre tem o cuidado necessário para preservar sua falsa identidade.

Certos de sua onipotência fustigam aqui e ali azucrinando a vida dos outros através de dedos ágeis e mentes malfeitoras. Na tela do computador deixam para trás aquela fofoca de esquina, portão a portão e lançam desaforos ou bouling a qualquer um que lhe cair em desagrado.

Mas estes fakes sozinhos não são ninguém. Daí, mesmo que mentirosos, precisam de “amigos”. Uns os acobertam, outros embarcam no convite desconhecido como presas a alimentar uma corrente que já nasce podre, enferrujada e fadada a dar errado.

É isto que acontece. Todo o mal praticado tem retorno certo. É questão de dias. Um elo vai romper e desmascarará o espertinho dando nome aos bois.

Como era antigamente, a mentira tem perna curta e a verdade prevalecerá. Daí meu, será só a confirmação de que o falsário não vale nada.




quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Queda antecipada?

Sei que a inhaca está grande, mas de urucubaca eu entendo. É lutar e lutar. Claro, dois ou três jogadores DE QUALIDADE ajudam uma barbaridade. É caro? É. Mas cair só trás um prejuízo maior. Outra coisa: Ricardinho conquistou esta Série B mas ela não é mais dele. É do Brasil e da Torcida Xavante. Se perder, perdemos todos nós. Dá um jeito então. Está na hora do Vice-Presidente de Futebol chegar no Vestiário...


Ainda na prancha

Dizer que estou decepcionado pelo resultado é pouco. Depois de um primeiro tempo relativamente bom e jogando em cima dos caras o Brasil praticamente desandou de  novo na etapa final. Há jogos que vão além dos noventa minutos e este era um deles porque, em acontecendo o tão esperado milagre de ganhar uma partida fora de Casa (Figueirense), o pulo na tabela seria astronômico. Sei que ainda é pouco, mas hoje o Leandro Leite (principalmente no primeiro tempo) mereceu o meu aplauso. Agora, Cametá (ou Sciola) no meio é desvestir um santo para deixar o outro passando frio. Ainda acho que o público está fraco. "Ah! Mas o Time não ajuda", hão de dizer. E antigamente? Quando o que menos importava era o jogador e o real motivo de irmos ao Bento Freitas era ver a Camisa Xavante em campo. Quantos pernas de pau fizemos jogar?
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Texto completo no link abaixo






sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Brasil X Paysandu

Estamos na obrigada, obrigadíssima! Deus me livre se não ganharmos este jogo.

É terça-feira, 21/08/18, às 19h15 para justificar a grana recebida da TV.

Continua a política de preços com o objetivo de atrair um maior público. Digo público porque Torcedores fanáticos como eu e outros tantos malucos estão sempre lá independente da campanha do Time nas quatro linhas. Vinte pila a inteira e déis contos pros veínhos e estudantes. Quem enfrentou o Riopardense vai se mixar para o Paysandu? Claro que não.

Saia do sofá, desligue a tv e vá para o Estádio.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Soma-se um ponto

Tche! Que qué é isso? Eu nunca vi alguém perder um gol tão feito quanto o que o Avaí perdeu. Será sinal dos tempos? Que apesar dos pesares, vamos resistir e salvar nossa Série B? Independente de qualquer análise ou manifestação alheia eu digo: "Que jogo!". Não foi uma nem duas, mas umas dez vezes o meu coração simplesmente saiu pela boca e voltou. É verdade. Sem infarto e sem arrebentar veia alguma estou aqui inteirinho da silva. Apesar do papelão do Pereira, tivemos Raça e buscamos um empate antológico. De ficar na História e, este sim, poderá somar ao final do campeonato e nos garantir para 2019 na Série B do Campeonato Brasileiro.


Brasil X Avaí

Vou m'embora prá Baixada!
Lá o Xavante é o rei
Tenho a mulher que quero
na Arquibancada que construirei.
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Diria Manuel Bandeira se aportasse aqui na Terrinha.





Ao fundo, Studio Xavante,
edifício que a Porto 5 constrói
em paralelo com o novo Bento Freitas.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

De conchinha com o PMDB


De nada adiantou o golpe de mestre que Michel Temer e sua turma deram no PT em dois mil e dezesseis porque bastou uma nova eleição para estes partidos aparentemente antagônicos selarem novas coalizões País afora.

A princípio, a união visa a tal governabilidade. Palavra bonita, mas que nada mais é do que o fatiamento de ministérios e secretarias acéfalas de políticas sérias e permanentes. Tudo pode mudar num canetaço qualquer e fica o comido pelo lambido na maior desfaçatez.

Princípios e ideias escorregam sarjeta abaixo concretizando tramoias impuras, mas lucrativas. Eternizam parasitas políticos que, saltitando de cargo em cargo, mantém-se a custas de seguidores cegos que tudo fazem para o bem geral de suas siglas.

Enquanto obras superfaturadas arrastam-se de governo em governo os mesmos de sempre confraternizam coali$ões descaradas onde o que menos interessa é a real necessidade do povo.

O sete a um dos gramados repete-se eleição pós-eleição sem termos para onde ir porque a camarilha dá as cartas partido a partido determinando as mesmas figuras caricatas de salvadores da Pátria.

Das grades a águia retornará num pouso apoteótico. Abençoada por um conluio político contemporâneo onde o faz de conta livra poderosos de ajustes de contas.

O grito geral é por que fulano está preso e ciclano não? Quando a manifestação deveria ser para ver todos os malversadores do dinheiro público encarcerados.

De outro lado o que temos? Um candidato capaz de ensinar crianças a manejar arma de fogo. Na meiguice do colo foi isto que passou à Nação. Olho por olho, dente por dente, num machismo igualmente ignóbil.

Vem praticamente só, mas isto não o deixa em desvantagem. Pelo contrário, pois é isto que muita gente quer.

Como solução, vender estatais. Em vez de investir na educação, cortar universidades. Não ao igualitário e sim a dividir ainda mais grupos sociais que deveriam viver em harmonia. É o velho oito ou oitenta que tanto destrói.

Você acha que temos apenas estas duas opções? Claro que não. Mas a terceira via igualmente poderá nos trazer dissabores porque o vício já está impregnado na política brasileira.

Exagero meu? Então diz aí, qual desses partidos é digno de nos representar? PMDB, PTB, PDT, PT, DEM, PCdoB, PSB, PSDB, PTC, PSC, PMN, PRP, PPS, PV, PTdoB, PP, PSTU, PCB, PRTB, PHS, PSDC, PCO, PTN, PSL, PRB, PSOL, PR, PSD, PPL, PEN, PROS, SD, PN ou REDE?

Mas pensa bem antes de responder. Às vésperas das eleições, alguns partidos mudaram de nome. É o jeitinho brasileiro mais uma vez dando as caras. O PMDB voltou a ser MDB. O Partido Ecológico Nacional agora é Patriota. O Partido Trabalhista Nacional virou Podemos.

São trinta e quatro agremiações partidárias, mas as candidaturas resumem-se a treze legendas visto que as coalizões estão aí para colocar tudo em poucos balaios. São elas:

Alvaro Dias (Podemos)

Cabo Daciolo (Patriota)

Ciro Gomes (PDT)

Geraldo Alckmin (PSDB)

Guilherme Boulos (PSOL)

Henrique Meirelles (MDB)

Jair Bolsonaro (PSL)

João Amoêdo (Novo)

João Goulart Filho (PPL)

José Maria Eymael (DC)

Lula (PT)

Marina Silva (Rede)

Vera Lúcia (PSTU)




quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Tempo, tempo, tempo

O tempo, este senhor que nos leva a meditar sobre os acontecimentos passados apesar de nosso atrevimento em alardear o futuro.


Foto: Xavante Munhoso

Foto: Facebook/360ºGraus/Divulgação

sábado, 4 de agosto de 2018

Brasil X Goiás

Tempo nublado mas o meu coração bate feito jogo de primeira rodada. Tudo posso quando o Xavante ganha.

Andrezinho em Brasil 1X0 no Figueirense

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Carícias obscenas

É neste sábado! 04.08.18, Brasil X Goiás, jogo de extrema importância para Nós. Tanto para fazer três pontos em Casa quanto para efeito psicológico na Torcida. Ganhando e tendo dois ou três resultados paralelos favoráveis vai fazer uma diferença estrambólica para a retomada da auto-estima daqueles que estão com suas toalhas amorcegadas no chão. Sem muito mimimi, fio desencapado dos bons onde Céu e Inferno trocam carícias obscenas. Como se não bastasse a importância da partida, tem aquela olhada básica na Obra. Que beleza está ficando a Arquibancada dos Fundos.