sábado, 24 de setembro de 2011

1963

É gratificante relembrar o passado quando este nos enche de orgulho e aviva a alma. Viajando através do esboço do Livro do Centenário do G. E. Brasil, relembro meus primeiros passos como integrante da Maior e a Mais Fiel. Nesta verdadeira regressão, chego a 1963, ano em que o Brasil foi o Campeão do Interior. Em meus nove para dez anos, acompanhar Gióvio; Adílson, Osvaldo, Joceli e Bahia; Caçapava e Birinha; Edi, Raimundo, Ênio Souza e João Borges era algo de marcar mesmo. Tinha, ainda, Canário, Pintinho, Patucci, Naninho e Coi. Evidentemente não lembro de todos (Bahia, Raimundo, Canário, Patucci, Naninho e Coi), mas do Gióvio e sua mão "monstruosa"; Joceli que dizia: "Jogo é jogo e treino é jogo também" cada vez que um treinador pedia para ele aliviar a turma do juvenil, foi e é o meu grande e eterno ídolo da camisa 3; Caçapava e Birinha, na minha opinião, a melhor meia-cancha de todos os tempos; e Ênio Souza e sua cabeçada certeira, destes eu não esqueço. São feras como estas que forjaram esta Paixão que me domina e anima todo o meu viver. A temperar estes craques, Paulo de Souza Lobo, um treinador que sempre demonstrou o seu amor pelos times da Princesa do Sul. Além do título de Campeão do Interior pela 3ª colocação no Campeonato Gaúcho daquele ano, ganhamos mais um Campeonato Citadino, visto que os clássicos valiam pelas duas competições simultaneamente. Dos quatro clássicos da terrinha, ganhamos três e este ano fez parte do segundo Tetra-Campeonato da Cidade (1961, 1962, 1963, 1964).

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

André Araújo

Eu gostaria imensamente que o André Araújo comandasse nosso Rubro Negro por mais um ano. Além da dedicação demonstrada, da coragem e da serenidade, ele realmente tem o apoio da imensa maioria da Torcida. Não podemos esquecer que esta Diretoria começou a administrar o Clube em meio a uma crise profunda e na reunião do Conselho Deliberativo que definiu pela saída de Helder Lopes, houve quem estrapolasse e partisse para a força oral além do necessário. André Araújo soube comandar seus pares e quando necessário, definiu regras inclusive para o trato com a imprensa. Outro fato, foi a carga do Centenário, sabidamente um ano difícil para a maioria dos clubes. Infelizmente a vitória nas quatro linhas não veio mas a experiência pela luta nos diz que este é o homem do momento; este é o cara; e neste, eu quero votar. 
Tem ainda um grande fato que passa desapercebido pela imensa maioria da Nação Xavante, da crônica esportiva e dos torcedores em geral, dia vinte e seis o G. E. Brasil irá saldar a última parcela do Acordo Trabalhista. Esta luta, esta façanha, tem como grande mediador e executor nosso grande Presidente.
Obrigado André! Volte sempre.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A Síndrome do Espelho Matinal


Conta a lenda que, certa vez, um cidadão pelotense decidiu escolher um clube de futebol para seu filho torcer.
Primeiramente, foram a um jogo do G. A. Farroupilha e ficaram encantados com o porte atlético dos jogadores e a polidez do presidente ao falar durante as entrevistas. Ainda no intervalo do primeiro para o segundo tempo, descobriram tratar-se de jovens jogadores do 9° Regimento de Infantaria Motorizada e que o dirigente era nada mais nada menos do que Poeta.
Ao final da partida, retornaram ao centro da cidade a pé. Poucas quadras além do Estádio Nicolau Fico, depararam-se com o Cemintério São Francisco de Paula e, por puro azar, neste instante faltou luz e como já era noite, o breu foi total. Entraram em pânico e começaram a ver fantasmas. Correram, correram e nunca mais quiseram saber do Farroupilha.
Alguns anos mais tarde, foram ao Estádio Bento Colosso de Freitas, do G. E. Brasil. Já haviam esquecido o incidente na av. Duque de Caxias mas ambos tinham medo de multidão.
Chegaram bem cedo e acomodaram-se nos degraus mais altos e bem ao centro do gramado para terem uma visão perfeita do jogo.
Meia hora antes do início da partida o povaréu já tomava conta e a Força do Interior cantava alucinada: "Xavante eu sou... Rubro Negrooooooô! Xavante eu sou... Rubro Negrooooooô!"
A partida era especial, C. R. Flamengo, com Zico e cia.; um sonho de jogo.
Já não cabia mais ninguém naquele caldeirão. Há quem diga que foi o maior público na Princesa do Sul, em todos os tempos. Pai e filho olhavam-se quase sem respirar e eis que surge o primeiro gol do Brasil... A Massa explodiu, o filho correu para um lado; o pai debandou para o outro... Nem viram o segundo gol Xavante e, graças a assistência da Brigada Militar, reencontraram-se na Barroso com Princesa Isabel suando frio e tremendo. Foram para casa sem trocar uma palavra sequer.
Duas tentativas e o pai, ainda indeciso, não apontava um rumo para o filho; e isto, no País do Futebol, é desconcertante.
Num belo dia, um domingo ensolarado, resolveu levar o filho no campo do time pertinho de casa, na avenida Bento Gonçalves.
Jogo chocho, morno, mas o time de azul e amarelo ganhou.
Ao final da partida, picolé derretendo, o filho pergunta:
- Paiê, já decidiu?
- Não achou bonitinha a camiseta deste time, filho? Parece a Seleção...
- É, paiê. Mas gostei mais daquele do povão. Posso escolher aquele?
- Pensa bem, filho. Aqui é mais calmo e é pertinho de casa...
- Se o senhor acha... Tá bem, vou ser Pelotas! "Loooooobo! Looooobo!"
Passou mais alguns anos. O piá cresceu, saiu dos cueiros, entrou para a faculdade e nada de ganhar Bra-Pel.
Até que, em 2004, foi a gota d'água. Em plena Boca do Lobo, o G. E. Brasil com apenas nove jogadores conquista mais um Título de Campeão da Cidade.
Foi para casa dormir na esperança de esquecer o fiasco.
De nada adiantou... Eis que, todos os dias, ao lavar o rosto pela manhã, levanta a cabeça e está ali, a sua frente, o espelho a lhe cobrar: "Quem mandou escolher errado?!?!?!"

terça-feira, 20 de setembro de 2011

André Araújo: "O Brasil está na Série C"

18/09/2011 22:11 - http://www.futeboldaqui.com.br/site/noticia.php?idnoticia=4529

 Presidente rubro-negro é convicto na reversão do resultado desfavorável do julgamento
Dentro de campo, o Xavante já deu o primeiro passo para se manter na Série C do Campeonato Brasileiro. Na tarde deste domingo, o time vermelho e preto empatou em 1 a 1 com o Santo André, no estádio Bento Freitas, e, se não for considerada a perda de seis pontos imposta (mas ainda não aplicada) pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), terminou a primeira fase da competição nacional na frente dos paulistas, na quarta colocação da Chave D.
Agora a vaga vai ser decidida nos tribunais. O Presidente do GE Brasil, André Araujo, inclusive concedeu uma entrevista coletiva ao final do jogo, explicando como o clube da Baixada vai tentar reverter a punição, e, automaticamente, o rebaixamento do rubro-negro.
- Agora que nós conseguimos o resultado dentro de campo, volto a afirmar que nossa condição (de anular a condenação) é boa, e, hoje, o Brasil está na Série C. Podem ter certeza disso. Essa punição do Brasil, com relação aos pontos que lhe foram tirados, não é definitiva ainda. Nós já apresentamos um recurso no caso do Cláudio, a anulação do julgamento, já pedimos outra modificação no processo que nos puniu, a partir do momento que houver a anulação do julgamento do Cláudio, e, sinceramente, acho isso muito provável, porque não existe processo sem citação, nós vamos pedir também a anulação do nosso julgamento, porque é um fato recorrente, já que afeta diretamente o que envolve o Brasil. E,  além disso, depois de exauridas todas as questões que envolvem a Justiça Desportiva, vamos entrar na Justiça Comum. De antemão, já peço que a torcida não tenha nenhum tipo de temor em relação ao acesso a Justiça Comum, porque está assim previsto no código desde todas as instancias da Justiça Desportiva sejam exauridas. Então, volto a dizer: é possível conseguir essa reversão. É real, é realmente viável, e, de forma alguma, sabendo da frustração do torcedor, eu ia imaginar a possibilidade de inventar qualquer tipo de argumento para atenuar nossa responsabilidade que, com certeza, existe em relação à campanha, e não em relação a esta questão que nos puniu. Tenho bastante confiança que vamos nos manter na Série C – discursou o dirigente.
Leonardo Crizel - AI GE Brasil
foto: Carlos Insaurriaga (André Araújo acredita na permanência do Xavante na Série C)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Somos muito mais do que isto!

Há muito tempo que defendo a idéia de organizarmos um grande encontro entre os Torcedores do G. E. Brasil. Vinha trabalhando isto em particular, apresentando para um e outro a linha geral deste embate. Para todos, sempre deixei bem claro que não tinha nada a ver com os resultados de campo; não é de apoio ou crítica a atual Diretoria; e nem visa esmiuçar o passado de nosso Clube. Quero sim reunir um grande número de Rubro Negros e oportunizar a cada um expressar o que entende ser o melhor caminho para o Clube do Povo. Vinha tendo este cuidado para não atropelar a campanha, primeiramente na famigerada Série B do Campeonato Gaúcho e mais recentemente, na Série C do Campeonato Nacional. Ora, infelizmente, fracassamos nas duas competições e entendo chegar o momento de partirmos para este embate. Que cada um defenda suas idéias para o bem do nosso Xavante querido. Sei que o momento é extremamente delicado mas isto será resolvido com o tempo necessário para organizar este Encontro. Ainda estou na fase de formação da Comissão Organizadora e quando esta estiver formada evidentemente confirmará ou modificará o que ora apresento. Quem estiver interessado em fazer parte desta Comissão, entre em contato através do e-mail xavantche@gmail.com e vamos juntos construir um Brasil melhor. Vejam o que penso, quem sabe podemos fazer a diferença nesta hora tão triste:

I Encontro Nacional dos Torcedores do G. E. Brasil
Lema: Somos muito mais do que isto!
Missão: Duplicar a participação da Torcida em todos os setores do Clube
Ação: Divulgar as idéias que visam o crescimento de nosso Clube

O I Encontro Nacional dos Torcedores do G. E. Brasil, reunidos na cidade Princesa do Sul/RS, no Estádio Bento Mendes de Freitas, nos dias 19 e 20 de novembro de 2011, tem por objetivo proporcionar um grande debate em busca de metas capazes de alavancar o Clube neste novo século de sua existência.
Terá uma Comissão Organizadora que planejará, organizará, executará e divulgará todas as ações necessárias para o bom termo desta empreitada. Visando um melhor resultado, o Encontro será dividido em 7 (sete) Grupos de Trabalho e abordará os seguintes temas:
I.     Infra-Estrutura
II.    Quadro Social
III.   Categorias de Base
IV.   Departamento Profissional
V.    Econômico-Financeiro
VI.   Mídia
VII. História
Diretamente ligada à Comissão Organizadora, este Encontro terá uma Equipe de Apoio, encarregada da logística propriamente dita e, primando pela ética e clareza legal, é braço importante dos trabalhos a Assessoria Jurídica à disposição de cada um dos Grupos de Trabalho. Em respeito às diversas Entidades que apóiam e simpatizam com o G. E. Brasil é facultado à inscrição de Delegados Observadores e estes darão sua contribuição na futura divulgação de tudo o que acontecer durante os trabalhos.
            Visando fomentar o comprometimento da Torcida com o Clube, ao final do Encontro, o resultado aprovado pela Plenária Geral, será encaminhado à Direção do G. E. Brasil, ao seu Conselho Deliberativo e à grande Nação Xavante.
Grupos de Trabalho:
INFRA-ESTRUTURA E ORGANOGRAMA ADMINISTRATIVO
Presidente: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Secretário: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Relator: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Assessoria Jurídica: (escolhido pela Comissão Organizadora)
Teses aprovadas:
a)
b)
c)
QUADRO SOCIAL
Presidente: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Secretário: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Relator: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Assessoria Jurídica: (escolhido pela Comissão Organizadora)
Teses aprovadas:
a)
b)
c)
CATEGORIAS DE BASE
Presidente: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Secretário: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Relator: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Assessoria Jurídica: (escolhido pela Comissão Organizadora)
Teses aprovadas:
a)
b)
c)
DEPARTAMENTO PROFISSIONAL
Presidente: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Secretário: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Relator: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Assessoria Jurídica: (escolhido pela Comissão Organizadora)
Teses aprovadas:
a)
b)
c)
ECONÔMICO-FINANCEIRO
Presidente: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Secretário: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Relator: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Assessoria Jurídica: (escolhido pela Comissão Organizadora)
Teses aprovadas:
a)
b)
c)
MÍDIA
Presidente: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Secretário: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Relator: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Assessoria Jurídica: (escolhido pela Comissão Organizadora)
Teses aprovadas:
a)
b)
c)
HISTÓRIA
Presidente: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Secretário: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Relator: (escolhido entre os integrantes do Grupo)
Assessoria Jurídica: (escolhido pela Comissão Organizadora)
Teses aprovadas:
a)
b)
c)

Comissão Organizadora

Será a mola mestra do I Encontro Nacional dos Torcedores do G. E. Brasil e terá como finalidade planejar, organizar, executar e divulgar todas as etapas necessárias para o bom termo deste Encontro e contará com os seguintes Rubro-Negros:
Coordenador Geral: Antonio Luiz Munhoso – 
Secretário Geral: Juliano Freitas -
Tesoureiro: Cristiano Raatz
Demais Membros:
Valdecir Theis Gimenes
Nilva Quintana
Fernando Luiz Gomes Baptista
Carlos Alberto Cunha Vignolo
Alexandre Antonio Ramos Maciel
Otávio Canez Padilha da Silva 
Cicero Augusto Gomes de Pinho Antunes 
Ronaldo Vieira Leite 
Cristiano Lages Baioco 
Lusiene Anastacio 
João Garcia 
Felipe Piltcher 
Roberson Fickel
Marcos Adriano
Nilvio Severo 
Daniel C. Silveira 
Leonardo Bandeira Soares  
Felipe Silva Coswig



Delegados Observadores: os Delegados Observadores são representantes de outras entidades vinculadas ao G. E. Brasil ou não interessadas em observar e divulgar o I Encontro Nacional dos Torcedores do G. E. Brasil. Serão inscritos em Ficha Especial e sua ação limitar-se-á a observar, anotar e divulgar o Encontro. Não terão direito a voto e nem defenderão teses nos Grupos de Trabalho. Ao final do Encontro, terão sua participação reconhecida pela Comissão Organizadora e serão mencionados um a um na Plenária Final.
a)
b)
c)
Equipe de Apoio: escolhida pela Comissão Organizadora terá tanto quantos integrantes forem necessários e entre suas atividades terá a incumbência de:
  • Dar a sustentação logística às determinações da Comissão Organizadora.
  • Providenciar o preenchimento da Ficha de Inscrição e o respectivo crachá dos participantes do Encontro.
  • Promover o engajamento dos Xavantes residentes em Pelotas e arredores para que recebam Torcedores oriundos de outras cidades e estados.
  • Recepcionar os participantes, indicando hotéis e direcionando-os aos Lares Xavantes apoiadores deste Encontro.
  • Promover campanha de arrecadação para custear o Encontro. Integrantes da Equipe de Apoio:
Saionara Borges

    Idéia Mestra do I Encontro dos Torcedores do G. E. Brasil

    Visando possibilitar um amplo debate sobre as ações futuras do G. E. Brasil, este Encontro tem por objetivo demonstrar a preocupação e o interesse do Torcedor Xavante quanto às questões do dia-a-dia que podem levar ao crescimento harmonioso de todos os Departamentos do Clube.
    Todo integrante de um Grupo de Trabalho terá a oportunidade de defender seu ponto de vista dentro do próprio grupo e este, por maioria simples, transformará esta idéia inicial em tese a qual será apresentada no Plenário Geral. O Plenário Geral é soberano para aprovar ou rejeitar as teses a ele encaminhadas através dos Grupos de Trabalho.
    Este Encontro é autônomo e tem por objetivo supremo apresentar idéias e sugestões a Diretoria Administrativa e ao Conselho Deliberativo do G. E. Brasil, cabendo a estes órgãos aceitá-las ou não. Na Plenária Geral de Encerramento será aprovado o resultado dos debates e somente esta Carta representará o pensamento fiel de tudo o que foi discutido e aprovado.
    Todo Torcedor Xavante poderá participar do I Encontro e manifestará sua intenção através do preenchimento da Ficha de Inscrição e do pagamento da Taxa de Inscrição. Nesta ficha, indicará quais Grupos de Trabalho têm sua predileção, cabendo a Comissão Organizadora confirmar ou direcioná-lo a outro Grupo.
    O tema único do I Encontro dos Torcedores do G. E. Brasil é o próprio G. E. Brasil. Vamos discutir nossas falhas, nossas virtudes e principalmente projetar o que queremos para o futuro de nosso Clube.
    O custo financeiro do I Encontro dos Torcedores do G. E. Brasil será equacionado através da Taxa de Inscrição que os participantes pagarão ao preencherem a Ficha de Inscrição; a colaboração espontânea de simpatizantes deste encontro; e pelas ações praticadas pela Equipe de Apoio. Cabe a Comissão Organizadora fazer a projeção das despesas necessárias para o bom desenvolvimento deste Encontro e, ao final do evento, caso aja algum valor em caixa, será direcionado em sua totalidade a Associação Cresce, Xavante!.
    A nenhum integrante da Comissão Organizadora, Assessoria Jurídica e Equipe de Apoio será pago qualquer valor por sua participação no I Encontro e todos estão cientes que este é um trabalho voluntário e por amor ao G. E. Brasil e sua magnífica Torcida.


    sábado, 10 de setembro de 2011

    Blog do Jurandir

    Surfando por esta internet de Deus, descobri mais uma grande história de um Rubro Negro esmirilhado por esta paixão avassaladora. Jurandir Silva é um engenheiro agrônomo mestrando no Programa de Pós-Graduação em Sistema de Produção Agrícola Familiar da UFPel e politicamente engajado ao PSOL da Princesa do Sul. Pretendo entrar em contato com ele para incluir este testemunho no livro "A História do Brasil Segundo o Xavante Munhoso - Cronologia de uma Paixão".
    http://jurandirpsol.blogspot.com/2011/06/brasil-decide-mais-uma-no-dia-do-meu.html

    quarta-feira, 15 de junho de 2011


    Brasil decide mais uma, no dia do meu aniversário

    Amig@s. Se alguém acompanha este blog sabe que eu estou meio que totalmente em dívida com a atualização dele. Uma série de coisas aconteceram e eu não pude usar o blog como uma ferramenta: as mobilizações na Europa, dos bombeiros do RJ, a luta dos estudantes da UFPel... enfim, mas quem me conhece sabe que eu não estou "parado", só que nas últimas semanas, o que mais tenho escrito são fichas de leitura do Mestrado, e estas, acho que ninguém vai querer ler né? Com exceção dos meu professores!!
    Bem, mas hoje é meu aniversário, me lembrei de um aniversário muito legal meu, em 1997. Escrevi sobre este dia, empolgado com o jogo do Brasil hoje a noite. Ficou meio extenso, mas espero que leiam. Em breve voltamos com força total!
    Bem, 15 de Junho é o dia do meu aniversário. Em 2011, faço 28 anos. Sou torcedor do Brasil de Pelotas e tenho lá algumas lembranças de jogos decisivos do Xavante no dia do meu aniversário. Neste dia 15, às 20 h o Brasil entra em campo em Farroupilha, contra o Brasil daquela cidade e não pude deixar de lembrar de um dos dias 15 de junho mais notáveis da minha vida, justamente em razão de ser um dia de decisão para o Brasil.
    Era um Domingo, 15 de Junho de 1997, eu estava fazendo 14 anos. Foi um dia muito chuvoso, daqueles pra ficar dormindo em casa, mas era meu aniversário e Xavante que se preze é da “Maior e Mais Fiel”, obviamente eu tinha que ir pro jogo.
    Fui pro jogo. Na verdade fomos, eu e os meus vizinhos/amigões, o Daniel, o Rafael e se não me engano o queridíssimo e falecido Max também foi (o Max era colorado e não ia aos jogos do Brasil, mas pela excepcionalidade da partida, foi). Saímos a pé, com toda aquela chuva, da Cerquinha até a Baixada.
    Jogariam Brasil e Juventude de Caxias do Sul, era uma decisão, o último jogo da Fase, se o Brasil vencesse classificaria para o mata-mata do Gauchão. O Juventude tinha um timaço, na época a empresa Parmalat jorrava dinheiro nos cofres do time de Caxias. O Brasil tinha um time mais modesto, mas, era um time combativo. O Craque do time e melhor jogador que eu vi com a camisa do Brasil era o 10, Luizinho Vieira. Digo que foi o melhor que eu vi jogar no Brasil porque sou fã dos jogadores que na hora “aga” não costumam faltar, e no dia 15 de Junho de 1997, o Luizinho não faltou.
    Com toda aquela chuva, o Bento Freitas estava completamente lotado. Milhares de fiéis estavam lá e viram tudo o que eu vi, ou quase tudo. Bem, eu estava fazendo 14 anos, naquela fase de adolescente rebelde sem causa sabem? Pois o jogo começou e a torcida estava empolgadíssima, fomos lá para o “meião”, perto da Garra Xavante (a charanga, pra quem não sabe). Naquela empolgação a turma começou a fazer uma coreografia que era muito comum em todos os estádios do país, antes do surgimento das cadeiras (que ainda não chegaram na Baixada), todo mundo se abraçava e ficava pulando de um lado pro outro. Eis que o adolescente rebelde sem causa resolveu não se abraçar com a galera, porque o jogo já tinha começado e era necessário ver o jogo.
    O jogo foi tenso, muito tenso. Na época, o Brasil tinha um lateral esquerdo que tinha vindo das categorias de base do Inter, chamado Silvan. A galera não gostava do Silvan, e eu não sabia porque. Eu achava que o cara jogava bem e tomei minha segunda atitude de adolescente rebelde sem causa, antipática, enquanto todos vaiavam o Silvan, eu aplaudia.
    O primeiro tempo acabou em zero a zero. Ali, é normal a gente ver todo o jogo em pé e se sentar no intervalo, mas como estava tudo molhado, todo mundo ficou em pé. Neste momento, percebi que eu tinha me separado dos meus amigos, pois tinha muita gente no Estádio e acabamos ficando meio longe nas arquibancadas.
    Eu estava lá, sozinho, em pé, todo molhado e começaram a passar uns copos de cerveja pela minha cabeça, na época, podia tomar cerveja nos Estádios. Neste momento, tomei minha terceira e fatal atitude de adolescente rebelde sem causa, antipática: reclamei do vai e vem dos copos na minha cabeça. Foi só eu reclamar e os copos passaram a bater com mais força na minha cabeça, viravam cerveja em mim, batiam com os braços na minha cabeça... só aí é que eu fui “tomar consciência” dos meus atos e da minha situação. Os meus amigos eram uns caras altos, mais de 1 m e 80, fortões, e eu, o mais novinho e fraquinho, tinha arranjado uma confusão.
    O ápice das provocações se deu quando um dos caras dos copos de cerveja me puxou o cabelo (na época era comprido), sério, foi um puxão muito forte. Tomei coragem e me virei! Quarta atitude adolescente, rebelde, sem causa, e desta vez insana. Os “caras da cerveja” eram 6, muuuito maiores e mais “experientes”do que eu. O que puxou o meu cabelo tomou a frente, me agarrou as bochechas que nem a gente faz com as criancinhas, só que muito mais forte e começou a dizer assim: “olha aqui Negão Feijão, é um gurizinho! O que nós vamos fazer com este gurizinho? Nós vamos bater neste GURIZINHO?”
    Eu, obviamente, me caguei de medo. Fiquei estático. Nisso, se aproximou o “Negão Feijão”, que era meio gordinho, com um bigodão, o mais baixo deles, mas parecia ser uma espécie de líder. O “Negão Feijão” me olhou de cima abaixo, pegou minhas bochechas e disse: “É verdade, é um gurizinho, deixa ele.”
    Ufa, me livrei daquela. Me virei em direção ao campo e decidi que não olharia mais pra trás de jeito nenhum, vai que eles mudassem de idéia? Começou o segundo tempo, o jogo continuou tenso, o campo estava encharcado e a bola não rolava, a torcida estava ficando maluca. Lá pelas tantas alguém jogou uma pedra pra dentro do campo, acertou a cabeça do bandeirinha, que ficou sangrando muito e teve que ser substituído.
    O tempo passou, a ansiedade cresceu e nada de gol do Xavante. Até que passados 40 minutos de jogo o Brasil armou uma jogada pela direita, a bola foi cruzada na área, se deu uma confusão e sobrou dentro da área. Adivinhem quem apareceu para guardar? Ele mesmo, Luizinho, Gol do Brasil, Gol da classificação!!!! Me lembro até hoje de ver o gol na TV no outro dia, tinha um torcedor atrás do gol (foi no gol do placar) que conservou o seu guarda-chuva intacto até o gol do Luizinho, quando saiu o gol, o cara começou a bater com o guarda-chuva na tela, destruindo-o.
    E assim são as comemorações dos gols decisivos, naquele dia não foi diferente. Em todo o Estádio, toda a Massa Xavante se enlouqueceu, uns pulavam, outros corriam, outros se deitavam nas arquibancadas, nas poças d’água... eu, que estava longe dos meus amigos, pulei, gritei, me ajoelhei, levantei e comecei a abraçar todo mundo que estava perto de mim, pessoas desconhecidas, mas que naquele momento tinham virado meus melhores amigos.
    Lá pelas tantas, adivinhem que surgiu ao meu lado? Ele mesmo, o “Negão Feijão”. Fiquei meio grilado, “o que eu vou fazer, será que esses caras querem me bater ainda?” Eis que o Feijão me agarrou pelas bochechas novamente, me sacudiu e começou a gritar: “GURIZINHOOOOO, GURIZINHOOOOO, É NOSSO, É O XAVANTE!!!”, depois ele começou a beijar as minhas bochechas, as mesmas que ele queria esbofetear a 45 minutos atrás.
    Comemoramos todos juntos. Eu e a “galera dos copos”. Foi uma grande lição, um baita presente de aniversário. Talvez até tenha sido um divisor de águas, um episódio importante para o término da maldita fase de adolescente rebelde sem causa. Hoje, 15 de Junho de 2011, faço 28 anos, não sou mais adolescente, me considero um rebelde, só que agora com causa. O que não mudou é que eu continuo sendo mais um membro da Massa Xavante, da Maior e Mais Fiel e que eu quero que alguém “guarde” aquele golzinho da classificação no dia do meu aniversário.
    Saudações especiais ao Luizinho Vieira, que a última vez que vi estava treinando o nosso co-irmão Farroupilha e ao “Negão Feijão” que nunca mais vi. 

    ------------------------------------------
    deJurandir Silva 
    paraxavantche@gmail.com
    data20 de outubro de 2011 17:18
    assuntoTexto do Blog
    enviado porgmail.com
    assinado porgmail.com
    Importante principalmente por causa das pessoas na conversa.
    ocultar detalhes 17:18 (4 horas atrás)

    Olá Sr. Munhoso!
    Tudo bem?
    Apenas hoje vi que o Sr. colocou meu texto no seu blog. Fiquei muitíssimo feliz em ver e em saber que gostou da história.
    Estás absolutamente autorizado a publicar meu texto onde quiseres!
    Vou passar a acompanhar seu blog também!
    Forte abraço!


    Jurandir Silva
    Engenheiro Agrônomo
     
    ------------------------
    deAntonio Luiz Munhoso xavantche@gmail.com
    paraJurandir Silva
    data20 de outubro de 2011 22:56
    assuntoRe: Texto do Blog
    enviado porgmail.com
    ocultar detalhes 22:56 (0 minutos atrás)

    Salve Jurandir!
    Que bom meu véio. "A História do Brasil Segundo o Xavante Munhoso - Cronologia de uma Paixão" terá um capítulo dedicado às memórias e narrativas da Torcida Xavante e, claro, já separei o teu texto. É uma história muito linda e realmente merece ser publicada.
     
    Um grande abraço.
    Xavante Munhoso
     

    sexta-feira, 9 de setembro de 2011

    Grande amigo Knopp!

    Desculpe responder tua mensagem somente agora. Estes últimos dias foram realmente eletrizantes para mim e toda a Nação Xavante.
    A importância deste Centenário torna-se maior quando o reconhecimento vem da parte de adversários. E no caso de torcedores áureo-cerúleos como tu, a alegria é maior ainda. Sei que nos embates desta vida sempre haverá pessoas dignas tanto cá quanto lá. Muitas vezes, a onda da paixão nos leva para cantos nada recomendável mas é muito bom saber que no meio de áureo-cerúleos e Xavantes tem muita gente boa e verdadeiros desportistas. Isto é o que importa e é isto que devemos fomentar nos momentos mais transloucados de nossas paixões clubísticas.
    Um grande abraço e que, na irracionalidade daqueles mais desvairados, sempre exista torcedores com a paixão e a elegância com que torces para o teu E. C. Pelotas.
    Adversários, sim e muito. Inimigos, jamais.

    Xavante Munhoso - 08 de setembro de 2011. 

    Dia 1 do século II

    Xavante Munhoso na área... Gol do Brasil!
    Cresce, Xavante!, uma nova maneira de torcer.
    Estamos no dia 1 do século II e trabalho deve ser a mola mestra destes novos tempos. Zoar é bom e necessário para manter o sangue fervendo, mas sem trabalho, não há progresso. Eu sei, já ganhamos de Cruzeiro, Atlético Mineiro, Santos e Flamengo de Zico, mas o título de Campeão Nacional escapou. É preciso muito trabalho para voltar ao patamar maior. Zoar é bom e necessário para manter o sangue fervendo, mas há um novo século a ser construído com trabalho, muito trabalho. Festa, só em Bra-Pel.

    quarta-feira, 7 de setembro de 2011

    G. E. Brasil – 100 anos de Glórias

    Enfim, o grande dia chegou. O Centenário do G. E. Brasil é uma realidade. Cenas voltam à tona e a emoção toma conta de todos nós Xavantes. Relembramos Breno e  Salustiano como um  grande irmão e há partir daí passamos a viajar por este século de glórias. Na roda viva do tempo, ciclos repetem-se como um relógio e o primeiro Campeão Gaúcho vai escervendo a sua História.
    Em seu primeiro jogo do G. E. Brasil, muitos tiveram a graça de serem levados por um pai, uma mãe, um irmão, o tio ou o avô... Eu costumo dizer que fui criado a campo e desde que me conheço por gente sou Xavante. Sou de uma época em que íamos ao jogo que tivesse na cidade (Brasil, Pelotas ou Farroupilha). Minha turma era grande e um tentava "converter" o outro. Muito cedo desistiram de querer fazer a minha cabeça, pois eu já a havia perdido pelo nosso Xavante querido.
    Realmente, Breno Corrêa da Silva e Salustiano Brito deram o pontapé inicial neste jogo centenário. A eles, toda a honra e toda a glória. Todavia, mesmo com toda a gana, toda a raiva e toda a raça com que se empenharam na tarefa Divina recebida, jamais imaginariam o desenrolar desta contenda. O novo Clube cresceu,  e  no dia 7 de setembro de 1917, com apenas seis anos de carreira esportiva, ganha o seu primeiro título de Campeão da Cidade. Esta conquista foi apenas o prenúncio das grandes façanhas que nosso Rubro Negro viria a aprontar, pois com o Bi de 1918 e o Tri-Campeão Citadino em 1919, conquista definitivamente a Princesa do Sul. Uma multidão passa a acompahar os jogos  do Rubro Negro e a situação fuge do controle com a Massa definitivamente identificada com o novo Clube. Sabidamente, hoje o G. E. Brasil não é um clube que tem uma torcida e sim "Uma Torcida que tem um Clube".
    Somos conhecidos de norte a sul do País e no Interior do Estado indiscutivelmente nossa fama arrebata a glória de ser "A Maior e a Mais Fiel". Divergentes que somos, ao longo deste primeiro Centenário, tivemos cerca de sessenta e duas (62) "Torcidas Organizadas". Isto prova que sempre queremos mais e jamais acomodamo-nos na mesmice do tudo pronto.
    Milhares de anônimos construíram esta História no berro e na raça e não importa se o jogo é contra o Arealense ou contra o Flamengo de Zico, sempre haverá um coração Xavante a pulsar como se o jogo fosse de Copa do Mundo. Temos centenas de jogadores consagrados pelas conquistas dentro de campo mas humildemente lembramos a todo instante de Marcola, mais que uma lenda, parte de nós. Este negro franzino, trabalhador e cachaceiro conquistou-me de vez no dia em que eu o vi caído aos pés de nosso alambrado a bradar como um sinal Divino: "Rubro-Negrooooô! Rubro-Negrooooô!". Nunca mais fui o mesmo e acho que este foi o meu verdadeiro batismo. 
    A organização desta Torcida de tantas façanhas e de tantos nomes, começou a auto-identificar-se em grupos quase que por acaso na década de 50 quando Pedro Karini, um fanático torcedor, passou a levar uma faixa em todas as competições em que o G. E. Brasil participava. Com autoria de Sérgio Luís Cassal de Andréa, esta “tira” dizia profeticamente: “A MAIOR E A MAIS FIEL TORCIDA DO INTERIOR”. Expressão forte, logo caiu no gosto popular e até hoje identifica a torcida mais atuante no Interior do Rio Grande do Sul. Por tudo isto, para homenagear nosso Clube temos obrigatoriamente que parabenizar nossa Torcida, construtora da grande Nação Xavante. Parabéns Torcida Rubro Negra! Hoje e sempre "A Força do Interior".
                                                                                                                             Xavante Munhoso
    Sete de Setembro de 2011











    sábado, 3 de setembro de 2011

    Pesquisador Izan Muller da Silva

    Xavante Munhoso na área... Gol do Brasil!

    Bra-Pel é Bra-Pel e a polêmica faz parte deste embate. Segundo as estatísticas apresentadas na "Crônica Especializada", o G. E. Brasil está a três (3) gols da estupenda marca de quinhentos (500) gols feitos na defesa áureo-cerúlea. Em isto acontecendo, foi festejar uma barbaridade mas lanço, à luz da verdade, a palavra de meu amigo Izan Muller da Silva, grande pesquisador e integrante da equipe encarregada da elaboração do Livro do Centenário do G. E. Brasil: "Tendo em vista que está sendo noticiado nos meios de comunicação da imprensa esportiva de Pelotas, através do jornal escrito, rádio, televisão e internet (diversos blogs), os números do Clássico BRAPEL, que teriam sido realizados dos 347 que estão sendo considerados, 238 no Estádio Bento Freitas e 109 na Boca do Lobo.
    E eu sendo apenas o cidadão anônimo que cedeu seu Banco de Dados sobre os Clássicos Brasil e Pelotas, tanto para o Livro do Mário Amaral e Sérgio Osório e depois o do Jota Éder. Vou discordar destes números.
    Apresentando em anexo uma tabela com todos os jogos do clássico, com o número do clássico, data, resultado, em que estádio foi realizado e por qual campeonato. E ainda há uma observação sobre quando o clássico foi disputado em outro estádio e até em outras cidades. Depois uma segunda tabela com os outros 60 clássicos que foram realizados e não sendo considerados, e destaco em cinza (6 clássicos que deveriam estar incluídos nesta relação).
    Os números divulgados são esses:
    Jogos – 347
    Vitórias do Brasil – 122
    Empates – 118
    Vitórias do Pelotas – 107
    Gols do Brasil – 497
    Gols do Pelotas – 480
    Jogos no Bento Freitas – 238
    Jogos na Boca do Lobo – 109
    Discordo principalmente quando o assunto é referente à quantidade de jogos no Bento Freitas e Boca do Lobo. Mesmo considerando todos os estádios do Brasil, a Estação também chamada de Dr. Augusto Simões Lopes, que foi casa do Brasil até 22.05.1927, nesta data o clube inaugurava o Estádio Nossa Senhora Aparecida no Bairro Simões Lopes, jogou lá até 1943, pois no dia 23.05.1943 era inaugurado o Estádio Bento Freitas. E se ainda somar com todos os jogos realizados em Estádio Neutro não chega aos 238 jogos realizados no estádio do Brasil que estão sendo divulgados.
    Essa contagem não leva em conta os clássicos jogados em Rio Grande e Bagé, nem quando o Campeonato Citadino instituía o Turno Neutro, em que os clássicos eram jogados com mandos invertidos, exemplo Brasil X Pelotas no Nicolau Fico, Pelotas X Farroupilha no Bento Freitas e Farroupilha X Brasil na Boca do Lobo e mesmo critério quando o jogo era contra o Bancário."

    Quanto aos resultados em anexos, já os tenho e aos pouco vou pesquisá-los.