terça-feira, 26 de agosto de 2014

É evidente

Que o debate está acirrado entre os que defendem o clássico Bra-Pel e os que priorizam o Campeonato Nacional.

Enquanto o jogo natalino escancara a vantagem do Xavante contra o lobo, a Campanha de 1985 mostra que não há limites para “A Maior e mais Fiel”.

Ano após ano, levamos vantagem sobre o Pelotas numa batalha infinda. Não acredita? Veja os números: Rubro Negros e áureo-cerúleos enfrentaram-se 362 vezes onde o empate aconteceu em 124 oportunidades. O time da avenida ganhou 111, mas o Brasil saiu vitorioso em 127 partidas. Até nos gols os números cantam a favor do Xavante porque das mil e onze vezes que as torcidas festejaram 511 foram do Brasil e 500 foram do Pelotas. Nesse cabo-de-guerra, em uma oportunidade o Brasil sagrou-se Campeão com nove jogadores contra onze do Pelotas em plena Boca do Lobo no dia 19 de fevereiro de dois mil e quatro. Às vezes a torcida da avenida não tem nem tempo de se acomodar nas belas arquibancadas de seu estádio porque já houve caso de, em apenas dezoito (18) segundos, o Brasil abrir o placar como Luiz Imperador fez em 2013. Uma máxima do futebol diz que “clássico é clássico”, mas com um saldo de dezesseis (16) vitórias e onze (11) gols dá para dizer que o lobão já virou freguês de caderno. Há ainda outros dados estarrecedores no confronto dos números entre o G. E. Brasil e o E. C. Pelotas. Entre eles, a invencibilidade como um elemento importante e, também aí, os dados estão a favor do Xavante. O Brasil tem a maior sequência de jogos sem perder: 17 partidas (do Bra-Pel 315 até o 331) e tem o maior período sem ser derrotado: 9 anos (do Bra-Pel 340 até o 353). Vale salientar que no estádio da Boca do Lobo, em 2013 completou 15 anos sem derrota. Cinco mil, setecentos e dezoito (5.718) dias compreendidos entre os anos de 1998 e 2013. Record absoluto.

Por outro lado, os Xavantes mais otimistas apostam suas fichas no Campeonato Nacional. E falam disso com propriedade porque já tiveram a felicidade de ganhar de um Flamengo de Zico, Adílio, Zagalo e outras feras do futebol brasileiro. Acaso? Claro que não porque esta vitória consagradora aconteceu em mais de uma vez. Tche! Não sei porque ainda duvidam da capacidade do G. E. Brasil. No rosário de times que perderam para o Brasil da Princesa do Sul somam-se Atlético Mineiro, Cruzeiro, Santos entre outros que normalmente povoam a ponta da tabela em qualquer campeonato. Claro que aí o buraco é mais embaixo porque não é só contra a nata do futebol brasileiro que os Xavantes lutam. Tem os clubes de Porto Alegre, a FGF, a CBF e até a FPF. Um jogo de interesses difícil de vencer. Difícil, não impossível e por isso mesmo a Torcida Rubro Negra mantém um bom relacionamento com os donos de empresas de ônibus. Do nada partimos em excursões memoráveis rumando ora à Santa Catarina, ora a Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro ou Amapá. Não importa. Tem jogo? Está no mapa? Então a Torcida Xavante vai.

No mar Vermelho e Preto tem aqueles que sonham mais ainda. Verdadeiros visionários que suspiram cada vez que ouve a palavra LIBERTADORES. Revolta e indignação é o sentimento desses (eu) quando ouve falar de Castor de Andrade, o bicheiro que foi acertar as contas com Deus. Tudo isso força o debate. Clássico Bra-Pel ou Campeonato Nacional? Qual a bola da vez?


Mais um Troféu ganho em Bra-Pel

Brasil 2 X 1 Cabofriense - 22.07.14 - Gravataí
Foto de Carlos Insaurriaga

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Indignação

Alguns Torcedores Xavantes estão indignados pelo fato de Rogério Zimmermann colocar o Time reserva para jogar dois Bra-Péis. Para mim, 99% dessa indignação só é possível porque o próprio Rogério Zimmermann resgatou nossa DIGNIDADE tanto naquela famigerada Segundona quanto na brilhante campanha no Gauchão 2014. Caso o Time reserva escalado por Rogério Zimmermann ganhe mais uma do Pelotas, como fica tal indignação? Sei que Bra-Pel é um clássico e por isso não tem favorito. E isto vale tanto para os reservas do Brasil quanto para os titulares do Pelotas. De mais a mais, já ganhamos na Boca do Lobo com apenas nove em campo e o Troféu ostento sempre que posso em meu próprio perfil.





domingo, 10 de agosto de 2014

Dia dos pais

Se Deus me desse um segundo com meu pai eu mostraria esta foto para ele.


Obrigado meus filhos!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Está cada vez mais claro que o julgamento foi Político


Um dia vamos provar que o Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo/PCdoB, atuou politicamente contra o Brasil. A seguir, mais um caso que escancara o uso de dois pesos e duas medidas contra o clube do Rio Grande do Sul:


"08/08/2014 07h38 - Atualizado em 08/08/2014 09h04

Duas medidas: Brasil de Pelotas foi punido em caso similar ao do Criciúma


Xavante também escalou jogador punido em outro clube, mas perdeu a briga em 2011. Presidente do STJD esteve nos dois julgamentos e deu vereditos

Por Rio de Janeiro

Criciúma foi absolvido por escalar Cristiano, punido quando atuava pelo Naviraiense
(Foto: João Lucas Cardoso)

A devolução ao Criciúma dos três pontos perdidos pela escalação do atacante Cristiano, em julgamento nesta quarta-feira, vai ao encontro da intenção do presidente do STJD, Caio Rocha: respeitar ao máximo o resultado em campo. Mas já houve pelo menos um caso muito semelhante com final diferente. Assim como fez o Criciúma, o Brasil de Pelotas escalou um jogador suspenso (o lateral Cláudio) por outro time (o Ituiutaba, de Minas Gerais) por uma competição do ano anterior (a Série C de 2010). Foi punido com a perda de seis pontos, e consequentemente rebaixamento na Série C de 2011.

Eduardo Szechir é vice-presidente jurídico do clube xavante e o representou no tribunal na ocasião. Acha que os casos, parecidos, foram julgados de maneira diferente.

- Creio que há, sim, dois pesos e duas medidas. Na época, consultamos a CBF e a Federação Gaúcha, tínhamos um documento da Federação Mineira afirmando que não havia pendência nenhuma, e escalamos o jogador de boa-fé. Não foi culpa nossa.

O Brasil de Pelotas entrou com uma ação na Justiça comum pedindo para que a decisão fosse revogada. Não conseguiu e disputou a Série D em 2012. Mas a ação continua em Porto Alegre como pedido de indenização por perdas e danos. 

No caso do Criciúma, houve absolvição por 4 votos a 2 por escalar Cristiano, punido por cinco jogos quando defendia o Naviraiense, no ano passado. O advogado do clube, Osvaldo Sestário, comentou o resultado, mas preferiu não apontar culpados.

- Provamos que nós não fomos culpados. Agora, de quem foi a culpa eu não sei. Levamos as consultas que fizemos ao tribunal e repasse de informações à CBF sobre o jogador. Cada caso tem uma peculiaridade, e nesse conseguimos provar que o Criciúma não agiu de má-fé - afirmou Sestário, que representava a Portuguesa no julgamento em que Héverton foi suspenso, no Brasileiro do ano passado.

Caio Rocha, atual presidente do STJD, participou dos dois julgamentos. No do Brasil de Pelotas, foi o relator e votou pela punição ao clube por infração ao artigo 214 do CBJD ("Incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente"). No do Criciúma, votou pela absolvição, no mesmo artigo.

Ele disse não se recordar bem do julgamento do Brasil de Pelotas e explicou o entendimento do tribunal sobre a situação do clube catarinense, afirmando que o objetivo do STJD é influir o mínimo possível no resultado de campo.

- O que torna essa situação do Criciúma singular é que o atleta passou por quatro clubes distintos após sair do Naviraiense, de federações diferentes, e não atuou em campeonatos nacionais. Com isso, as informações a respeito da regularidade dele se perderam. Acredito que o próprio jogador, que passou esse tempo inteiro em atividade, não sabia que tinha mais um jogo a cumprir. O Criciúma protocolou um ofício na CBF, mas não houve resposta a tempo, e o clube não tinha outra informação, então o escalou. A regra é que, quando o jogador muda de clube, a federação de onde ele vem informa se há alguma pendência.

A polêmica de tribunal com maior repercussão recente no Brasil foi no ano passado, quando a Portuguesa acabou rebaixada para a Série B com a perda dos pontos pela escalação do meia Héverton. Após expulsão contra o Bahia, o jogador da Lusa pegou duas partidas de gancho, mas entrou em campo contra o Grêmio. O Flamengo também escalou de forma irregular o lateral André Santos, contra o Cruzeiro - ele deveria ter cumprido suspensão por expulsão em jogo da Copa do Brasil.

Nova comissão foi criada

Caio Rocha participou dos dois julgamentos: votou contra o Brasil e a favor do Criciúma(Foto: Alexandre Durão)

Confusões envolvendo suspensões de jogadores que mudam de clube têm sido frequentes nos últimos tempos, e o STJD, visando diminuir esses problemas, criou uma comissão para se comunicar melhor com a CBF sobre punições e cumprimento das penas dos jogadores. A comissão é chefiada por Miguel Cançado, um dos auditores do STJD.

- O objetivo dessa comissão é melhorar a comunicação com a CBF e com os clubes. É claro que os clubes têm a obrigação de monitorar a situação disciplinar de seus jogadores, mas esse diálogo precisa ser mais claro. Às vezes, eles mandam ofício para o STJD sobre isso, e às vezes para a CBF. Nós apenas aplicamos a pena, mas não acompanhamos o cumprimento, isso é a CBF que faz. Por isso é importante que haja esse diálogo - explica Caio Rocha.


Entenda o caso

Pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, o atacante Cristiano foi escalado para o jogo diante do Goiás, quando tinha punição recebida em 2013 a ser cumprida. O Tigre foi denunciado no artigo 214 do CBJD, com pena de “perda do número máximo de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente, e multa de R$ 100 (cem reais) a R$ 100.000 (cem mil reais)”.

Quando defendia o Naviraiense, no ano passado, Cristiano foi expulso por agressão a um adversário. Pegou pena de cinco jogos de suspensão, mas só cumpriu um, automaticamente, na segunda partida diante do Paysandu, pela Copa do Brasil. Depois, o atacante não voltou a participar de competições nacionais e não pôde terminar de cumprir a pena naquele ano. Foi contratado após o Campeonato Paranaense, no qual defendeu o Londrina, já em 2014. O Criciúma alegou que não havia restrições no sistema da CBF ou mesmo foi informado quando pediu consulta sobre o atleta.

Cristiano jogou por 35 minutos contra o Goiás, fazendo sua estreia sem que o clube soubesse da suspensão. No julgamento, em 10 de junho, os advogados do clube catarinense alegaram que os sistemas da CBF não apresentavam registros de punição. Além da perda de três pontos, o Criciúma recebeu multa de R$ 1 mil. Há duas semanas, conseguiu reaver temporariamente os pontos em virtude de um efeito suspensivo, em vigor até o julgamento desta quinta, em que o clube foi absolvido."



http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2014/08/duas-medidas-brasil-de-pelotas-foi-punido-em-caso-similar-ao-do-criciuma.html


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STJD, UM TRIBUNAL CONTRADITÓRIO E SEM CREDIBILIDADE

Vocês viram essa? Mais uma do contraditório STJD (Superior Tribunal de Justiça [sic] Desportiva)…
Em 2010, ou seja, há quatro anos, o tribunal, que tem que ser justo, rebaixou o Brasil de Pelotas para a Série C do Campeonato Brasileiro. Sabem por quê?
Porque o time gaúcho colocou em campo um jogador que havia sido suspenso no ano anterior.
O jogador em questão é o lateral-esquerdo Cláudio. Jogava pelo Ituiutaba (MG). Exatamente como ocorreu no caso do Criciúma, que teve seus pontos devolvidos.
Eduardo Szechir, na época vice-presidente jurídico do Brasil, disse ter consultado a CBF e a Federação Gaúcha e nada encontrou de errado com o jogador. E mais: tinha em mãos um documento da Federação Mineira dizendo que não havia qualquer punição ao atleta.
Mesmo com todos esses documentos em mãos, o Brasil foi punido impiedosamente pelo STJD e acabou rebaixado.
E o Criciúma foi absolvido.
Aí eu recebo um monte de tuites de amigos que me seguem. Eles me alertam que o presidente da Federação Catarinense, da qual o Criciúma é filiado, será um dos vice-presidentes de Marco Polo Del Nero, o futuro presidente da CBF.
Aí em dou um Google e vejo que é verdade. Delfim de Pádua Peixoto Filho, presidente da Catarinense, será um dos vice-presidentes de Marco Polo.
Depois, quando o torcedor jura de pés juntos que o futebol é uma farsa, que os julgamentos são de cartas marcados, que os resultados são arranjados, bem como os campeões, quando o torcedor fala isso e eu me irrito por discordar, quando vejo um fato desses sou mandado à lona, inapelavelmente, o árbitro abre contagem, chega até dez e eu continuo caído, sem conseguir esboçar qualquer movimento para levantar-me do chão.  

sábado, 2 de agosto de 2014

Dez esperança

Tche! Ter que aturar esses candidatos chatos, repetitivos e mentirosos é um saco. Só com muita Luz para acertar o voto na urna alentada por bolsas, cargos e granas mil. Daqui a pouco começo a deletar essas baboseiras via face. Que me perdoe os amigos e não levem a questão para o lado pessoal. Nessa sopa de letrinhas (PT, PMDB e PSDB entre outros tantos) tem trocentas ideologias engalfinhas de acordo com interesses regionais e pessoais. Quem dá mais leva o cargo nem que para isso seja preciso criar uma nova secretaria ou ministério. Pessoas que a vida toda trilharam um mesmo partido, do nada aparecem sorridentes a bradar os novos arautos. Talvez a desesperança esteja mais próxima do que eu imagino mas vislumbro um novo 7X1 no campo governamental. Leis atropelam leis e o crime do colarinho branco virou status para benesses nunca antes imaginadas. É repugnante ver o usurpador acenar e levantar o braço num gesto triunfante diante de uma sociedade à cabestro. Milhões coados do suor alheio engordam contas e patrimônio familiares no embalo da globalização superfaturada. E a Justiça, cadê? Se qualquer processinho leva dois, três, dez anos para ter uma pseudo resolução. É três de outubro, vai ser difícil te encarar...

A contrarreforma do futebol brasileiro já começou

Postado por José Antonio Lima em 31/07/2014
Acabaram mais rápido do que surgiram as parcas esperanças que alguns tinham de o futebol brasileiro passar por algum tipo de reformulação. Bastaram 20 dias após o humilhante 7 a 1 para a CBF, os clubes e a TV Globo, emissora que detém os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, se mobilizarem (ou se esconderem) para deixar tudo como está: razoável para essas entidades, mas péssimo para torcedores, jogadores, árbitros e jornalistas.
A CBF agiu rápido e não deixou dúvidas sobre seu desprezo a respeito de todas as críticas feitas à seleção. Contratou Dunga, o homem que não convocou Paulo Henrique Ganso e Neymar em 2010, para comandar um projeto cujo objetivo anunciado é dar espaço para os jovens jogadores. Maior contra-senso, impossível.
No futebol de clubes, a incompetência provoca agonia. “Por erro da CBF, STJD tira título do Brasília“, diz a manchete da ESPN Brasil, que com simplicidade dá um tapa na cara do torcedor. É chocante, mas o sistema de registro da CBF continua não funcionando, mesmo depois do imbróglio envolvendo Portuguesa e Fluminense no ano passado. Estamos tão acostumados que não conseguimos mais nos surpreender em ver o STJD, que é um braço da CBF, mudar um resultado baseado em um erro da burocracia da própria confederação. Vamos nos surpreender, no entanto, se o mesmo critério for utilizado para punir o Botafogo, um clube do Rio de Janeiro.

Em São Paulo, o metrô está a serviço da TV Globo, em detrimento do torcedor. Nenhuma manchete levou este título, mas os fatos são cristalinos. Há anos o futebol brasileiro amarga o horário das 22h (que já foi 21h45), inexistente em países como Inglaterra, Alemanha, França e Itália, por conta da programação global. Os transtornos ocorridos no Itaquerão não foram nenhuma novidade, mas mobilizaram a diretoria do Corinthians. Como não há federação ou liga para proteger o interesse dos clubes e dos torcedores, o de jogar em um horário civilizado, o time alvinegro não procurou a Globo. Buscou o governo do Estado, que aceitou estender o funcionamento do metrô. Quem resumiu a história foi o corintiano que fez umapetição pública ao metrô. “Acho que não é o horário ideal. Mas a Globo paga (e muito) para os clubes, então, acho que esse é o lado mais difícil de mudar.” A emissora, dona do futebol brasileiro, segue impávida.

No front que parecia mais promissor, a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, os clubes procuram não deixar espaço para reformas. Estão tratando de esvaziar a LRFE e, como afirmou o Bom Senso F.C., ocultar sob a bandeira da reforma a transformação da legislação em mais um simples refinanciamento de suas dívidas, que provavelmente não serão pagas, como nunca foram.

Os donos do status quo não darão sossego ao futebol brasileiro. Eles precisam que o produto continue respirando por aparelhos para seguir sob seu domínio. A nós resta a resignação.
A presidente Dilma Rousseff e os presidentes dos clubes.
Mudar tudo para não mudar nada? (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)