Tche!
Mas olha quem apareceu cá prás bandas
da Cândido Portinari.
Nem sei o nome dele, mas estou
chamando de Zinho. Preto como a noite mais breu, cansado, esfomeado e com sede
se abancou na calçada com uma carinha cativante qual sol em praia no verão.
No primeiro olhar já foi chegando e
eu, que não sou de ferro, correspondi num cafuné irresistível.
De pronto a Jacondina, minha
cachorra, embeiçou num ciúme prá lá de metro. Vai ser difícil ele ficar comigo,
mas se até amanhã ele rondar por aqui lhe dou um colo e uma casinha. Depois
resolvo a questão com minha fiel cadela.
Agora, o bom, bom mesmo é o dono do
guaipeca aparecer e levar o bichinho alegre e faceiro.
Daí, se você leu até aqui, repercute
para este caso ter um final feliz para o cachorro e para quem o perdeu.
Vá que tenha alguma criança clamando
e isto não podemos deixar acontecer.
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