Simplesmente
sensacional a vitória do G. E. Brasil contra o Clube de Regatas Brasil. A
partida foi pela décima oitava rodada do Campeonato Brasileiro de dois mil e
dezesseis – Série B. na casa do adversário. A importância dessa vitória ganhou
consagração maior devido ao fato do Time Xavante ainda não ter ganhado nenhum
jogo fora de Casa. No Estádio Bento Freitas – A Casa Xavante – a bola rola
tranquilamente e, via de regra, as vitórias somam-se umas às outras não
importando a grandeza do adversário. Caiu na Baixada, três pontos na certa para
o Brasil. Mas este ano a coisa estava encardida e mesmo jogando melhor muitas
vezes até então os três pontos não haviam sido somados na tabela de pontuação
Rubro Negra. Para um Time que sempre tem Torcedor em qualquer lugar que ande, é
fundamental ganhar fora também.
Atlético/GO,
Goiás, Criciúma, Ceará, Sampaio Corrêa, Londrina e Vasco da Gama, “siscaparam”,
mas o CRB não. Claro, como sempre, a partida teve lá sua dramaticidade é o
cagaço na arrancada não dá para deixar passar em branco. Os regatianos largaram
na frente logo aos cinco minutos após falha incrível da barreira Rubro Negra.
Daí, a cara do Diabo parecia ser mais feia do que o normal. Mas, time macanudo
não treme nas bases e o Brasil foi levando o jogo à sua maneira para dar o bote
na hora certa. Não deu outra. Aos quarenta e seis do primeiro tempo Ramon marca
o seu quarto gol na competição e empata para o Brasil.
A
jogada foi de encher os olhos. Daquelas em que o torcedor levanta da
arquibancada e já vai gritando “É gol! É gol! É gol! É gol!” desesperadamente,
correndo junto com o jogador e chutando nada como se a bola estivesse ali, na
sua feição. Quem olha de fora parece barbada, mas a julgar pela exaustão de
Ramon após o gol bem se vê que o buraco é mais embaixo. A partir do empate a
clareza da superioridade do Time de Zimmermann sobre a equipe de Mazola Júnior
foi clara e a segunda etapa seria quase que um passeio do Brasil nas terras de
Alagoas. Já não havia mais dúvidas, a primeira vitória fora de Casa chegaria.
Para
o segundo tempo, os ânimos das torcidas eram antagônicos e a alegria Xavante
contrastava com a apreensão regatiana. O Estádio Rei Pelé e seus sete mil e um
pagantes estavam prestes a ver uma partida de luxo do G. E. Brasil conduzido
por seu treinador Rogério Zimmermann. E realmente foi um espetáculo. Todas as
manifestações, em especial de Torcedores Xavantes, destacaram a grande atuação
técnica/tática do Time Rubro Negro.
Já
aos sete minutos, Ramon dá o recado. Não foi gol, mas sabíamos que de hoje
(29.07.16) não passava. Depois veio Felipe Garcia aos dezessete e vinte e um;
Elias aos vinte e quatro; e, claro, Nathan aos vinte e oito do segundo tempo. O
Brasil gaúcho brasileiro aproveita a trapalhada da defesa regatiana e passa a
frente do marcador no Estádio Rei Pelé. Gol nada mais nada menos do que do AU!
AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU!
AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU!
AU! AU! AU! AU! AU! AU! AU! Nathan Cachorrão sacramenta a vitória do G. E.
Brasil. Nathan mal tinha entrado em campo e sua estrela brilhou. Jogador
velocista, Cachorrão lembra os tempos de Nazarildo ou de Tadeu Silva quando do
nada surgia um foguete, um raio a correr em direção à goleira adversária.
Tempos em que mesmo a jogada não sendo da boa, não dando em nada, valia pelo
esforço, dedicação e busca infindável pela linha de fundo. Quando gol então era
um delírio total.
Daí em diante nem sei
como aguentei escutar o jogo até o final. Quase desliguei meu fiel escudeiro e
só não fiz isto pela parceria de há muito que curto com minha galena melhorada.
Quarenta e seis! Aguenta mais um pouco coração! Nem pensa em pifar logo hoje.
Dá-lhe Brasil! Show de bola!
E ela veio! A primeira
vitória fora de Casa finalmente chegou. Somando às outras, agora são sete
vitórias. Dá-lhe Brasil! Dá-lhe Rogério Zimmermann! Dá-lhe Comissão de Obras!*
Eduardo Martini, Weldinho,
Leandro Camilo, Teco, Marlon, Leandro Leite, Nem, Felipe Garcia, Diogo Oliveira
(Clébson), Elias (Galiardo) e Ramon (Nathan) assinaram esse feito sob o comando
maior de Rogério Zimmermann. Jogo perfeito, mas o segundo tempo... Báh! O
segundo tempo foi de arrepiar.
* Comissão de Obras – leia-se
Nenhum comentário:
Postar um comentário