A artilharia do campeonato
chegou a sete gols. Sciola (lateral), um dos poucos que seria titular no atual
“grupo” do Brasil, parou nos cinco e, pasmem, nossos atacantes tem na pessoa de
Lourency a representação com três míseros golinhos.
Ganhamos três partidinhas e
perdemos sete; doze gols pró e dezessete espetadas no coração determinando um
saldo negativo de cinco gols e um aproveitamento pífio de 31% com a virada de
turno beirando a marca do pênalt.
Desequilíbrio total da canoa
e água entrando a bombordo e a estibordo. Da proa (inepta) e da popa falar o
quê, se só o Boa Esporte é pior do que Nós?
Reforços! Reforços! Implora
a Nação Xavante neste momento de aflição beirando o desespero. Mas agora? Não
tem dinheiro. Como de praxe, não tem dinheiro. Mas, “se surgir um bom negócio
para o Brasil podemos contratar”.
Fortaleza, CSA, Vila Nova,
Coritiba, Avaí, Figueirense, Atlético/Go, Guarani, Ponte Preta, Goiás,
Paysandu, Londrina, São Bento, Juventude, Sampaio Corrêa, CRB e Criciúma estão
à nossa frente. Por enquanto, um vexame danado e só estamos livres da lanterna
porque a equipe do Boa Esporte “ainda” consegue ser pior do que o nosso Time.
Voz corrente nas
entrevistas, “união e trabalho”, parece um mantra na retranca tal a falta de
resultados positivos.
É hora de decidir ou vão
morrer abraçados neste minguado futebol.
E o inacreditável de tudo
isto é que este ano está tão fácil, mas tão fácil que um time que estiver com
apenas 47,6% está ali, beliscando o G4. E Nós com estes míseros 31% na rodela
da classificação. 08.07.18 – 14ª rodada
Na verdade nem é bom partir
para a estatística porque aí a frieza dos números assusta mais ainda.
O Brasil tem treze pontos
ganhos e, reza a lenda, com quarenta e cinco escapa do infortúnio. Ainda faltam
trinta e dois. Isto equivale a onze vitórias em vinte e quatro jogos. Na
matemática, dá. Mas e na bola? (Artur Chagas)
Nem no lendário Caldeirão as vitórias estão chegando. Já na primeira partida deixamos escapar dois pontinhos. Era estreia e não assustou aquele empate com o São Bento.
Mas quando o Sampaio Corrêa
deitou e rolou no Bento Freitas ganhando por dois a um bateu um friozinho na
espinha fazendo muito Torcedor prever o pior porque já era a sexta rodada e
nada do Time se encontrar.
Na partida seguinte, um
alívio. Três a zero no Londrina ditou um carnaval fora de época ritmado pela
Garra Xavante dando um alento aos mais renitentes.
Mas durou pouco a festa
porque ao cair da Ponte Preta por dois a zero na própria Casa mostrou que o ano
seria de grandes pesadelos.
Uma minguada vitória de um a
zero contra o fraco Criciúma acirrou o bate boca e a Torcida Xavante mandou a
paciência prás cucuias.
Chegamos à décima quarta
rodada e não é que o CSA esbanja futebol no Bento Freitas e soca dois a zero ao
natural num G. E. Brasil prá lá de fraco. Nem a chuva nos ajuda mais. O velho e
bom frio pampeano encaranga nossos jogadores em vez de fustigar os adversários.
O que que é isto Rubro
Negro?!?!?!
Melhor nem falar dos jogos
fora de Casa. Sem nenhuma vitória como recuperar os onze pontos perdidos no
Estádio Bento Freitas?
Trocamos o treinador. Saiu
Clemer, entrou Gilmar Dal Pozzo. Mas tudo indica que isto só de nada vai
adiantar porque o que falta é qualidade técnica no atual plantel.
Daí vem o velho chavão: “Não
tem dinheiro, mas se surgir um bom negócio para o Brasil podemos contratar”.
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