Com o advento da internet, isto tende a mudar. Pouco a pouco este mesmo torcedor começa a entender o seu real papel no clube escolhido por seu coração. A rapidez com que as idéias, críticas e sugestões passam de um para outro, politiza a todos e consequentemente forma um novo pensar.
Já não basta torcer. Sair do estádio feliz com a vitória ou triste no amargor da derrota. Não, este torcedor quer mais. Quer ser parte integrante do todo. Sentir-se o próprio clube. Encarnar de vez os acertos e desacertos do cotidiano que tanto influencia no seu humor, na sua alegria, na sua tristeza.
Evidentemente isto tem um preço. Caso contrário, seguimos festeiros e flautistas na hora da vitória ou tornamo-nos corneteiros na pressão sem compromisso. O preço é a responsabilidade de estar junto independente do resultado. Apoiar decisivamente para que a vitória maior seja alcançada. A grande vitória não acontece por acaso e é fruto de todo um trabalho realizado ao longo do tempo.
O passo maior que alguém que vive intensamente um clube de futebol pode dar é associar-se ou colaborar diretamente na execução das tarefas necessárias para que o futebol aconteça. É aí que entra a importância da transparência no futebol. De um lado temos os abnegados de sempre que dão uma vida pelas cores escolhidas; de outro, centenas, milhares de pessoas que, financeiramente, fazem tudo acontecer.
Como unir as duas partes? Como dar reais condições para esta máquina funcionar harmoniosamente? Sabemos que nem tudo o que ouvimos de A ou B é verdadeiro. Mas também há muitos descaminhos a emperrar a confiança naqueles que nos representam.
Os recursos, humano e financeiro, têm um grande farol capaz de animar a todos que ainda acreditam ser possível torcer por um clube de futebol e nos dirigentes que lutam na parte administrativa. Transparência é a luz, transparência é a ação necessária para o crescimento de qualquer agremiação futebolística. Não importa se R$ 1,00, não importa se hum milhão de reais, tudo deve estar ali estampado à vista daqueles que fazem a coisa acontecer. Sócios, dirigentes e colaboradores têm este direito e devem lutar por ele. Quando isto acontece, a vitória tem maiores possibilidades e a paixão fortalece-se gerando mais envolvimento e mais confiança.
Venho, sistematicamente, apregoando a necessidade do G. E. Brasil ter 10.000 Sócios. Muitos me chamam de visionário. Dizem que isto nunca vai acontecer. Acham este número aquém da nossa realidade. Mas tche, este número não chega a 10% da população da Princesa do Sul. 328.275 pessoas habitam esta terra maravilhosa e sabidamente a maioria absoluta é Xavante de coração. Nem preciso mensionar os números da Região, do nosso Estado e por aí afora. Temos Torcedores organizados em Núcleos em Porto Alegre, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e em tantos outros lugares.
O que nos falta para alcançar este sonho? Transparência. Números na pedra, no site ou em algum lugar acessível a todos os que fazem parte da grande Nação Xavante. Enquanto isto não acontece, observo com certa inveja o que outros clubes já estão fazendo:
http://www.palmeiras.com.br/conteudo/?categoria=Financeiro&menu=
http://corinthians.com.br/portal/clube/default.asp?categoria=Transpar%EAncia
Um exemplo a seguir
Rudnei clicado no instante em que assinava sua adesão ao Quadro Social em 23/07/2011
Sócios em potencial
Sócio do futuro
Troféus de Xavante Munhoso
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