quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Meu fiel escudeiro

Foi a partir do anos 70 que aposentei o meu primeiro rádio. Um Sharp louco de bom que cabia na minha mão e era fácil de carregar. Só que eu não aguentava ouvir os caras grudados na Guaíba, na Farroupilha e outras lá de Porto Alegre mais preocupados com os jogos da Capital do que com o que acontecia aqui no Bento Freitas. Não teve outra, meu primeiro de pilhas grandes bateu direto com os mistos. Eles davam volume, eu respondia a altura. No começo tive alguns contratempos mas logo logo a turma me deixou de lado e abriu espaço. A cada gol do Brasil, então, eu quase arrebentava os tímpanos de quem estava do meu lado. Hoje o meu fiel escudeiro é este da foto, mas já tive muitos porque não é qualquer um para me aguentar quando se trata de G. E. Brasil e a maravilhosa Torcida Xavante.


sábado, 25 de novembro de 2017

Brasil 3X2 Criciúma

Jogo ontológico, vem provar que o futebol às antigas ainda existe. Sou Xavante, logo existo.




















terça-feira, 21 de novembro de 2017

A chave da casa

Meu pai tem noventa anos. Há mais de sessenta morava na casa que ele mesmo construiu. Tem três filhas e garantiu a cada uma um teto para morar. Ainda ajudou a criar dois netos recebendo-os num momento de grande precisão.

Quando jovem trabalhou no DEPREC e embarcado conheceu outros rincões. Mas foi como pedreiro e pintor que ele realmente fez a sua vida. Trabalhando de sol a sol ajudou a construir inúmeras casas e conquistou uma clientela numerosa que o requisitava a toda hora. Para construir, reformar ou pintar lá estava ele sempre pronto.

Nem sempre o seu serviço era pago em dinheiro porque para muitos a tarefa era feita nos antigos mutirões. Parentes e amigos o requisitavam em suas necessidades e a paga era na base do churrasco, da confraternização ou do obrigado.

A cada filha que casava lá ia tijolo a tijolo erguer o novo lar. Três casas perto uma da outra, garantiria os laços e o aconchego quando a velhice chegasse.

Mas o tempo foi passando. Aposentadoria, pouca visão, vigor físico diminuindo e um grande golpe com a viuvez trouxe uma dependência nunca antes experimentada. O homem forte e trabalhador perdeu vez. Acender um simples fogão a gás passou a ser tarefa perigosa devido ao “esquecimento” cada dia mais frequente.

Meu pai passou a almoçar comigo e voltava para a sua casa levando a janta na marmita. Infelizmente os problemas só aumentavam. Pressão alta, quedas cada vez mais frequentes e perda da noção do que acontecia a sua volta.

Não teve outra saída e morar comigo foi a solução. Mas todos os dias meu pai ia até sua casa, pois basta atravessar a rua. Abria e fechava as janelas, acendia a luz, olhava a churrasqueira, sentava em sua velha cadeira de balanço para à tardinha voltar para o seu novo cantinho. Enfim, uma rotina simples, mas que o mantinha de posse dos seus bens.

Quando ainda tinha alguma lucidez, concordou em ceder parte da casa dele para um neto colocar um negócio. Todos nós achávamos que era uma boa e a concordância foi geral. A casa que morria pouco a pouco voltaria a ter vida.

Mais ou menos um ano depois a coisa se complicou. Aquele pedreiro hábil passou a ser um estorvo em sua própria casa. Sem entender as transformações, baratinava-se entre uma repreensão e outra. Uma parede nova ou uma janela lacrada lhe atordoavam as ideias cada vez mais confusas.

Mesmo assim meu pai seguia em sua procissão ao outrora ninho de amor. Cada vez mais trôpego, mente fugitiva a se agarrar num lampejo ou outro qual náufrago numa taboa em alto mar.

Mas, há alguns dias numa de suas visitas à velha casa, suas pernas tremeram além da conta. Num esbarrão num móvel uma caneca caiu ao chão espatifando-se.

Triste sina de quem tanto fez por filhas, netos e tantos parentes e amigos. A caneca era de estimação e estampava o rosto de gente bem mais importante segundo os valores de agora.

Bronca daqui, bronca dali e o resultado doeu na alma. Tiraram-lhe a chave da casa que ele mesmo construiu. Parece que era a deixa, o sinal, a oportunidade que queriam para expulsar de vez o pai e avô que tanto proveu.

Ontem eu acompanhava meu pai em sua “visita” a casa. Chegou, parou em frente ao portão e enfiou a mão no bolso para pegar a chave. Que chave? Não tinha chave da casa. Não tinha chave do portão. Não tinha nada. Esta cena foi demais em mim; daí este desabafo.

É muito triste ver a angústia de meu pai por não ter mais acesso a sua casa. Sempre que ele me fala “daquela casa” eu digo: “pai esta casa aqui também é sua. Foi o senhor quem construiu como as outras”. E tento confortá-lo dizendo que aqui não falta nada para ele.

Dou graças a Deus porque meus filhos sempre respeitaram e têm o maior carinho pelo avô. Isto além de obrigação é gratidão. Afinal, se temos um teto para morar foi com o suor de meu pai que tudo aconteceu.

As visitas que meu pai faz a casa dele estão escasseando. O tempo está apagando de sua memória até o nome daqueles que hoje moram lá. Mas uma pergunta meu pai replica a todo instante: “Por que eles têm a chave da casa e eu não?”.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Fabrício Cardoso: o Xavante da Tia Jurema

“... A ameaça de rebaixamento fez a direção do clube se lembrar desta reserva de amor negligenciada. Livre da exclusão econômica, a xavantada de raiz voltou com apetite. Os ingressos se esgotaram 24 horas antes das peleias contra o Paraná e o ABC. Vencemos as duas. A torcida do Brasil não é plateia, faz parte do espetáculo...” – Fabrício Cardoso – Jornalista Gaúcha ZH Esportes


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Observação: Mesmo correndo risco, esta roubartilhei dos facebookianos. Mas, antes, deixei o meu comentário lá: "Tche! Isto é um coice no estômago, mas é a mais pura verdade. Obrigado Fabrício Cardoso pela lucidez e coragem descrita neste desabafo".

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Dependência verbal

Não, não tem nada a ver com a língua mãe e nem com qualquer outro idioma. É apenas uma manifestação adversativa baseada em notícias (ou rumores?) que pipocam aqui e acolá. Também não confundam com regência verbal porque aí a coisa pode complicar ainda mais. Vá que você seja guiado até alguma proposição nada a ver porque o assunto, em que pese esta maluquice, tem a ver é com propinoduto.

De há muito que tenho um pé atrás com relação às verbas faraônicas que certos clubes recebem de federações e empresas midiáticas. Até perdi a conta de quantos me disseram que o futebol “moderno” depende desses valores. Mas por que a astronômica diferença entre os poucos que ganham muito e aquela porrada de medianos que ganham apenas um engasga gato?

Parece um pacto eterno a dizer que quem está na parte de cima não será jamais desbancado por aqueles da metade da tabela para baixo. Sei, uma vez que outra um emergente vai lá e belisca um título, como no Rio Grande do Sul por exemplo. Mas quanto ganhou o Campeão Gaúcho e quanto ganharam os grandões de Porto Alegre?

Mas a roda da fortuna pode mudar. Não que seja justa porque em futebol o que precisamos é de organização, competência e aposta nos verdadeiros talentos que brotam constantemente nos campos brasileiros e até do mundo inteiro. Parece que falo de dinheiro e até pode ser, mas o mais importante é o ciclo.

Em nosso País está tudo em boca de siri, mas nos esteites já tem até delação premiada. E olha que na terra do Tio San a moeda é dólar. Dólar americano, claro.

Sem Blatter, a limpeza da Fifa respinga em outros órgão do “football association” e, claro a CBF não tem como escapar. O senador Romário já disse: “Marco Polo Del Nero é mau caráter” entre outras cositas más e agora o presidiário ilustre José Maria Marin afirma via advogado americano: “Estava em campo, mas não participava do jogo”, numa alusão a seu sucessor Del Nero.

Mas o que os nomes de Blatter, Del Nero e Marin tem a ver com esta maluca “dependência verbal”? Dizer tudo pode ser um exagero porque este mar de lama há muito se tornou um oceano.

Estes três caíram em desgraça, mas bancadas polidas e brilhantes de grandes conglomerados mediáticos estão com o deles na reta. Mesmo em tempos de imagem digital os chuviscos irão empanar a telinha empurrando a “família” para o brejo. Podem até escapar de “lava-jatos” e investigações em seus devidos países, mas do “birôt” americano não.

É aí que mora o perigo. Um escândalo, corrupção ou qualquer turbulência mais séria pode cortar o boon advindo com o alinhamento e a propaganda patrocinadora via CBF, federações e redes de tv.

Clubes acostumados à verba fácil, apadrinhada e de cunho inúmeras vezes político perderão a boquinha. Será o caos? Até pode ser, mas de certo que será transitório e sempre haverá uma nova ordem.

Organização e planejamento é um antídoto eficaz para enfrentar problemas futuros. E criar alternativas a este “canto das sereias” dando o devido valor a real coluna sustentadora do futebol também será uma medida de grande importância.

A tv veio como salvadora é verdade, mas verbas bilionárias acabam interferindo no placar indiretamente. Hoje pouco importa se o estádio está vazio desde que o negócio gire via contratos gordos e seletivos.

A evasão das arquibancadas é algo assustador e a continuar assim o futebol do futuro será tão somente um jogo holográfico.

Enquanto isto não acontece, é hora de berrar. Chutar poltronas esponjosas e sacudir os dirigentes na esperança de uma retomada aos tempos em que o TORCEDOR era a razão de ser de clubes centenários.

Afinal, “não é só futebol; é nossa vida!”.


terça-feira, 14 de novembro de 2017

Seja bem-vindo João!

João - Foto: Gustavo Pereira

Minha nossa! O que dizer numa hora dessas a não ser agradecer e parabenizar a Direção do G. E. Brasil por tamanha grandeza. Num ano de tanta peleia ver o sorriso desse garotinho derrete qualquer coração. Seja bem-vindo João! Que tu simbolizes os milhares de novos Torcedores que a Nação Xavante há de receber cada vez mais.

Não é de hoje que a mística Camisa Xavante atrai Torcedores de outras plagas. Mas o caso do João é digno de registro diante do atrativo que o futebol mundial tem exercido em nossos jovens que sem pestanejar vestem Barcelona e outros mais da famosa “Liga Europeia”.

Com sete anos, João criou laços com o G. E. Brasil por conta própria. Foi na décima sétima rodada do Campeonato Brasileiro – Série B de dois mil e dezessete. Alguma decisão? Vitória importante? Não.

Muito pelo contrário. No dia vinte e cinco de julho o G. E. Brasil perdeu para o ABC por um a zero jogando no estádio Frasqueirão, em Natal. Há pouco o Clube trocara o consagrado treinador Rogério Zimmermann pelo quase desconhecido Clemer que estava em sua segunda partida a frente do Rubro Negro da Princesa do Sul.

Claro que a Torcida Xavante estava representada, mas em pequeno número devido a vários fatores dentre eles a distância (cerca de 3.400 Km) e principalmente por tratar-se de um jogo em dia de semana (terça-feira, 19h15).

Então o que encantou o mineirinho João a torcer um clube do Rio Grande do Sul quando em seu Estado tem times como o Cruzeiro, o Atlético Mineiro, o América Mineiro, dentre outros?

Bem, não sei explicar. Mas tenho defendido uma ideia em meus escritos que pode vir de encontro a este fenômeno: “não é só futebol; é nossa vida!”.

E é isto que o pequeno João vai vivenciar na mais profunda realidade de uma partida de futebol no Estádio Bento Freitas. O Caldeirão Xavante estará de braços abertos para receber esta joia em seu batismo de fogo.

Quis o destino que o adversário da vez seja novamente o ABC de Natal. Que a vitória agora nos sorria e sele esta paixão que decerto já nasceu grande e vai durar para sempre.

É isto aí João!

Mineirinho de Belo Horizonte, fugiu a regra e meteu o pé na porta encarnando de vez o Espírito Xavante. Arrojado, fez valer o seu desejo e foi abençoado pelos “Deuses do Futebol”. Claro que pelo caminho encontrou anjos. Uns bem pertinho representados em sua família que o apoiaram desde o início e outro na pessoa de Leandro Sinotti que de imediato cobriu o João com o Manto Sagrado num abraço simbólico de toda a Torcida Xavante.

Leandro Sinott e João - Foto: Diário Popular Digital

domingo, 12 de novembro de 2017

Primeira página

Paysandu 2 X 3 Brasil, décima terceira rodada, quarenta e cinco pontos, fase derradeira do Campeonato Brasileiro – Série B de dois mil e dezessete e a euforia na Torcida Xavante marca definitivamente o novo momento do G. E. Brasil nesta competição nacional.

Restam ainda três jogos. Brasil X ABC, no Estádio Bento Freitas; Boa Esporte X Brasil, no Estádio Municipal de Varginha; e, a gran finale, Brasil X Criciúma, novamente no Estádio Bento Freitas.

Para mim, que nunca tive dúvidas quanto à permanência do Xavante na Série B do Brasileirão, a disputa agora é por uma melhor posição no ranking nacional. Isto passa despercebido ao torcedor mais imediatista mas trás benefícios futuros aos clubes.

Copa do Brasil entre os profissionais ou competições nas Categorias de Base, por exemplo, são conquistas que podem vir via ranking, além, claro, de maiores ou menores verbas federativa ou confederativa.

Esta Primeira Página tem outro motivo a ser comemorada além da permanência entre os quarenta melhores times brasileiros. Depois da queda de Rogério Zimmermann, assumiu um treinador totalmente temeroso para muitos Torcedores Rubro Negros. E não é prá menos. Trocar RZ por Clemer foi uma decisão, no mínimo, muito corajosa de Ricardo Fonseca, Presidente do Brasil.

Zimmermann, consagrado por seus feitos não só na Casa Mata, mas em várias outras ações no Clube, vinha de uma fase muito ruim, mas tinha um lastro de vitórias que levavam uma parcela significativa de Torcedores a acreditar que ele merecia e devia continuar treinando o Time do Bento Freitas. De outro lado, Clemer, identificado com o Internacional de Porto Alegre, teria muito que mostrar e provar para justificar a ousadia de Ricardinho.

Mais uma vez, o combatido Ricardinho acertou e tapou a boca da corrente facebookiana que o defenestraram injustamente. Clemer chegou com um novo discurso e trazendo o sonho de chegar à Série A do Brasileiro. Ainda não deu a tão sonhada ascensão (para mim, é), mas a alegria voltou e a cidade veste Vermelho e Preto cada vez mais.

Paralelo à alegria da Primeira Página, temos um golpe de mestre que será determinante à Casa cheia nos últimos jogos do Brasil. E, mais uma vez, Ricardinho é o pivô dessa bagunça maravilhosa. Ingresso a dez reais. Quer coisa melhor? Vitórias em campo e déis pilas na bilheteria?

Enfim, “tudo está no seu lugar” como tão bem diz a letra de Benito di Paula. Adrenalina à flor da pele o campeonato inteiro e adversário “pianinho” é mais do que justo para homenagear os quarenta anos do “Seletivo-77”.






quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Ressaca da boa

“Eeeeeeêe Rubro Negro vem aí! Eeeeeeêe Rubro Negro vem aí!”
“Vai dar trabalho! Vai dar trabalho!”
“Hah hah hah hah, se roubar vai apanhar!”
“Rubro Negrooooooôo! Rubro Negrooooooôo!”
“A e i a o u...”

São cantigas, jargões, gritos de guerra ou o que quer que seja que caracterizam as torcidas como a do G. E. Brasil e a de tantos outros clubes em nosso País. O mais pacato cidadão transforma-se ao entrar em um estádio de futebol. Em se tratando de Estádio Bento Freitas, então, é um colosso.

Mas os tempos são outros e a tv paga para os cidadãos ficarem comodamente em suas casas bebericando e comendo sanduíche (aí RZ) enquanto o ostracismo toma conta das Arquibancadas. Salvo um jogo ou outro, vemos um deserto de concreto enquanto os atletas digladiam nas arenas modernas e apáticas. Em que pese as linhas arquitetônicas modernas, bem construídas e caras, disputam o espaço apenas com propagandas e astros da mídia engravatados e cheios de empáfia.

Cadê o Marcola, o Ordinário, o Andrezinho, o Fon-Fon e tantos outros personagens tão importantes quanto os atletas em campo? No caso do Estádio Bento Freitas, estão apartados por um ingresso a sessenta reais. Até o quadro social mingua nuns quatro mil e pouco, graças ao check-in pago em tempos de desemprego geral.

Só que não! Ontem foi diferente. A sinergia tomou conta da cidade e “A Maior e Mais Fiel” desceu a Princesa Isabel. Brancos, pretos, ricos, pobres e todas as castas da sociedade se fez presente no Caldeirão da Baixada. Do Areal ao Fragata, do Navegantes à Santa Terezinha, da Praça Cel. Pedro Osório à Curva da Morte, vinham num desatino sem igual. Também, a dez reais quem ficaria enclausurado à tv?

O fenômeno provou. A Torcida Xavante não esmoreceu, apenas está inviabilizada financeiramente. Bastou um facho de luz iluminar nosso Presidente para a resposta ser em alto e bom tom. Sei que Ricardinho não pode manter o preço a dez reais eternamente, mas não precisa voltar aos angustiantes sessenta contos por um jogo de futebol. Mesmo que este jogo seja do G. E. Brasil, a sessenta reais não tem como o Bento Freitas lotar nos dias atuais.

Tudo tem um preço, eu sei. O meu hoje é esta ressaca. Garganta seca, voz rouca e as dores pelo corpo todo mostram que já estou queimando óleo. Afinal, só de Torcedor, tenho mais de cinquenta anos. Desde os nove acompanho o Xavante e o que eu vi, torci e senti ontem não é a qualquer instante que acontece.

Time à antiga; Torcida à antiga; claro, só podia dar vitória do Brasil. Estádio lotado, Brasil dois, Paraná Clube zero e a Torcida Xavante feliz é tudo que precisamos nestes tempos bicudos. Mais uma vez parabéns Ricardinho por atender o apelo da Nação Xavante.











“Não é só futebol; é nossa vida!”

domingo, 5 de novembro de 2017

"não é só futebol; é nossa vida”

Tche! O que falar nesta hora? Desesperados xingam e pedem a volta de RZ e os mais otimistas agarram-se a poltronas rotas enquanto olham para o Santo com desconfiança. Já há quem pede a saída de Clemer e outros tantos clamam por Hélio Vieira. O Presidente, que não é de ferro, baixou o ingresso para dez reais passando o bastão para a Torcida. Cabe “A Maior e a Mais Fiel”, de novo, salvar a lavoura.

Brasil X Paraná é jogo para lotação completa. Ganhando, embala e escapa de vez da degola. Perdendo, vai rolar cabeças e adeus sonho de mais uma reeleição. Os nervos estão à flor da pele, o coração a mil e a agitação é total.

É hora de fazer valer a nova ordem: "não é só futebol; é nossa vida”. Isto mesmo, se está ruim em décimo quarto, imagina caindo para a Série C? Eta paixão doida esta!

Paraná, Paysandu, ABC, Boa Esporte e Criciúma em rota de colisão com o G. E. Brasil nesta reta final. Há quem diga que quarenta e cinco pontos salvam, mas espero no mínimo três vitórias para poder zoar um pouco de nossa própria agonia.

Acredito que escaparemos, mais uma vez, mas não custa secar os adversários diretos. Goiás, Criciúma, Paysandu, Figueirense, Boa Esporte, Brasil, Guarani, CRB e Luverdense disputam ponto a ponto a absolvição por seus erros. Aquele gol perdido, aquela falha na defesa pode fazer a diferença na pontuação final. Tem ainda o Náutico e o Santa Cruz, mas estes nem os aparelhos os salvarão e vão morrer abraçados ao lanterna ABC.

Faltam cinco jogos. Cinco decisões daquelas que podem entrar para a História. Que a força e a vontade seja o grande diferencial e nos brinde com um final de campeonato feliz. Repito: "não é só futebol; é nossa vida”.


sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Ingresso Compartilhado Xavante triunfou

Janaína Dos Santos Motta e outras 2 pessoas compartilharam a publicação de Ingresso Compartilhado - Xavante.
Ingresso Compartilhado - Xavante
A torcida pediu e o Grêmio Esportivo Brasil escutou!!!
Que o Ingresso Compartilhado - Xavante tenha plantado uma semente no coração de cada Xavante. Cada sócio ao realizar o seu check-in ganhará um ingresso, leve uma pessoa que faz tempos que não vai ao estádio, leve uma pessoa que não tem condições, leve uma criança...
Doações serão recebidas na Tribo Xavante, mas sugerimos que você mesmo convide alguém, entrem juntos pelo portão do Bento Freitas, MAS CUIDADO, pois garantimos que a sensação será como a de um gol de placa!!!
SERVIÇO DE JOGO
Os INGRESSOS PROMOCIONAIS custarão R$ 10 até terça (7), às 13h. Depois desse horário, as entradas irão custar R$ 20. O horário de atendimento da Central vai das 8h30 às 18h30, sem fechar ao meio-dia. A Tribo Xavante fica aberta de segunda à sexta das 9h às 18h30, e no sábado das 9h às 15h. Os ingressos visitantes custarão R$ 60 e R$ 30.
Os associados seguem fazendo o check-in. A confirmação de presença custa R$ 10, em todas as modalidades, exceto Sócio Família, na qual apenas o titular paga a taxa, e leva 1 (um) ingresso GRÁTIS. E ainda, o Sócio que pagar a mensalidade de NOVEMBRO, ou já estiver com ela em dia, NÃO PAGA CHECK-IN e também leva 1 (um) ingresso GRÁTIS. A Carteira Social será obrigatória, tanto na compra do check-in como na entrada no dia do jogo. É preciso estar com a mensalidade de OUTUBRO em dia.