domingo, 25 de agosto de 2013

Nem só de Brasil vive o Xavante Munhoso

Domingo chuvoso, sem futebol na Princesa do Sul. Hora de valorizar o ditado "recordar é viver". Republico post do meu outro blog:

22/02/2010

CATHARINO ANDREATTA

Xavante Munhoso na área... Gol do Brasil!
Pesquisando outras coisas nesse espaço sideral internético, dei de cara com meu passado infantil pioneiro.
Quanta lembrança... Quanta saudade...
De 1963 a 1972, fui aluno interno do Instituto de Menores de Pelotas. Lá as regras eram rígidas, mas meu gosto pela aventura sempre me levavam a andanças inesquecíveis.
Pescarias, corridas, cinema, mulheres, um bom gibi, futebol... Sempre consegui dar um jeito e satisfazer minhas curiosidades e desejos. Até que um dia, fui mortalmente seduzido pelo G. E. Brasil. Mas essa história você irá conhecer se visitar meu blog (xavantemunhoso.zip.net).
Hoje quero falar de meu apelido de infância, que até hoje muitos me chamam: Catarina.
No início, me chamavam de Catharina Andreatta, mas os gozadores de plantão impuseram sua sentença: "Catarina".
Muito briguei... Bati e levei porrada, até passar a ter orgulho e entender que isso era uma honra para mim.
O fato é simples de compreender, pois sempre que tinha as "Corridas da Curva da Morte" aqui em Pelotas/RS, lá estava eu. Como mencionei acima, no Colégio as regras eram inflexíveis e tinha horário para tudo. Acordar, rezar, tomar café, estudar, trabalhar, brincar, almoçar... Enfim, era impossível assistir as corridas e voltar a tempo do almoço. Mas esse era um preço que eu pagava sem me queixar tal era meu encanto por ver os Gordini, Volks, DKV, JK, Simca entre outros, levantarem poeira em impressionantes corridas.
Havia, um colega de nome (ou apelido) Madrid e eu, que sempre me posicionava em tudo que me metia, torcia para o Catharino Andreatta, numa afronta direta ao amigo, sem levar em conta que todos os corredores daquelas disputas sensacionais eram o real motivo de eu estar ali, arriscando a perder o almoço ou o lanche da tarde e ainda apanhar ou sofrer algum castigo por não cumprir os horários da Escola.
Mais tarde, no Ginásio... Novas garotas, a barba crescendo... Inventei que meu apelido era pelo motivo de eu ter nascido em Santa Catarina, Blumenau, para ser mais preciso. Decorei várias coisas da cidade com a ajuda de uma professora.
Esta estória de ser catarinense não deu certo, pois passaram a me chamar de "barriga verde" e as broncas e explicações recomeçaram.
Acabei assumindo o apelido de "Catarina" passando, inclusive a ter orgulho. E a muitos, eu relatava a origem de tal nome, contando com alegria e felicidade tudo o que eu vivi naqueles tempos de outrora.
Pois é, hoje tive a felicidade de, através do sítio http://www.interney.net/blogs/saloma/2009/02/28/julio_andreatta_e_seu_banho_no_atlantico/#comments, recordar um passado feliz e de quebra, dizer que, dentre todos os ídolos de minha juventude, um em especial, jamais esquecerei, porque além de ter sido o melhor, faz parte do meu próprio nome: CATHARINO ANDREATTA.
                                                                          Almunhoso 220210

Escrito por Xavante Munhoso às 04h16
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http://xavantemunhoso.zip.net/arch2010-02-21_2010-02-27.html 

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