domingo, 19 de abril de 2020

Moeda


Tchê!
O Povo! Ingrediente fundamental para um bom suco. Manuseado adequadamente na mão de um "bom" político rende frutos que passam de geração para geração. Não acredita? Dá uma olhada nos nossos representantes no Congresso Nacional. Tem Deputado, tem Senador que já estão lá há dezenas de anos. Alguns sobrevivem das regalias palacianas desde os tempos do Império. E nós aqui, a espera de um respirador... Ah! O Povo! Chutado ora pela esquerda, ora pela direita. E quando chega o centrão? Aí é que o caldo engrossa porque muitas vezes neste grupo estão os mais espertinhos. Ávidos por uma boa mamata apoiam cada besta mais cruel que até o Diabo duvida. "Eeeeeeê vida de gado" diz o verso perfeito. Povo! Povo! Povo! Faz arminha. Se aquele que embolsou a família numa tremenda corrupção estava ruim, o que dizer deste psicopata da vez que se diverte com uma simples caneta Bic? Povo! Povo! Povo! Que Deus te acuda! O verdadeiro Deus. Não este do Jair “messias” Bolsonaro e seu grupo de falsos profetas.



Foto de Xavante Munhoso


sábado, 11 de abril de 2020

Flor de Maracujá

Tchê!
O que dizer se as palavras não chegam perto dessa beleza?
Ah! Essa abelha que sorve cada cantinho deste pólen sedutor.
Taí a felicidade.

Foto de Xavante Munhoso



O tempo


Este que por mim passou
De certo é maior do que
Aquele que ainda virá.
Dor?
Não.
Hora de aproveitar
Relembrar o bom
Corrigir o erro
Enfrentar
Arrojar
Viver
O que me restar
Tempo, tempo, tempo
O que será?




sexta-feira, 10 de abril de 2020

Clic


Sob minha lente
Rainha, sonho, o que for
Sob minha lente
Futuro, presente, fulgor
Sob minha lente
Realidade, desafio, amor
Sob minha lente
Abraço, aconchego, vida
Sob minha lente
Suspiro, esperança
Sob minha lente
Viagem bem-vinda.
Sob minha lente...
Flor



quarta-feira, 8 de abril de 2020

Olha aqui

Hoje não tem jogo do Brasil no Estádio Bento Freitas.
#Fiqueemcasa

Torcedora Eliz - Foto: Xavante Munhoso

terça-feira, 7 de abril de 2020

Olha ela

Alheia a esta pandemia
Posa cada vez mais bela.
Alheia a esta pandemia
Usa a Terra como passarela.
Alheia a esta pandemia
Ilumina esta vida quimera.
Alheia a esta pandemia
Desfila como sonho ou como fera.
Alhea a esta pandemia
Continua a vida dela.



sábado, 4 de abril de 2020

Quanto vale um trabalhador


Tchê!

Nunca vi tanto patrão querendo que seus empregados larguem a segurança de seus lares para irem trabalhar.

Foi show ver aqueles carrões todos desfilando numa imploração absurda e sem cabimento.

O mundo todo clamando para que as pessoas fiquem em casa e meia dúzia de abonados buzinando em seus veículos dotados de ar condicionado na contra-mão. No interior, madonas de máscaras último modelo. Talvez até importadas de alguma viagem ao exterior.

Mas o trabalhador decerto terá que “pegar” ônibus, metrô, ou barca lotado de gente. Todos pobres em busca do pão de cada dia.

“Voltem ao trabalho!”

Óh súplica cruel. E a vida? Onde fica?

“Se não trabalhar não ganham o sustento”, dirão.

Mas o que pagam por este trabalho é o justo?

Quanto ganha um professor, um mecânico, um policial, um atendente de qualquer balcão dessas lojas que rogam pela volta ao trabalho?

É minha gente. Pense nisto. Esse Covid-19 veio por as cartas na mesa.

Corrijam-se enquanto é tempo.





Alma nova - Zeca Baleiro


Sempre que te vejo assim
Linda nua e um pouco nervosa
Minha velha alma cria alma nova
Quer voar pela boca quer sair por aí
E eu digo calma alma minha calminha
Ainda não é hora de partir
Sempre que te vejo assim
Linda nua e um pouco nervosa
Minha velha alma cria alma nova
Quer voar pela boca quer sair por aí
E eu digo calma alma minha calminha
Ainda não é hora de partir
Então ficamos minha alma e eu
Olhando o corpo teu sem entender
Como é que a alma entra nesta história
Afinal amor é tão carnal
Eu bem que tento, tento entender
Mais a minha alma não quer nem saber
Só quer entrar em você
Como tantas vezes já me viu fazer
E eu digo calma alma minha calminha
Você tem muito que aprender
E eu digo calma alma minha calminha
Você tem muito que aprender
Então ficamos minha alma e eu
Olhando o corpo teu sem entender
Como é que a alma entra nesta história
Afinal amor é tão carnal
Eu bem que tento, tento entender
Mais a minha alma não quer nem saber
Só quer entrar em você
Como tantas vezes já me viu fazer
E eu digo calma alma minha calminha
Você tem muito que aprender
E eu digo calma alma minha calminha
Você tem muito que aprender
E eu digo calma alma minha calminha
Você tem muito que aprender