domingo, 8 de julho de 2018

Vazando água desde o início


A artilharia do campeonato chegou a sete gols. Sciola (lateral), um dos poucos que seria titular no atual “grupo” do Brasil, parou nos cinco e, pasmem, nossos atacantes tem na pessoa de Lourency a representação com três míseros golinhos.

Ganhamos três partidinhas e perdemos sete; doze gols pró e dezessete espetadas no coração determinando um saldo negativo de cinco gols e um aproveitamento pífio de 31% com a virada de turno beirando a marca do pênalt.

Desequilíbrio total da canoa e água entrando a bombordo e a estibordo. Da proa (inepta) e da popa falar o quê, se só o Boa Esporte é pior do que Nós?

Reforços! Reforços! Implora a Nação Xavante neste momento de aflição beirando o desespero. Mas agora? Não tem dinheiro. Como de praxe, não tem dinheiro. Mas, “se surgir um bom negócio para o Brasil podemos contratar”.

Fortaleza, CSA, Vila Nova, Coritiba, Avaí, Figueirense, Atlético/Go, Guarani, Ponte Preta, Goiás, Paysandu, Londrina, São Bento, Juventude, Sampaio Corrêa, CRB e Criciúma estão à nossa frente. Por enquanto, um vexame danado e só estamos livres da lanterna porque a equipe do Boa Esporte “ainda” consegue ser pior do que o nosso Time.

Voz corrente nas entrevistas, “união e trabalho”, parece um mantra na retranca tal a falta de resultados positivos.

É hora de decidir ou vão morrer abraçados neste minguado futebol.

E o inacreditável de tudo isto é que este ano está tão fácil, mas tão fácil que um time que estiver com apenas 47,6% está ali, beliscando o G4. E Nós com estes míseros 31% na rodela da classificação. 08.07.18 – 14ª rodada

Na verdade nem é bom partir para a estatística porque aí a frieza dos números assusta mais ainda.

O Brasil tem treze pontos ganhos e, reza a lenda, com quarenta e cinco escapa do infortúnio. Ainda faltam trinta e dois. Isto equivale a onze vitórias em vinte e quatro jogos. Na matemática, dá. Mas e na bola? (Artur Chagas)

Nem no lendário Caldeirão as vitórias estão chegando. Já na primeira partida deixamos escapar dois pontinhos. Era estreia e não assustou aquele empate com o São Bento.

Mas quando o Sampaio Corrêa deitou e rolou no Bento Freitas ganhando por dois a um bateu um friozinho na espinha fazendo muito Torcedor prever o pior porque já era a sexta rodada e nada do Time se encontrar.

Na partida seguinte, um alívio. Três a zero no Londrina ditou um carnaval fora de época ritmado pela Garra Xavante dando um alento aos mais renitentes.

Mas durou pouco a festa porque ao cair da Ponte Preta por dois a zero na própria Casa mostrou que o ano seria de grandes pesadelos.

Uma minguada vitória de um a zero contra o fraco Criciúma acirrou o bate boca e a Torcida Xavante mandou a paciência prás cucuias.

Chegamos à décima quarta rodada e não é que o CSA esbanja futebol no Bento Freitas e soca dois a zero ao natural num G. E. Brasil prá lá de fraco. Nem a chuva nos ajuda mais. O velho e bom frio pampeano encaranga nossos jogadores em vez de fustigar os adversários.

O que que é isto Rubro Negro?!?!?!

Melhor nem falar dos jogos fora de Casa. Sem nenhuma vitória como recuperar os onze pontos perdidos no Estádio Bento Freitas?

Trocamos o treinador. Saiu Clemer, entrou Gilmar Dal Pozzo. Mas tudo indica que isto só de nada vai adiantar porque o que falta é qualidade técnica no atual plantel.

Daí vem o velho chavão: “Não tem dinheiro, mas se surgir um bom negócio para o Brasil podemos contratar”.

Aja Torcedor! Aja Sócio! Aja coração!



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