sexta-feira, 28 de junho de 2013

Sub-20 do G. E. Brasil faz peneirão dia 20.07.13

Visando a captação de atletas nascidos em 95, 96 e 97, a Comissão Técnica do Sub-20, liderada pelo treinador Julio Peraça, fará uma peneira no dia 20.07.13 (sábado). A avaliação acontecerá das 14 às 17h no campo do Arealense e é preciso fazer uma inscrição prévia no Departamento Amador do Clube no valor de R$ 5,00 (até o dia 19.07). Para atletas de outras cidades e que só viriam no dia, há a possibilidade de fazer a inscrição até as 14h no local do teste.

Em caso de aprovação e necessidade de alojamento, os jovens terão um custo de R$ 50,00/semana e a alimentação será por conta de cada um.

Documentação necessária:

Xerox da Identidade
Atestado médico dizendo que está apto para a prática de futebol
Autorização por escrito dos pais (se for menor de 18 anos)

Como chegar:

O campo do Arealense fica no bairro Areal. Vá pela av. Domingos de Almeida até o final. Numa junção, à esquerda, tem a rua Barão de Corrientes. Esta rua desemboca bem em frente do estádio.

Ônibus da linha Areal - de preferência Saint Hilaire.

Mais informações pelo telefone 3229-3999, falar com Munhoso ou por e-mail base@gebrasil.com.br 
Endereço do G. E. Brasil: Rua João Pessoa, 694 CEP 96.010-470
Julio Peraça - Treinador do Sub-20
foto Carlos Insaurriaga


Ricardo Bierhls - foto Carlos Queiroz

Cauê - foto Carlos Insaurriaga


terça-feira, 25 de junho de 2013

Com a força da Garra Xavante

“Na alegria e na tristeza; na saúde e na doença; torcendo, vibrando e idolatrando-te por todos os tempos de minha vida”. Eis o juramento que fiz no instante em que o Manto Sagrado roçou minh'alma naquele longínquo tempo de minha infância.
De lá para cá, vi Santos de Pelé; Flamengo de Zico; Internacional de Figueroa; Grêmio de Everaldo, mas nenhum, absolutamente nenhum desses clubes vencedores tocou meu coração com a força da Garra Xavante.
Engatinhei passo a passo, até ser o que sou passando por todos os estágios permitidos àqueles que se encantam com um clube de futebol. Ainda mandinho, entrava de graça no estádio com a faceirice de quem ganha um presente. Aos doze, treze anos, esperava o domingo chegar para pular o velho muro da “goleira de fundos”. Era uma festa arriscada porque muitas vezes a bronca dos que cuidavam o setor era assinada com puxões de orelha e safanões que torciam até a alma ante a barreira cruel.
Vez que outra, apelava para o “Posso entrar com o senhor, tio?” e, todo encolhido, ia faceiro entrando no estádio com um ilustre desconhecido. Nem sempre a estratégia dava certo e tentava enquanto a paciência do porteiro permitia. Para ser sincero, algumas vezes fui corrido até uma ou duas quadras do Bento Freitas tal a insistência e o atrevimento de minha parte.
Pouco sabia da vida, mas minha paixão pelo G. E. Brasil já falava mais alto em minhas escolhas. Caçar, pescar, ir ao cinema também era de grande gosto desde que, claro, não tivesse jogo do meu Xavante querido.
Num belo domingo de sol, o desatino maior: desafiado pelos companheiros de arquibancada furtiva, escalei o paredão da Juscelino Kubitschek. Foi como cortar o cordão umbilical. Até hoje agradeço a Deus por aquele anjo que pegou meu braço no instante derradeiro impedindo minha queda no velho lamaçal. Com o peito rasgado e ensanguentado por raspar no “cimento penteado” decidi que chegara a hora de pagar ingresso.
Definitivamente o cinema foi ficando para trás e todo o trocado que ganhava como aprendiz de linotipista era para comprar o meu ingresso. Sentia-me poderoso e as bandeiras começavam a tremular cada vez mais perto de mim. Anos setenta com o seu “Milagre Econômico” e finalmente meu primeiro emprego. Na velocidade da juventude logo logo era 1974 e desde então minha coleção de “Carteirinha de Sócio” só aumenta.
Em 1977 um novo salto na evolução desse fanático consciente. Surge a Torcida Organizada “Paixão Rubro Negra”, o PRN, e daí nem sei mais o que sou eu ou que é o Torcedor. Tudo é festa. Foguetes, papel picado, excursões e as bandeiras que marcaram uma época de encantos e desbravamento Rio Grande do Sul afora.
Até aí, sou eu. Em grupo, mas sou eu. De repente, um batuque, uma cadência que lembrava muito o “Aguenta, Se Puder!”. 1979 trás a magistral batida da Garra Xavante. Música, energia e reboliço mostram-me a essência da Torcida do Brasil. Mais uma vez a metamorfose acontece e transformo-me num apologista desses abnegados que largam tudo para viver uma paixão. Energia descomunal ritmada no samba, na alegria, na esperança, no acreditar que podemos vencer custe o que custar. Passo a observar mais e, entre um rabisco e outro, vou pouco a pouco contando esta História. Ainda sou nada, eu sei. Mas sou energizado por um encanto. O encanto da Garra Xavante. Não tem igual. E por isso mesmo, basta-me. "Na alegria e na tristeza; na saúde e na doença; torcendo, vibrando e idolatrando-te por todos os tempos de minha vida."

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Estádio Bento Freitas - 70 anos

Esta matéria do Colecionador Xavante desperta uma grande reflexão. Qual a importância deste Estádio em nossas vidas? Daí me vem a ideia de fracionar em fases tudo que vivi no Bento Colosso de Freitas. De 1963 aos tempos de agora, muita água correu pelas entranhas da Baixada (claro, a drenagem do Cresce põe por terra esta expressão). No meu caso, destaco a seguinte linha do tempo:
Fase 1: 1963 – A descoberta;
Fase 2: 1974 – O fechamento do Estádio e a grande depressão. Éramos verdadeiros zumbis;
Fase 3: 1977 – Paixão Rubro Negra – A Torcida do coração;
Fase 4: 1985 – O sonho da Libertadores;
Fase 5 : 2009 – A noite que não acabou;
Fase 6: 2015 – O resgate.
Fase 7: Quanto passarei disso tudo a meu neto?


domingo, 16 de junho de 2013

Aquarela do Brasil

Gal Costa

Brasil!
Meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingar
O Brasil, do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Pra mim! Pra mim, pra mim


Ah! abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Brasil! Pra mim!


Deixa cantar de novo o trovador
A merencória luz da lua
Toda canção do meu amor


Quero ver a sá dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil! Pra mim, pra mim, pra mim!


Brasil!
Terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiscreto
O Brasil, samba que dá
bamboleio que faz gingar
O Brasil, do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Pra mim, pra mim, pra mim


Oh esse coqueiro que dá coco
Onde eu amarro a minha rede
Nas noites claras de luar
Brasil! Pra mim


Ah! ouve estas fontes murmurantes
Aonde eu mato a minha sede
E onde a lua vem brincar
Ah! esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil! Pra mim, pra mim! Brasil!
Brasil! Pra mim, pra mim! Brasil!, Brasil!


http://letras.mus.br/gal-costa/46099/ 


terça-feira, 11 de junho de 2013

Tempo 110613

"Não lamente muito o que te desagrada hoje porque poderá ser a saudade no teu amanhã". - Almunhoso 110613


Papa Francisco: quem se aproxima da Igreja deve encontrar portas abertas e não fiscais da fé



Na missa desta manhã na Capela da Casa de Santa Marta o Papa Francisco reflectiu na sua homilia, através do Evangelho do dia, sobre a abertura e disponibilidade que devemos ter enquanto crentes, em particular os sacerdotes, enquanto facilitadores da fé. No Evangelho Cristo chama a atenção dos discípulos para o facto de estes estarem a afastar as crianças que as pessoas levavam para o Senhor as abençoar. Jesus tocava em todos, a todos recebia e abraçava. E o Santo Padre até contou uma pequena história:
“Recordo que uma vez, saindo da cidade de Salta, no dia da Festa do Padroeiro, estava uma senhora que pedia a um padre uma bênção. Este disse-lhe que ela já tinha estado na missa e, então, explicou-lhe toda a teologia da bênção existente na missa. Ela respondeu: Ah muito obrigado. O padre foi-se embora e ela dirigiu-se logo a outro padre para lhe pedir uma bênção, pois, ela tinha outra necessidade a de ser tocada pelo Senhor. Esta é a fé que encontramos sempre e esta fé é suscitada pelo Espírito Santo. Nós devemos facilitá-la, fazê-la crescer, ajudá-la a crescer.”
O Papa citou depois o episódio do cego de Jericó que gritava por Jesus. E as pessoas não queriam que ele gritasse pois ia contra o as normas, as regras, enfim o protocolo. E recordou que quantas vezes quando numa paróquia as pessoas são acolhidas friamente , mesmo por leigos, em muitos casos quase tecnicamente, sem que suscite a quem acolhe uma reacção de alegria perante um irmão na fé que ali se apresenta para celebrar um baptismo, um matrimónio ou fazer uma inscrição na catequese. Apropriamo-nos um pouco do Senhor e os outros que sigam as nossas regras… O Santo Padre a terminar deu um outros exemplo:
“ Pensai numa mãe-solteira que vai à Igreja, à paróquia e diz ao secretário: Quero baptizar o meu menino. E quem a acolhe diz-lhe: Não tu não podes porque não estás casada. Atentemos que esta rapariga que teve a coragem de continuar com uma gravidez o que é que encontra? Uma porta fechada. Isto não é zelo! Afasta as pessoas do Senhor! Não abre as portas! E assim quando nós seguimos este caminho e esta atitude, não estamos o bem às pessoas, ao Povo de Deus. Jesus instituiu 7 sacramentos e nós com esta atitude instituímos o oitavo: o sacramento da alfândega pastoral.”

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Em busca da origem das dificuldades do Interior

"... Por origens e dificuldades de locomoção, no inicio quase todos os campeonatos estaduais eram o próprio campeonato citadino da capital e conforme atuação politica de sua federação, realizava o campeonato do interior, e promovia uma final estadual com os campeões da capital e do interior  e o vencedor recebia o título de campeão estadual. 
Como havia muito desequilíbrio técnico entre as equipes da capital e do interior, na grande maioria das vezes o campeão citadino (ou metropolitano) era também o campeão estadual. A mídia estadual desconsiderava esta disputa além do campeonato propriamente dito, que foi disputado em um longo período do ano. E pouco se noticiava o campeonato do interior, não considerando um campeonato de igual importância ao “Estadual” da capital..." - http://cacellain.com.br/blog/?p=46862
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Descobri o texto acima surfando internet afora. É incrível a semelhança ao que aconteceu aqui nas terras do Pampa. Venho trabalhando esta ideia já há algum tempo e pretendo fazer um levantamento completo título a título em busca dos pormenores que levaram o nosso futebol a tamanha desproporcionalidade. Não só o poder político e econômico determinou quem seria o Campeão mas de certo, erros grotescos e indisfarçáveis de "juízes" fez com que até hoje somente o Guarani F. C. da Rainha da Fronteira ganhou o Campeonato Gaúcho em duas oportunidades.

Campanha Dívida Zero

Vejam a campanha do Vasco da Gama para saldar suas dívidas junto à Fazenda Nacional inscritos em dívida ativa da União. É algo quase inacreditável e vale a pena pensarmos nesta ideia. Vejam no link:


sábado, 1 de junho de 2013

Mapinha dá show no ensaio da Esquadrão Xavante

Numa tarde ensolarada e com um friozinho gostoso o Sub-20 do G. E. Brasil enfrentou a equipe do S. C. Internacional de Porto Alegre. O resultado foi adverso ao Xavante e teve pouca importância diante do ensaio da bateria em formação da Associação Esquadrão Xavante.
Cerca de quarenta Torcedores programaram um salchipão ao meio-dia deste primeiro de junho para confraternizar e fortalecer as novas ideias que estão estremecendo os alicerces do Bento Colosso de Freitas.
Polêmicas à parte, partiram para uma luta conjunta liderada principalmente pelas Torcidas Organizadas TOB, Máfia, Comando e a Associação Cresce, Xavante! e estão decididos a dar um novo toque na tradicional maneira festeira da Nação Xavante.
São unânimes em afirmar que a ideia é somar e esta fase na verdade é um teste para ver o comportamento geral de todos. Se tudo der certo, numa segunda etapa, negociarão com o Comando da Brigada Militar a volta das Bandeiras ao Estádio, fumaça, papel picado e tudo que possa engrandecer ainda mais a tradicional festa da Maior e Mais Fiel Torcida do Interior do Rio Grande do Sul.
Costumo dizer que tudo está intimamente ligado no tempo e no espaço e deu para perceber claramente o brilho daqueles jovens que hoje lutam por seus ideais. Querem festa sim, mas não uma festa qualquer. Querem sacudir a Torcida no rítmo do jogo. Ataque e defesa, aplauso e silêncio sempre a favor do Brasil; do G. E. Brasil.
Alheio a discussões, planejamentos, táticas, avanços ou recuos estava lá um garoto de brilho especial. De pistão em punho cortava o silêncio numa firmeza invulgar. Rítmo, brilho nos olhos, felicidade infantil. Daquela mais pura; capaz de acariciar qualquer coração. Perguntei quem era e a pessoa que me respondeu disse com os olhos transbordando felicidade: "É o filho do Mapa". Ganhei o meu dia, apesar da sacudida de 1X4. É o renascer de uma nova época e os sinais estão bem claros. Obrigado Mapinha!
Mapinha
O Mapinha é 10. Nota dez!