quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Cortar na própria carne


Um nó na garganta é inevitável. Esta, a turma do PRN ajudou a construir. Durante muitos anos eu batia no peito e dizia que a única vez que entrei no Bento Freitas de graça levava comigo uma caçamba com 22 sacos de cimento. Se a memória não está batendo biela foi numa noite em que o Brasil jogou contra o Caxias. Que orgulho a gurizada estava lá pelos idos de 1977/78.


Eu, vendo esses destroços, rendo minha homenagem ao Julio Poyo. Que Deus o tenha! O PRN tinha uns cinco ou seis líderes e ele era o mais introvertido. Quieto, ponderado mas extremamente decisivo e sabia fazer valer as suas ideias. O Paixão Rubro Negra foi um dos períodos mais feliz de minha vida e talvez por isso mesmo eu vivo batendo nesta tecla. Tinha o visionário (Xavante Munhoso), o comunicador (Sergio Amaral), o das encrencas (Francisco Valente), o pau-prá-toda-a-obra (Nei), o poeta e assador (Julio Poyo), o do jeitinho brasileiro (Airton) e outros fanáticos que me falha a memória. Enfim, uma gurizada heterogênea temperada por uma única paixão; o Paixão Rubro Negra - A Torcida do Coração como nos chamavam.









Estádio Índio Condá - Chapecó/SC 1979

Um comentário:

  1. Munhoso,conheci a PRN á distancia,estava em Brasilia,mas vivo como tu sonhndo com o futuro,embora tenha 57 anos,mas enquanto respirar quero o melhor para o Brasil.

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